e diversos resultados maternos e fetais adversos.

Diabetes preexistente dependente de insulina aumenta o risco de cetoacidose, pré-eclâmpsia, morte fetal e malformações fetais importantes.

A sífilis fetal intrauterina não é suficiente para causar morte fetal, mas causa malformações congênitas e deficiências graves.

A pielonefrite diminui o risco de ruptura prematura das membranas, trabalho de parto pré-termo e síndrome da angústia respiratória infantil.

O polidrâmnio pode ocasionar trabalho de parto pós-termo.

A questão aborda as complicações obstétricas e os impactos destas na saúde materna e fetal. Vamos analisar cada alternativa com base em evidências e diretrizes de saúde atuais.
 

Análise das Alternativas:
 

<ul>
<li>
Alternativa A: A gestante ter hipertensão arterial pode ocasionar um aumento do crescimento fetal e diversos resultados maternos e fetais adversos.
Comentário: Esta afirmação é incorreta. A hipertensão arterial na gravidez geralmente está associada a riscos de crescimento fetal restrito e não ao aumento do crescimento fetal. Isso ocorre devido ao comprometimento do fluxo sanguíneo uteroplacentário, o que pode afetar o aporte de nutrientes e oxigênio ao feto. (Fonte: Diretrizes da OMS).
</li>
 

<li>
Alternativa B: Diabetes preexistente dependente de insulina aumenta o risco de cetoacidose, pré-eclâmpsia, morte fetal e malformações fetais importantes.
Comentário: Esta afirmação é correta. O diabetes mal controlado pode levar a um ambiente metabólico que aumenta o risco de várias complicações, incluindo cetoacidose, um perigo imediato para a vida da mãe e do feto. A hiperglicemia durante a gestação está ligada ao aumento do risco de malformações congênitas, morte fetal e pré-eclâmpsia. Estudos relatam que um controle glicêmico adequado reduz significativamente esses riscos. (Fonte: American Diabetes Association)
</li>
 

<li>
Alternativa C: A sífilis fetal intrauterina não é suficiente para causar morte fetal, mas causa malformações congênitas e deficiências graves.
Comentário: Esta afirmação é incorreta. A sífilis fetal pode, de fato, resultar em morte fetal além de causar malformações congênitas e deficiências graves. A sífilis não tratada na gestante pode levar a complicações graves para o feto, incluindo a sífilis congênita que pode ser fatal. (Fonte: Centers for Disease Control and Prevention)
</li>
 

<li>
Alternativa D: A pielonefrite diminui o risco de ruptura prematura das membranas, trabalho de parto pré-termo e síndrome da angústia respiratória infantil.
Comentário: Esta afirmação é incorreta. A pielonefrite pode aumentar o risco de complicações obstétricas, incluindo a ruptura prematura das membranas e trabalho de parto pré-termo, devido a efeitos inflamatórios e infecciosos que podem desencadear tais eventos. (Fonte: American College of Obstetricians and Gynecologists)
</li>
 

<li>
Alternativa E: O polidrâmnio pode ocasionar trabalho de parto pós-termo.
Comentário: Esta afirmação é incorreta. O polidrâmnio, geralmente, está associado a um risco aumentado de parto prematuro e não de parto pós-termo. O excesso de líquido amniótico pode levar a complicações como ruptura prematura das membranas ou descolamento prematuro da placenta, que podem precipitar um parto prematuro. (Fonte: Merck Manuals)
</li>
 
</ul>

O fato da alternativa B ser a única corretamente apoiada pelas evidências e práticas atuais justifica sua seleção como resposta correta para a questão.
 
Gabarito: Letra B

 Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual.

 Malformações fetais ou arritmia fetal. 

Para responder essa questão adequadamente, é fundamental entender o que caracteriza um pré-natal de alto risco. O pré-natal de alto risco é destinado a gestantes com potencial para desenvolver problemas durante a gestação, que podem afetar a saúde da mãe e/ou do bebê. Entre os fatores que podem indicar a necessidade de um acompanhamento especializado estão condições médicas preexistentes, problemas ocorridos em gestações anteriores, ou complicações identificadas no início ou durante a gestação corrente. 

Alternativa A: Gemelaridade. A gemelaridade é considerada um fator de risco no pré-natal, pois gestações múltiplas geralmente têm maior possibilidade de complicações como parto pré-termo, hipertensão gestacional, e diabetes gestacional. Dessa forma, esse é um indicativo para acompanhamento no pré-natal de alto risco, validando a correção dessa alternativa como um fator de risco.

Alternativa B: Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual. Infecções adquiridas durante a gestação, como rubéola e citomegalovírus, são sérios fatores de risco que podem levar a malformações fetais, problemas no desenvolvimento fetal e parto prematuro. Esses fatores justificam um acompanhamento mais próximo no pré-natal de alto risco, confirmando essa alternativa como um fator de risco.

Alternativa C: Cirurgia uterina anterior. Embora uma cirurgia uterina anterior, como a miomectomia, possa necessitar de cuidados específicos durante a gestação, não é automaticamente classificada como um fator de encaminhamento para pré-natal de alto risco. Isso vai depender de outros fatores associados, como a presença de cicatrizes significativas que possam influenciar o parto ou a gestação em si. Portanto, esta alternativa é a única que não é considerada exclusivamente um fator de risco para o pré-natal de alto risco sem informações adicionais.

Alternativa D: Malformações fetais ou arritmia fetal. A presença de malformações fetais ou arritmias fetais frequentemente necessita de um acompanhamento mais especializado, o que indica encaminhamento para o pré-natal de alto risco. Tais condições podem requerer intervenções durante a gestação ou preparação especializada para o parto, validando esta alternativa como fator de risco.

 
Assim sendo, ao analisar cada uma das alternativas com base nas diretrizes para o acompanhamento do pré-natal de baixo e alto risco, observa-se que a alternativa correta, que não seria automaticamente considerada um fator de risco para encaminhamento ao pré-natal de alto risco, é a alternativa C.
 
Gabarito: Letra C

Questões de Enfermagem - Consulta de enfermagem no acompanhamento do Pré-natal de baixo risco - Enfermagem - Professor