O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida amplamente utilizada para avaliar o status de peso em relação à altura de um indivíduo. Para calcular o IMC, divide-se o peso do indivíduo em quilogramas pelo quadrado de sua altura em metros. A fórmula é:
IMC = Peso (kg) / (Altura (m) x Altura (m))

Neste caso específico, os dados fornecidos são:
Peso = 98 kg
Altura = 180 cm (equivalentes a 1,8 m)

Vamos calcular o IMC:
IMC = 98 / (1.8 x 1.8) = 98 / 3.24 = 30.2

O valor do IMC calculado é 30.2, o que nos leva à interpretação de acordo com as categorias estabelecidas para adulto pelas organizações de saúde:
<ul>
<li>Menor que 18,5: Baixo peso</li>
<li>18,5 a 24,9: Peso normal</li>
<li>25 a 29,9: Sobrepeso</li>
<li>30 ou mais: Obesidade</li>
</ul>

Com um IMC de 30.2, o paciente A.G está classificado na categoria de obesidade.

Alternativa A: Errada. O cálculo do IMC neste caso resulta em 30.2 e não 18.3. Além disso, 18.3 se enquadraria em desnutrição ou baixo peso.

Alternativa B: Errada. Além do cálculo ser incorreto, o valor 18.3 significaria baixo peso e não peso normal.

Alternativa C: Correta. O IMC calculado é 30.2, que é interpretado como obesidade, de acordo com as categorias padrão para adultos.

Alternativa D: Errada. Embora o IMC seja 30.2, a interpretação correta para este valor é obesidade, e não sobrepeso.

Alternativa E: Errada. O valor de 54.4 não apenas é extremamente alto e inadequado com os dados fornecidos, mas a classificação estaria também incorreta, pois representaria, ainda sim, obesidade (e não uma nova categoria).

Portanto, ao considerar as instruções de cálculo do IMC e as categorias de interpretação de seus valores, a alternativa C é definitivamente a resposta correta.
Gabarito: Letra C

A.G, 55 anos, branco, masculino, advogado, compareceu ao 
ambulatório da empresa para consulta de enfermagem. Ao analisar 
seu prontuário a enfermeira do trabalho verificou que o funcionário 
relatava ser ex-tabagista há dois anos, apresentava hipertensão há 
três anos e no último ano tornara-se diabético. Ao exame físico 
apresentava pulso = 82 btm/min, respiração = 20 mov/min, 
PA = 138 X 100 mmHg, Peso = 98 Kg, altura = 180 cm e 
circunferência abdominal = 102 cm. A ausculta e palpação não 
evidenciaram alterações. Os exames complementares realizados 
há 1 mês mostravam: glicemia de jejum = 118 mg/dL; 
hemoglobina glicada = 7,4% ; LDL - colesterol = 160mg/dL; 
HDL - colesterol = 44 mg/dL, bioquímica do sangue e hemograma 
sem alterações. Durante o atendimento a enfermeira observou que 
o trabalhador se mostrava ansioso em busca de orientações sobre 
os cuidados que deveria adotar em relação ao diabetes.

IMC=21,3 kg/m²; desnutrição.

Para resolver esta questão, é necessário calcular primeiramente o índice de massa corporal (IMC) do indivíduo, e a seguir analisar seu significado de acordo com as escalas padronizadas.

 

O IMC é calculado usando a fórmula:

IMC = peso (kg) / (altura (m) x altura (m))

 

No caso de N.D., seu peso é de 80.000 g, que corresponde a 80 kg (já que 1 kg = 1.000 g). Sua altura é dada como 170 cm, o equivalente a 1,7 metros. Portanto, o cálculo do IMC seria:

IMC = 80 kg / (1,7 m x 1,7 m) = 80 / 2,89 ≈ 27,68 kg/m²

 

Interpretando o resultado no contexto de categorização de peso segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras autoridades de saúde:

<ul>
 <li>Menos de 18,5 kg/m² é considerado desnutrição ou abaixo do peso.</li>
 <li>18,5 a 24,9 kg/m² é considerado um peso normal ou adequado.</li>
 <li>25 a 29,9 kg/m² é considerado sobrepeso.</li>
 <li>30 kg/m² ou mais é considerado obesidade.</li>
</ul>

 

Agora, vamos analisar cada uma das alternativas dadas à luz dos cálculos e padrões mencionados:

Alternativa A: IMC=21,3 kg/m²; desnutrição. Incorreta pois o IMC calculado foi 27,7 kg/m², e 21,3 kg/m² seria classificado como normal, não desnutrição.

