O enunciado da questão pede que identifiquemos qual tipo de cirurgia deve ser realizada em primeiro lugar considerando sua urgência ou prioridade. Isso envolve entender as diferentes classificações de cirurgias e em que condições cada uma é indicada.

Vejamos cada uma das alternativas dadas e discutamos suas características e aplicações no contexto da prática médica e de enfermagem:

<ul>
 <li>Necessária: Este tipo de cirurgia é realizada quando há uma condição que exige intervenção cirúrgica para prevenir o desenvolvimento de complicações mais graves. Embora seja importante, não tem a imediatidade de uma cirurgia emergencial.</li>
 <li>Eletiva: Uma cirurgia eletiva é planejada com antecedência, não sendo emergencial ou urgente por natureza. Ela é programada para tratar uma condição não ameaçadora à vida no imediato, mas que necessita de correção para melhorar a qualidade de vida do paciente ou prevenir problemas futuros.</li>
 <li>Urgente: A cirurgia urgente, apesar de necessitar de uma intervenção rápida, permite uma pequena janela de tempo para preparo, diferente das emergenciais. Ela é necessária para tratar de um problema sério que tem potencial de se tornar uma emergência se não tratado em breve.</li>
 <li>Emergencial: Esta é a categoria de cirurgia que deve ser realizada imediatamente para preservar a vida, um órgão ou a função de um órgão. Os pacientes que necessitam desse tipo de cirurgia estão frequentemente em condições críticas, e qualquer atraso pode resultar em desfechos fatais ou extremamente graves.</li>
</ul>

Com base nessa diferenciação, a opção correta é a Letra D: Emergencial. Cirurgias emergenciais são aquelas que não podem esperar e têm prioridade sobre todos os outros tipos de procedimentos cirúrgicos, porque o atraso na intervenção pode resultar em dano irreversível ou morte do paciente.

Esta priorização está em conformidade com as diretrizes médicas e práticas de saúde que enfatizam a importância de responder rapidamente a condições que comprometem imediatamente a vida ou a função vital dos indivíduos. A capacidade de identificar corretamente essas situações e classificar as cirurgias adequadamente é crucial para o manejo efetivo de recursos médicos e para a otimização de resultados clínicos.

As outras alternativas, embora importantes em suas respectivas necessidades, não representam a prioridade absoluta que uma situação emergencial exige. A compreensão dessa hierarquia de necessidades é fundamental para profissionais da saúde que atuam em ambientes de alta tensão como os de emergência e cirurgia.

Gabarito: Letra D

aspirar o humor vítreo e o aquoso e preencher os espaços com solução hialina.

fragmentar a retina e aspirar os fragmentos com aparelho ultrassom.

implantar a lente intraocular artificial.

estabilizar a pressão intraocular para 15 a 20 mmHg.

Para compreender e responder corretamente à questão relacionada aos procedimentos cirúrgicos para correção de catarata, é essencial ter uma noção clara sobre o que é a catarata e qual o procedimento padrão adotado para seu tratamento. A catarata é uma opacidade do cristalino (lente natural do olho) que pode levar à diminuição da visão. O tratamento da catarata é predominantemente cirúrgico e envolve a remoção do cristalino opacificado e, na maioria dos casos, a substituição por uma lente intraocular artificial, o que restaura a visão. 

O Ministério da Saúde, através de suas diretrizes e recomendações, alinha-se com práticas baseadas em evidências internacionais para o tratamento da catarata. A cirurgia é radialmente padronizada para assegurar a recuperação visual do paciente. 

Vamos analisar cada uma das alternativas fornecidas pela questão com base nos protocolos e práticas recomendadas para o tratamento cirúrgico da catarata: 

Alternativa A: "aspirar o humor vítreo e o aquoso e preencher os espaços com solução hialina". Essa descrição não condiz com a cirurgia de catarata. Na cirurgia de catarata, o foco é a substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular artificial e não há aspiração do humor vítreo ou aquoso para substituição por solução hialina.

Alternativa B: "fragmentar a retina e aspirar os fragmentos com aparelho ultrassom". Esta descrição é incorreta, pois não se trata de fragmentar a retina em uma cirurgia de catarata. O procedimento detalhado nesta alternativa se confunde mais com a descrição de procedimentos que poderiam ser associados à retina, não ao cristalino.

