garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, na estabilização de pacientes  críticos ou graves, e eventual encaminhamento à  rede de atenção à saúde pela central de regulação  das urgências.

realizar o atendimento domiciliar para estabilização  em situações emergenciais de risco de populações  com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de  difícil acesso.

limitar o acesso, o fortalecimento do vínculo e a responsabilização, no primeiro cuidado, para estabilização das urgências e emergências.

realizar o atendimento precoce em via pública da  vítima com agravo à saúde, garantindo o transporte  adequado ao serviço de saúde para estabilização.

desenvolver atendimento integrado com diferentes  nações em situações de estabilização de catástrofes.

A Portaria nº 1600/11, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde, tem como um dos seus componentes a Sala de Estabilização. Este componente é vital no contexto do atendimento de emergência, pois atua como um ponto crítico na cadeia de atendimento médico emergencial. 
As Salas de Estabilização são uma estrutura organizacional projetada para prestar assistência de emergência preliminar, com o objetivo de estabilizar pacientes em estados críticos ou graves, antes de eles serem transferidos para um serviço mais especializado, se necessário. Isso é crucial para garantir a continuidade do cuidado e aumentar as chances de recuperação do paciente. 
Analisando cada alternativa dentro do contexto da Portaria mencionada:

Alternativa A: Gira em torno de garantir a assistência 24 horas, sendo vinculada a um equipamento de saúde, com a função principal de estabilizar pacientes críticos ou graves, além de coordenar o eventual encaminhamento à rede de atenção à saúde através da central de regulação das urgências. Esta é precisamente a definição e a função desempenhada pela Sala de Estabilização conforme a política nacional estabelecida pela Portaria no 1600/11.

Alternativa B: Esta alternativa descreve um cenário que se assemelha mais a serviços de atendimento móvel de emergência, como o SAMU, que realiza atendimentos in loco, incluindo domicídios ou em locais de difícil acesso. Portanto, não corresponde ao escopo de atuação das Salas de Estabilização.

Alternativa C: Fala em limitar o acesso e fortalecer o vínculo e a responsabilização no primeiro cuidado, o que não se enquadra na descrição ou nas diretrizes de uma Sala de Estabilização, cujo principal foco é a estabilização de pacientes graves, sem restrição ou limitação de acesso.

Alternativa D: Relata sobre o atendimento precoce em via pública, o que está mais relacionado ao papel do atendimento pré-hospitalar móvel, como ambulâncias e equipes de socorristas, e não dentro de uma estrutura fixa como a Sala de Estabilização.

Alternativa E: Menciona o desenvolvimento de atendimento integrado com diferentes nações em situações de estabilização de catástrofes, o que não está relacionado diretamente com as funções ou o objetivo das Salas de Estabilização conforme definido pela Portaria no 1600/11.

Dessa maneira, é evidente que a única alternativa que descreve corretamente a função das Salas de Estabilização conforme a Portaria no 1600/11 é a Alternativa A. Este ponto de atendimento é essencial no sistema de urgência, focado na estabilização inicial dos pacientes mais graves, garantindo um primeiro atendimento vital até que a situação do paciente seja suficientemente segura para um transporte ou transferência mais adequada.

Gabarito: Letra A

Questões de Enfermagem - Estrutura organizacional do serviço de emergência hospitalar e pré-hospitalar - Médio