Alternativa B: IMC=21,3 kg/m²; adequado. Incorreta novamente pelo motivo do valor do IMC calculado ser 27,7 kg/m² e não 21,3 kg/m².

Alternativa C: IMC=27,7 kg/m²; adequado. Incorreta porque, embora o IMC calculado seja corretamente 27,7 kg/m², este valor não é classificado como "adequado" mas sim como "sobrepeso".

Alternativa D: IMC=27,7 kg/m²; sobrepeso. Correta, pois o IMC calculado é 27,7 kg/m² e, de acordo com a escala de classificação de pesos, este valor é categorizado como "sobrepeso".

Alternativa E: IMC=37,6 kg/m²; sobrepeso. Incorreta tanto nos valores numéricos quanto na interpretação, já que 37,6 kg/m² seria classificado como "obesidade" e não meramente "sobrepeso".

Gabarito: Letra D

 
É essencial para profissionais de saúde compreender e saber calcular o IMC, pois é uma medida fundamental para avaliar riscos associados a condições de saúde vinculadas ao peso. Esta compreensão permite intervenções mais precisas e adequadas à promoção da saúde e prevenção de doenças.

antropométrica (IMC = Índice de Massa Corporal e CA = Circunferência Abdominal).

tomográfica (pesquisa do diâmetro arterial) solicitado pelo médico.

circulatória por meio do doppler arterial.

O enunciado destaca a importância da avaliação nutricional no contexto da consulta médica e de enfermagem na Atenção Básica, especialmente em situações de Pressão Arterial (PA) limítrofe ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A avaliação antropométrica, incluindo o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência Abdominal (CA), é uma componente fundamental nesse processo, visto que ambos os parâmetros oferecem referências críticas para o manejo da saúde do paciente e para intervenções dietéticas personalizadas.
 

A resposta correta é a alternativa C, que menciona a "avaliação antropométrica (IMC = Índice de Massa Corporal e CA = Circunferência Abdominal)". Vamos analisar por que esta opção é correta e as demais não são adequadas:
 

<ul>
<li>Alternativa A: Avaliação de Fagestrom.
Esta avaliação é usada para quantificar o grau de dependência da nicotina. Embora seja relevante em contextos específicos, especialmente em programas de cessação de fumo, não tem relação direta com a abordagem nutricional em pacientes com PA limítrofe ou HAS.</li>
 

<li>Alternativa B: Avaliação do clearence de creatinina.
Essa medida é utilizada para estimar a taxa de filtração glomerular, indicativa da função renal. Apesar de relevante para a compreensão geral do estado de saúde, não está especificamente indicada no fluxograma para abordagem nutricional em consultas de enfermagem para PA limítrofe ou HAS mencionadas no enunciado.</li>
 

<li>Alternativa C: Avaliação antropométrica (IMC = Índice de Massa Corporal e CA = Circunferência Abdominal).
Esta é a alternativa correta, conforme mencionado. O IMC e a CA são medidas antropométricas vitais para avaliar a situação nutricional e o risco associado de condições como HAS. A obesidade e a distribuição de gordura corporal, indicada pela CA, estão diretamente relacionadas com o risco de desenvolver hipertensão, fazendo desta avaliação uma prática recomendada em diretrizes de saúde, como as do Ministério da Saúde.</li>
 

<li>Alternativa D: Avaliação tomográfica (pesquisa do diâmetro arterial) solicitado pelo médico.
Embora a avaliação tomográfica possa ser importante em circunstâncias específicas para avaliar alterações vasculares, não é uma prática rotineira em consultas de enfermagem na Atenção Básica relacionadas à abordagem nutricional para HAS ou PA limítrofe.</li>
 

<li>Alternativa E: Avaliação circulatória por meio do doppler arterial.
O uso do doppler arterial é uma técnica diagnóstica que pode ser utilizada para avaliar a circulação arterial e identificar obstruções, mas não é parte da avaliação nutricional típica em pacientes com HAS ou PA limítrofe na Atenção Básica.</li>
</ul>
 

Além disso, a estratégia de avaliação do IMC e da CA está em conformidade com as práticas de saúde pública visando à prevenção e ao controle de doenças crônicas, como a hipertensão, que são amparadas por políticas de saúde no Brasil, incluindo os protocolos do Ministério da Saúde.
 

