iniciar reanimação com uma compressão torácica e,  após, solicitar o socorro médico.

assegurar profundidade da compressão torácica no  adulto, em cerca de 5 cm.

efetuar sequência de reanimação com abertura de  vias aéreas, 2 ventilações e 30 compressões.

manter frequência mínima de 80 compressões por  minuto.

aumentar as interrupções entre as compressões torácicas, em favor das ventilações e oxigenação.

As diretrizes da American Heart Association (AHA) de 2010 para a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e o atendimento cardiovascular de emergência indicam várias práticas essenciais para aumentar a eficácia da RCP em adultos. O foco em compressões torácicas de alta qualidade é um fator crucial nestas diretrizes, dado que a mecânica adequada das compressões pode significativamente influenciar as taxas de sobrevivência após uma parada cardíaca.

Alternativa A: Iniciar reanimação com uma compressão torácica e, após, solicitar o socorro médico.

Esta alternativa não é recomendável de acordo com as práticas usuais em RCP. É essencial primeiro verificar a cena e a segurança, determinar se o paciente é responsivo, e então chamar por socorro ou enviar alguém para chamar ajuda antes de iniciar as compressões torácicas, em vez de postergar esse aviso de emergência.

Alternativa B: Assegurar profundidade da compressão torácica no adulto, em cerca de 5 cm.

Esta alternativa está correta e está alinhada com as diretrizes da AHA de 2010, que recomendam compressões torácicas em adultos com profundidade de pelo menos 5 cm, mas não mais do que 6 cm, para maximizar a eficácia da RCP sem causar danos ao paciente.

Alternativa C: Efetuar sequência de reanimação com abertura de vias aéreas, 2 ventilações e 30 compressões.

Embora esta seja uma técnica clássica, as diretrizes mais recentes enfatizam as compressões contínuas como prioritárias em comparação com as ventilações. A técnica de 30 compressões seguidas por 2 ventilações ainda é utilizada, mas a ênfase deve estar nas compressões.

Alternativa D: Manter frequência mínima de 80 compressões por minuto.

As diretrizes da AHA adotam uma recomendação de realizar compressões torácicas a uma taxa de 100 a 120 compressões por minuto. Portanto, manter uma frequência de pelo menos 80 compressões por minuto está abaixo da recomendação, tornando esta alternativa incorreta.

Alternativa E: Aumentar as interrupções entre as compressões torácicas, em favor das ventilações e oxigenação.

Esta prática é contrária às recomendações atuais. A redução nas interrupções das compressões torácicas é fundamental para manter a perfusão coronariana e cerebral, sendo desaconselhável aumentar as interrupções para ventilação. A AHA recomenda minimizar ao máximo as interrupções.

Gabarito: Letra B

indicação prioritária desse procedimento em relação ao uso do desfibrilador.

prioridade da aplicação desse procedimento nos casos em que a PCR foi decorrente da taquicardia ventricular.

aplicação segura dessa técnica, quando não executada com força e pressão excessiva.

indicação prioritária desse procedimento em relação às manobras de ressuscitação (reanimação) cardiopulmonar (RCP).

Na abordagem da parada cardiorrespiratória (PCR) em ambiente extra-hospitalar, uma das técnicas passíveis de discussão é o uso do soco precordial. Entendendo os conceitos e recomendações atuais é crucial para a segurança e eficácia no atendimento a esses casos críticos.
 
O soco precordial é uma técnica de tentativa de reversão de ritmos cardíacos maléficos por meio de um golpe na região precordial do tórax. No entanto, seu uso é muito limitado e situacional. Segundo as Diretrizes da American Heart Association (AHA 2010), o emprego do soco precordial possui recomendações específicas.
 
Alternativa A: contraindicação do mesmo.
De acordo com a American Heart Association, o soco precordial é geralmente contraindicado em casos de PCR não presenciada em ambientes extra-hospitalares. A razão para isso é que seu sucesso é mais provável em arritmias cardíacas específicas imediatamente observadas, como em um ambiente hospitalar com monitoramento contínuo. Portanto, sua aplicabilidade em um ambiente extra-hospitalar, onde a PCR não foi imediatamente observada, é questionável devido à baixa probabilidade de eficácia e ao potencial para lesões adicionais.
 
Alternativa B: indicação prioritária desse procedimento em relação ao uso do desfibrilador.
Esta alternativa é incorreta. O uso do desfibrilador é a prioridade no tratamento das arritmias cardíacas que levam a PCR, como fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso, quando disponível. O soco precordial não é indicado prioritariamente sobre o uso de desfibriladores.
 
