Questões de Direito Processual Penal - Provas
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Questão: 56 de 156
533628
Banca: FGV
Órgão: TJ/BA
Cargo(s): Conciliador | Prova: TIPO 1- BRANCA
Ano: 2023
Gabarito: Oficial
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Provas
o Ministério Público e a defesa técnica, em alegações finais orais, terão o prazo de quinze minutos, prorrogáveis por mais dez minutos;
o juiz, finda a instrução processual, proferirá sentença oral, não podendo se estender por mais de trinta minutos;
o juiz iniciará a inquirição das testemunhas, passando a palavra, em seguida, à parte que as arrolou;
o juiz poderá indeferir as provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias;
o Ministério Público e a defesa técnica poderão arrolar, cada qual, cinco testemunhas.
Questão: 57 de 156
533631
Banca: FGV
Órgão: TJ/BA
Cargo(s): Conciliador | Prova: TIPO 1- BRANCA
Ano: 2023
Gabarito: Oficial
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Provas
poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando que a inobservância das normas legais sobre o reconhecimento de pessoas e coisas gera mera irregularidade;
poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando a observância das normas legais sobre o reconhecimento de pessoas e coisas;
não poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando que este é expressamente proscrito pela legislação processual;
não poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, porquanto este é mera etapa antecedente de um reconhecimento pessoal;
poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, desde que o reconhecimento fotográfico seja repetido em juízo.
Questão: 58 de 156
532739
Banca: VUNESP
Órgão: TJ/RJ
Cargo(s): Juiz de Direito | Versão: 3
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Provas
A ilicitude da prova pode ser relativizada e o elemento probatório admitido e valorado se a sua falta comprometer a busca da verdade real, tanto em prol da defesa quanto da acusação.
Poderá ser autorizada pelo juiz, de ofício, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos em infrações criminais cujas penas mínimas sejam superiores há 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.
A nulidade pela inversão da ordem das perguntas feitas às testemunhas, em audiência, será reconhecida se demonstrado prejuízo para a parte que a suscitou.
A desconfiança policial em relação à atitude do sujeito, que demonstra nervosismo perante a autoridade, bem como à sua aparência, poderá ensejar revista pessoal ou mesmo autorizar busca e apreensão, não se questionando da validade das provas encontradas.
Ainda que não haja autorização judicial, a autoridade policial, ao efetuar a prisão em flagrante, poderá acessar os dados de agendas, contatos, fotos, bem como o inteiro teor de mensagens de texto e áudios do celular do preso, mesmo que relacionada à esfera de sua intimidade.
Questão: 59 de 156
528023
Banca: FGV
Órgão: TRF - 1ª Região
Cargo(s): Juiz Federal | PROVA: TIPO 4 – AZUL
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Provas
o Código de Processo Penal brasileiro expressamente adotou o standard para além da dúvida razoável como requisito para a condenação;
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça já utilizou expressamente a teoria dos standards de prova, mesmo sem previsão expressa no ordenamento jurídico brasileiro;
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal adota a Inferência para Melhor Explicação (IME ) como standard para a condenação;
o standard de prova para além da dúvida razoável deve ser aplicado em todas as fases do procedimento, inclusive no recebimento da denúncia e na pronúncia no Tribunal do Júri;
é pacífico na jurisprudência e na doutrina que nos crimes em que existe dificuldade probatória deve ser rebaixado o standard de prova.
Questão: 60 de 156
528024
Banca: FGV
Órgão: TRF - 1ª Região
Cargo(s): Juiz Federal | PROVA: TIPO 4 – AZUL
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Provas
o Superior Tribunal de Justiça já considerou válida a utilização da geofencing como técnica de investigação criminal, com atingimento de dados telemáticos de pessoas não identificadas;
a Corte Europeia de Direitos Humanos já julgou válida a possibilidade de juízes robôs efetuarem julgamento de causas de menor complexidade;
não há riscos da predição de decisões judiciais por algoritmos, uma vez que não existe discriminação algorítmica;
a Corte Interamericana de Direitos Humanos já validou o reconhecimento facial em larga escala realizado por câmeras de alta precisão colocadas em vias públicas;
os princípios da legalidade digital e da ética digital reconhecem a inexistência de risco para o processo penal com a substituição do juiz humano por algoritmos.