Gabarito: Letra C

O enunciado destaca a importância da avaliação nutricional no contexto da consulta médica e de enfermagem na Atenção Básica, especialmente em situações de Pressão Arterial (PA) limítrofe ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A avaliação antropométrica, incluindo o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência Abdominal (CA), é uma componente fundamental nesse processo, visto que ambos os parâmetros oferecem referências críticas para o manejo da saúde do paciente e para intervenções dietéticas personalizadas.
 

A resposta correta é a alternativa C, que menciona a "avaliação antropométrica (IMC = Índice de Massa Corporal e CA = Circunferência Abdominal)". Vamos analisar por que esta opção é correta e as demais não são adequadas:
 

<ul>
<li>Alternativa A: Avaliação de Fageström.
Esta avaliação é usada para quantificar o grau de dependência da nicotina. Embora seja relevante em contextos específicos, especialmente em programas de cessação de fumo, não tem relação direta com a abordagem nutricional em pacientes com PA limítrofe ou HAS.</li>
 

<li>Alternativa B: Avaliação do clearence de creatinina.
Essa medida é utilizada para estimar a taxa de filtração glomerular, indicativa da função renal. Apesar de relevante para a compreensão geral do estado de saúde, não está especificamente indicada no fluxograma para abordagem nutricional em consultas de enfermagem para PA limítrofe ou HAS mencionadas no enunciado.</li>
 

<li>Alternativa C: Avaliação antropométrica (IMC = Índice de Massa Corporal e CA = Circunferência Abdominal).
Esta é a alternativa correta, conforme mencionado. O IMC e a CA são medidas antropométricas vitais para avaliar a situação nutricional e o risco associado de condições como HAS. A obesidade e a distribuição de gordura corporal, indicada pela CA, estão diretamente relacionadas com o risco de desenvolver hipertensão, fazendo desta avaliação uma prática recomendada em diretrizes de saúde, como as do Ministério da Saúde.</li>
 

<li>Alternativa D: Avaliação tomográfica (pesquisa do diâmetro arterial) solicitado pelo médico.
Embora a avaliação tomográfica possa ser importante em circunstâncias específicas para avaliar alterações vasculares, não é uma prática rotineira em consultas de enfermagem na Atenção Básica relacionadas à abordagem nutricional para HAS ou PA limítrofe.</li>
 

<li>Alternativa E: Avaliação circulatória por meio do doppler arterial.
O uso do doppler arterial é uma técnica diagnóstica que pode ser utilizada para avaliar a circulação arterial e identificar obstruções, mas não é parte da avaliação nutricional típica em pacientes com HAS ou PA limítrofe na Atenção Básica.</li>
</ul>
 

Além disso, a estratégia de avaliação do IMC e da CA está em conformidade com as práticas de saúde pública visando à prevenção e ao controle de doenças crônicas, como a hipertensão, que são amparadas por políticas de saúde no Brasil, incluindo os protocolos do Ministério da Saúde.
 

Gabarito: Letra C

a medida da circunferência tóraco-abdominal.

a medida do perímetro da panturrilha esquerda.

Gabarito: Letra D

Na avaliação do estado de saúde do idoso, a antropometria desempenha um papel crucial por ser uma ferramenta simples e eficaz para monitorar a saúde muscular e a nutrição. Analisando criteriosamente cada alternativa em relação à questão proposta, que busca identificar um indicador sensível de alterações musculares no idoso, chegamos à alternativa correta: D) a medida do perímetro da panturrilha esquerda. Vamos analisar cada opção mais detalhadamente:

a) a altura do perímetro cefálico. 
ERRADO. A medição do perímetro cefálico em adultos, incluindo idosos, não é considerada um indicador de alterações musculares. Essa medida é comumente utilizada em pediatria para o monitoramento do crescimento craniano.