Alternativa C: prioridade da aplicação desse procedimento nos casos em que a PCR foi decorrente da taquicardia ventricular.
Não há prioridade na aplicação do soco precordial específicamente em PCRs decorrentes de taquicardia ventricular em ambientes extra-hospitalares quando não presenciadas. Como mencionado, a indicação primária seria mais aplicável em ambientes onde o evento é monitorado e imediatamente observado.
 
Alternativa D: aplicação segura dessa técnica, quando não executada com força e pressão excessiva.
Embora a técnica deva ser realizada com cautela para evitar danos como fraturas costais, seu uso em PCR não presenciada em ambientes extra-hospitalares é contraindicado independente da força aplicada.
 
Alternativa E: indicação prioritária desse procedimento em relação às manobras de ressuscitação (reanimação) cardiopulmonar (RCP).
Essa alternativa também é incorreta. A RCP é sempre prioritária em casos de PCR, especialmente na ausência de equipamentos avançados como desfibriladores, e não deve ser substituída ou adiada em favor do soco precordial, cujas indicações são muito específicas e limitadas.
 
Em resumo, o soco precordial não é recomendado como uma intervenção prioritária ou segura em casos de PCR não presenciada em ambientes extra-hospitalares, conforme destacam as diretrizes da AHA e o entendimento atual das práticas de ressuscitação. O procedimento possui eficácia questionável e potencial para lesões adicionais nessas circunstâncias. A alternativa correta, portanto, é a Alternativa A: contraindicação do mesmo.
Gabarito: Letra A

1 mg de atropina a cada 3 minutos; 15 mg de dobutamina em bolus; 3 mg adrenalina.

2 mg de adrenalina a cada 1 minuto; 2 mg de  atropina em bolus; 40 mg de adenosina.

1 mg de adrenalina a cada 3 a 5 minutos; 40 unidades de vasopressina; 300 mg de amiodarona em  bolus (1ª dose).

5 mg de adrenalina; 10 mg de vasopressina (1ª dose); 1 mg de atropina a cada 2 minutos.

2 mg de atropina; 20 mg de amiodarona (1ª dose); 100 mg de bicarbonato de sódio em bolus.

Análise da Questão:
A questão apresentada requer conhecimento atualizado das diretrizes da American Heart Association (AHA) para o manejo da parada cardiorrespiratória, especificamente na terapia medicamentosa para uso endovenoso. A abordagem correta pode variar consideravelmente dependendo da causa da parada cardiorrespiratória e a compreensão das recomendações atuais é crucial para garantir uma ressuscitação eficaz. 

Alternativa A: A recomendação de atropina aqui não está alinhada com as diretrizes atuais da AHA. Desde a atualização das diretrizes, o uso de atropina não é mais recomendado para a maioria dos casos de parada cardiorrespiratória, pois estudos não demonstraram benefício na sobrevida. A dobutamina em bolus não é um tratamento típico no contexto da parada cardiorrespiratória.

Alternativa B: A administração de 2 mg de adrenalina a cada 1 minuto conflita com as diretrizes atuais, que recomendam 1 mg de adrenalina a cada 3 a 5 minutos. Atropina em bolus de 2 mg também não é recomendada, e o uso de adenosina não é indicado para a gestão da parada cardiorrespiratória.

Alternativa C: Esta alternativa está alinhada com as diretrizes da AHA. 1 mg de adrenalina a cada 3 a 5 minutos é uma recomendação padrão durante a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), 40 unidades de vasopressina podem substituir a primeira ou segunda dose de adrenalina se necessário, e a dose de 300 mg de amiodarona como bolus inicial após a terceira descarga elétrica é uma prática aceitável conforme os protocolos.

Alternativa D: 5 mg de adrenalina é uma dose excessiva pelas diretrizes da AHA, e 10 mg de vasopressina em dosagem única é inconsistente com as recomendações de 40 unidades para uso durante a RCP. A administração de atropina aqui também é inapropriada conforme as diretrizes recentes.

Alternativa E: A atropina em 2 mg não é recomendada nas diretrizes da AHA para parada cardiorrespiratória, e 20 mg de amiodarona é uma dose incorreta, visto que a dose inicial recomendada é 300 mg. Adicionalmente, o uso de 100 mg de bicarbonato de sódio é geralmente reservado para casos especiais como hipercalemia ou acidose metabólica diagnosticada, e não como tratamento de rotina.

Gabarito: Letra C
 
É fundamental que os profissionais de enfermagem mantenham suas habilidades e conhecimentos atualizados com as diretrizes internacionais que são constantemente revisadas, garantindo assim a eficácia das intervenções em situações críticas como a parada cardiorrespiratória. A escolha precisa dos medicamentos e suas respectivas dosagens durante a ressuscitação cardiopulmonar pode influenciar significativamente os resultados clínicos do paciente.

Questões de Enfermagem - Atendimento na parada cardiorrespiratória