Alternativa C: "implantar a lente intraocular artificial". Esta é a descrição precisa do procedimento cirúrgico para a correção de catarata. A cirurgia envolve a remoção do cristalino opaco e implantação de uma lente intraocular para restaurar a visão.

Alternativa D: "aumentar a pressão intraocular". Isso é algo que se evita em qualquer procedimento ocular, pois o aumento da pressão intraocular pode levar a condições como o glaucoma, que é prejudicial à visão.

Alternativa E: "estabilizar a pressão intraocular para 15 a 20 mmHg". Este é um elemento importante no tratamento e monitoramento de condições como o glaucoma, não sendo uma descrição de uma cirurgia de catarata. Embora a pressão intraocular seja monitorada, o foco da cirurgia de catarata é a substituição do cristalino.

Assim, fica claro que a alternativa correta para a descrição do procedimento de cirurgia de catarata é a Alternativa C, que explicita a "implantação da lente intraocular artificial" após a remoção do cristalino opaco.

Gabarito: Letra C

A compreensão correta das terminologias utilizadas na área da saúde é fundamental, não apenas para a comunicação eficaz entre os profissionais, mas também para garantir o entendimento adequado dos procedimentos e tratamentos aos pacientes. No caso da terminologia cirúrgica, o entendimento de prefixos e sufixos adquire uma importância ainda maior, pois pode definir o tipo de procedimento a ser realizado.

Como apontado no enunciado, na gramática, um prefixo é um afixo que se coloca antes do radical de uma palavra, enquanto um sufixo se adiciona ao final de um radical. Essa regra também é válida na formação de palavras na área da saúde, incluindo a terminologia médica e cirúrgica.

No entanto, a afirmação da questão sugere que o sufixo “-rafia” significa fixação, o que, de acordo com as convenções da nomenclatura médica, não é preciso. O sufixo “-rafia” é geralmente usado para indicar um procedimento de sutura ou reparo. Um exemplo comum seria a "tenorrafia", que se refere ao procedimento de sutura em um tendão.

 

Alternativa C: Certo Esta alternativa é incorreta porque identifica erradamente o significado do sufixo "-rafia". Como explicado, "-rafia" está mais corretamente associado a sutura ou reparo, e não simplesmente a 'fixação'.

Alternativa E: Errado Esta alternativa é correta, pois reconhece que o sufixo "-rafia" não significa fixação, mas sim sutura ou reparo de algo. A essencialidade de entender esses termos com precisão está diretamente ligada à capacidade de realizar procedimentos corretos e comunicar efetivamente no contexto cirúrgico e médico.

Gabarito: Letra E

É crucial para profissionais de enfermagem entender corretamente a terminologia médica para que possam executar suas funções efetivamente e colaborar de forma competente com a equipe multidisciplinar de saúde. A precisão na comunicação evita erros de interpretação que poderiam levar a erros médicos. Assim, o conhecimento e a clareza no uso de termos técnicos é fundamental para a segurança e eficácia do cuidado ao paciente.

Por fim, é sempre recomendável que os profissionais de enfermagem continuem a se atualizar quanto às terminologias e práticas correntes na área médica, garantindo assim a qualidade e a segurança das intervenções clínicas e cirúrgicas realizadas.

De acordo com a gramática, o prefixo é um afixo adicionado antes de um radical e o sufixo é adicionado ao final de um radical. Na terminologia técnica da área da saúde, o sufixo “rafia”, ao fim da palavra, significa fixação.


Julgue o item a seguir, relativo às atribuições e aos cuidados que competem à enfermagem.


Na programação cirúrgica, a correta compreensão dos termos relativos a procedimentos é crucial para a segurança do paciente e para a eficácia do atendimento. O procedimento de ooforectomia é um exemplo em que a terminologia específica denota exatamente o que está sendo tratado.

 

O termo "ooforectomia" origina-se do grego onde "oophoros" significa ovário e "ectomia" significa remoção. Portanto, ooforectomia refere-se à remoção cirúrgica dos ovários. Quando o termo é precedido por "bilateral", indica que ambos os ovários são removidos.