b) a medida da circunferência tóraco-abdominal. 
ERRADO. A circunferência tóraco-abdominal é utilizada para avaliação de obesidade e riscos associados a outras condições de saúde, como problemas cardiovasculares, mas não está diretamente relacionada à avaliação específica de alterações musculares no idoso.

c) o índice de glicemia capilar. 
ERRADO. O índice de glicemia capilar é uma medida essencial para o acompanhamento de idosos diabéticos ou no diagnóstico de diabetes. No entanto, não é um indicador direto de alterações musculares, embora haja relações indiretas entre controle glicêmico e saúde muscular, especialmente em casos de doenças crônicas.

d) a medida do perímetro da panturrilha esquerda. 
CORRETO. Esta medição é reconhecida como um bom indicador de alterações musculares em idosos, principalmente devido à sua associação com as reservas musculares e a força física. Uma panturrilha com perímetro reduzido pode indicar sarcopenia, uma perda de massa muscular que afeta muitos idosos. Este dado é confirmado através de fontes confiáveis como o "Manual para Utilização da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (2018)" e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

e) o percentual de gordura ideal. 
ERRADO. Embora o controle do percentual de gordura seja importante para a avaliação do estado nutricional, ele não serve como um indicador específico de alterações musculares, focando mais nas reservas de gordura corporal que podem ou não influenciar diretamente a condição muscular do idoso.

Em suma, a medida do perímetro da panturrilha esquerda se destaca como um indicador antropométrico específico para avaliar alterações na musculatura dos idosos, sendo uma ferramenta valiosa para a detecção precoce de sarcopenia e outras condições que afetam direta ou indiretamente a mobilidade e qualidade de vida dessa população. A fundamentação legal e prática para essa medida pode ser encontrada em literatura especializada e nos guias das grandes organizações de saúde.

Gabarito: Letra D

o desempenho das atividades de vida diária.

A verificação e anotação dos dados antropométricos de um paciente são importantes práticas na área da saúde, especialmente para enfermeiros e técnicos de enfermagem. Tais dados incluem, mas não se limitam, a medidas de peso, altura, circunferências corporais e dobras cutâneas, sendo elementos fundamentais na avaliação do estado nutricional dos indivíduos.
 
As medições antropométricas são essenciais para monitorar o estado nutricional ao longo do tempo, podendo identificar riscos de subnutrição ou sobrenutrição, além de ajudar no diagnóstico de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão.
 
Análise das Alternativas:
 
Alternativa A: a capacidade cognitiva. As medidas antropométricas não estão diretamente relacionadas à capacidade cognitiva. Embora o estado nutricional possa influenciar o funcionamento cognitivo, as medidas em si não fornecem dados específicos sobre capacidade cognitiva. Logo, essa alternativa é incorreta.
 
Alternativa B: o nível de consciência. O nível de consciência é geralmente avaliado por meio de escalas específicas como a Escala de Coma de Glasgow, e não através de medidas antropométricas. Portanto, esta alternativa é incorreta.
 
Alternativa C: o desempenho das atividades de vida diária. Embora o estado nutricional possa impactar o desempenho das atividades diárias, as medidas antropométricas por si só não são utilizadas para avaliar diretamente esse aspecto. Assim, esta alternativa é incorreta.
 
Alternativa D: a motricidade. A motricidade envolve aspectos de movimento corporal e coordenação, geralmente avaliados por testes específicos de função motora e não por antropometria. Logo, esta opção é incorreta.
 
Alternativa E: o estado nutricional. Esta é a alternativa correta. As medidas antropométricas são fundamentalmente utilizadas para avaliar o estado nutricional. Elas permitem identificar desvios como desnutrição ou obesidade e contribuem para o planejamento de intervenções nutricionais adequadas. Conforme descrito na prática de enfermagem, o monitoramento contínuo do estado nutricional através da antropometria é essencial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
 
O uso correto dessas medidas e o entendimento de seus resultados permitem aos profissionais de saúde, especialmente aos envolvidos na enfermagem, desenvolver um plano de cuidados mais direcionado e eficaz, melhorando assim a qualidade da assistência ao paciente.
 
Gabarito: Letra E

Questões de Enfermagem - Medidas antropométricas