Questões de Direito Civil - Aquisição da propriedade móvel

Limpar pesquisa

Configurar questões
Tamanho do Texto
Modo escuro

Questão: 1 de 17

60cb4c5b0905e9328af0dfb1

copy

Banca: NUCEPE

Órgão: Polícia Civil do Estado do Piauí

Cargo(s): Delegado de Polícia

Ano: 2014

Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das coisas > Propriedade > Aquisição da propriedade móvel

Quanto às formas de aquisição da propriedade móvel, julgue os itens.

I - A descoberta não é forma de aquisição da propriedade móvel.
II - A usucapião não é forma de aquisição de propriedade móvel.
III- A especificação é forma de aquisição originária de propriedade móvel.
IV- Tradição não é forma de aquisição de propriedade móvel.

Estão corretos os itens II e III.

Estão corretos os itens I e II, somente.

Apenas o item IV é falso.

Apenas o item I está correto.

Estão corretos os itens II e IV.

Questão: 2 de 17

63e23acadc6c081aba52fd1c

copy

Banca: CESPE / Cebraspe

Órgão: Polícia Civil do Estado da Paraíba

Cargo(s): Delegado

Ano: 2022

Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das coisas > Propriedade > Aquisição da propriedade móvel

Assinale a opção correspondente à modalidade de aquisição de propriedade móvel que ocorre quando indivíduo que, enquanto trabalhando em matéria-prima em parte alheia, acaba obtendo nova espécie, sendo desta considerado proprietário.

especificação

usucapião

achado do tesouro

confusão

ocupação

Questão: 3 de 17

6467822a3c52fd0cb07c9e54

copy

Banca: FGV

Órgão: Procuradoria Geral do Município de Niterói/RJ

Cargo(s): Procurador do Município

Ano: 2023

Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das coisas > Propriedade > Aquisição da propriedade móvel

Lafaiete foi curado de uma grave doença pelo renomado dr. Andrade. A cirurgia foi realizada de forma gratuita, no consultório particular do médico que atendia, por caridade, pessoas carentes.

Lafaiete, mesmo não podendo arcar com os elevadíssimos honorários do famoso médico, doou-lhe um carro popular, de valor ínfimo, que havia roubado há seis anos para empregar em sua atividade habitual de motorista de aplicativo.

Dr. Andrade aceitou o bem, ignorando seu histórico e, pouco tempo depois, foi interpelado pelo antigo dono do veículo que nunca esquecera o crime e, por coincidência, foi também se consultar com o médico.

Nesse caso, é correto afirmar que Lafaiete:

que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, mas não responderá pelo vício redibitório nem pela evicção, uma vez que o fato de se tratar de doação remuneratória não retira o caráter de liberalidade do contrato;

usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva; a par disto, não há por que falar em evicção ou no reconhecimento de vício redibitório (origem ilícita ) em contrato não oneroso;

que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e responderá tanto pela evicção quanto pelo vício redibitório (origem ilícita ), cabendo ao dr. Andrade optar pelo que lhe for mais vantajoso;

usucapiu o bem durante os anos em que o utilizou, de forma ostensiva, de modo que não há por que falar em evicção, apenas em vício redibitório (origem ilícita ) a justificar a devolução do veículo;

que houve a coisa de forma violenta, não poderia tê-la usucapido, e, embora não responda pela evicção em doação remuneratória, deverá aceitar a devolução do veículo pelo vício redibitório (origem ilícita ).

Questão: 4 de 17

64b7ee5a1556f4c17605b27a

copy

Banca: Instituto Mais

Órgão: Serviços Técnicos Gerais - Campinas

Cargo(s): Procurador

Ano: 2021

Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das coisas > Propriedade > Aquisição da propriedade móvel

Sobre o instituto da usucapião, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta.

Tanto a usucapião ordinária quanto a extraordinária dependem da comprovação da boa-fé inequívoca do possuidor.

É possível a usucapião de bem móvel proveniente de crime após cessada a clandestinidade ou a violência.

É vedado o reconhecimento da usucapião de bem imóvel quando a implementação do requisito temporal ocorrer somente no curso da demanda.

Obsta o pedido declaratório de usucapião especial urbana o fato de a área do imóvel ser inferior à correspondente ao "módulo urbano" (a área mínima a ser observada no parcelamento de solo urbano por determinação infraconstitucional).

Questão: 5 de 17

6512c2595e310057fb6e75c9

copy

Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça do Espírito Santo

Cargo(s): Juiz Substituto

Ano: 2023

Gabarito: Oficial

Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das coisas > Propriedade > Aquisição da propriedade móvel

Em 2006, João, por contrato de arrendamento mercantil, adquiriu um carro. Entretanto, pagou a primeira parcela, de um total de 24, e não efetuou mais nenhum pagamento. Como estava na posse do bem, continuou usufruindo dele e nunca foi incomodado pelo credor, seja administrativamente, seja judicialmente, mantendo-se, o arrendador, inerte. Em 2015, transferiu a posse do bem para Maria, que pagou à vista e passou a usufruir do bem nas mesmas condições que seu antecessor. Em 2021, Maria ajuizou demanda em desfavor do credor arrendador, requerendo o título de propriedade em razão da usucapião.

De acordo com o Código Civil e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, Maria:

não terá êxito, já que, de acordo com os fatos narrados, o prazo mínimo para usucapião seria de quinze anos, e o prazo que o bem restou em sua posse limita-se a seis anos;

não terá êxito, já que, no caso, a existência de contrato de arrendamento mercantil impede a aquisição pela usucapião, tendo em vista a precariedade da posse recebida e exercida, independentemente do prazo;

terá êxito, já que as parcelas não pagas do carro estariam prescritas, possibilitando o transcurso de prazo necessário para configurar a usucapião extraordinária;

não terá êxito, já que o prazo para reaver e/ou cobrar pelo bem é o prazo geral do Código Civil, ou seja, de dez anos. Além disso, sua posse não pode ser somada à de seu antecessor, pois não se trata de bem imóvel;

terá êxito, já que bastava estar na posse do bem por três anos para adquiri-lo por usucapião, independentemente da qualidade de sua posse.