 

Este procedimento é comumente realizado em situações onde há a necessidade de reduzir os níveis de estrogênio no corpo, que pode ser necessário em casos de câncer de mama ou de ovário, ou em situações em que os ovários estão comprometidos por cistos ou outras condições patológicas. A decisão por realizar uma ooforectomia bilateral deve considerar os impactos significativos que pode ter na paciente, incluindo a menopausa precoce e os riscos associados a ela.

 

Alternativa A: A túnica vaginal é uma camada de tecido que cobre os testículos, não tendo relação com a ooforectomia, que é a remoção dos ovários. Portanto, a alternativa A está incorreta.

Alternativa B: Conforme discutido, a ooforectomia bilateral refere-se precisamente à retirada dos ovários. Esta é a alternativa correta e concisa descrita pelo termo.

Alternativa C: Os testículos são os órgãos reprodutores masculinos, logo, a remoção dos testículos é denominada orquiectomia e não tem nenhuma relação com a ooforectomia. A alternativa C está incorreta.

Alternativa D: As tubas uterinas, anteriormente chamadas de trompas de Falópio, quando removidas, o procedimento é conhecido como salpingectomia. Esta opção também não descreve a ooforectomia. Portanto, a alternativa D é incorreta.

Alternativa E: Os miomas uterinos são tumores benignos que se formam no tecido muscular do útero e sua remoção é conhecida como miomectomia. Esta descrição não se aplica à ooforectomia. Portanto, a alternativa E é incorreta.

Gabarito: Letra B

Em resumo, a terminologia cirúrgica precisa ser bem compreendida para garantir que os procedimentos sejam corretamente identificados e realizados. No caso da ooforectomia bilateral, trata-se da retirada dos ovários, sendo a alternativa B a correta.

Na questão proposta pelo Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), é abordado o tema de nomenclatura cirúrgica especificamente relacionado aos tipos de ostomias, que são procedimentos cirúrgicos para criar uma abertura no corpo para a eliminação de dejetos. A identificação correta do tipo de ostomia baseia-se no local anatômico onde é realizada. 

 

Enunciado: A realização da cirurgia para confecção de uma ostomia no íleo é chamada de: 

 

Neste caso, o conhecimento sobre a anatomia e as funções específicas dos órgãos envolvidos é crucial para entender a terminologia associada às diversas ostomias. As ostomias podem ser classificadas de acordo com a parte do trato gastrointestinal ou urinário que é exteriorizada.

 

Analisemos as alternativas detalhadamente: 

Alternativa A: colostomia - Refere-se à abertura no cólon (intestino grosso) para permitir a saída de fezes. Este não é o procedimento realizado no íleo, que parte do intestino delgado. Portanto, essa alternativa é incorreta.

Alternativa B: ileostomia - Este procedimento envolve a criação de uma abertura no íleo, a última parte do intestino delgado, para a saída de conteúdo intestinal. Esta descrição corresponde exatamente ao procedimento mencionado no enunciado, tornando esta alternativa a correta.

Alternativa C: transversostomia - A transversostomia é uma ostomia que é feita no intestino grosso, mais especificamente no colón transverso. Esta, portanto, não corresponde à descrição do íleo e é uma alternativa incorreta.

Alternativa D: nefrostomia - É um tipo de ostomia que envolve o rim, especificamente para drenar a urina diretamente do rim para fora do corpo. Não está relacionada com o trato gastrointestinal, sendo também uma alternativa incorreta para a questão.

Alternativa E: traqueostomia - Este é um procedimento realizado na traqueia para facilitar a respiração. Como envolve o sistema respiratório, não tem relação com a questão que foca em uma ostomia gastrointestinal no íleo. Portanto, é incorreta.

 

A alternativa correta é a letra B, ileostomia. Esse termo é específico para o procedimento de criar uma abertura no íleo, com o objetivo de permitir uma rota alternativa para a saída de conteúdo intestinal. Esta terminologia específica é essencial para os profissionais da área da saúde, especialmente aqueles envolvidos em cuidados pré e pós-operatórios, para garantir a comunicação eficaz e o manejo adequado do paciente. 

 

A ileostomia é frequentemente realizada em pacientes com doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, ou após traumas ou cirurgias que requerem a remoção de parte do intestino grosso.

 

Gabarito: Letra B

Gabarito: Letra B

Questões de Enfermagem - Nomenclatura cirúrgica