retirada da vesícula biliar e do testículo.

ressecção de cólon e retirada do baço.

anastomose de alças intestinais e retirada do testículo.

anastomose de cólon e retirada da vesícula biliar.

Para responder devidamente a esta questão, é essencial entender os termos utilizados na nomenclatura cirúrgica para os procedimentos mencionados: colecistectomia e orquiectomia. A questão pede que se identifique os órgãos ou partes do corpo envolvidos nestas cirurgias.

 

Colecistectomia refere-se ao procedimento cirúrgico para a retirada da vesícula biliar. A vesícula biliar é um órgão pequeno que armazena bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. É um procedimento comum para tratar doenças como pedras na vesícula (cálculos biliares) e colecistite.

 

Orquiectomia é o procedimento cirúrgico para a retirada de um ou ambos os testículos. Esta cirurgia é frequentemente realizada como parte do tratamento para câncer testicular, bem como em alguns casos de câncer de próstata ou como parte do procedimento de redesignação sexual.

 

Com base na descrição dos termos colecistectomia e orquiectomia, vamos analisar as alternativas fornecidas:

Alternativa A: "retirada da vesícula biliar e do testículo." Como discutido, esta alternativa é precisa, pois colecistectomia se refere à retirada da vesícula biliar e orquiectomia à retirada de um ou ambos os testículos.

Alternativa B: "ressecção de cólon e retirada do baço." Esta alternativa é incorreta, pois não menciona corretamente nenhum dos procedimentos (colecistectomia ou orquiectomia) discutidos na questão.

Alternativa C: "anastomose de alças intestinais e retirada do testículo." As descrições não coincidem corretamente. Enquanto "retirada do testículo" é uma descrição aproximada para orquiectomia (a menos que especificado unilateral ou bilateral), "anastomose de alças intestinais" não descreve uma colecistectomia.

Alternativa D: "retirada do baço e ressecção do rim." Nenhum dos procedimentos mencionados corresponde à colecistectomia ou orquiectomia, tornando esta alternativa incorreta.

Alternativa E: "anastomose de cólon e retirada da vesícula biliar." Embora "retirada da vesícula biliar" corresponda a colecistectomia, a "anastomose de cólon" não está relacionada a orquiectomia, logo, essa alternativa também é incorreta.

Gabarito: Letra A

Concluímos, portanto, que apenas a alternativa A descreve corretamente os procedimentos referidos na questão, o que ressalta a importância de uma compreensão sólida sobre a terminologia médica e cirúrgica em enfermagem, essencial para o cuidado ao paciente, comunicação clínica e documentação médica apropriada.

A questão apresenta um cenário clínico no qual uma paciente foi submetida inicialmente a um procedimento endoscópico para a retirada de nódulos pulmonares, que posteriormente necessitou ser convertido em uma incisão torácica maior. Com base nas informações fornecidas, a questão afirma que a paciente se submeteu a uma toracoscopia que foi ampliada para uma toracotomia.

Inicialmente, é importante esclarecer os termos utilizados na prática cirúrgica: toracoscopia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza um toracoscópio (endoscópio para o tórax) para visualizar o espaço pleural e realizar diagnósticos ou procedimentos cirúrgicos menores dentro da cavidade torácica. Por outro lado, a toracotomia refere-se a uma incisão no tórax, que é uma abordagem mais invasiva, geralmente necessária para procedimentos que exigem um acesso mais amplo à cavidade torácica.

Neste caso, o enunciado descreve que o procedimento começou como uma exploração endoscópica, o que está alinhado com a técnica da toracoscopia. A conversão para incisão torácica indica que, após a tentativa inicial com uma abordagem menos invasiva, houve a necessidade de realizar um procedimento mais invasivo, caracterizando a toracotomia. Isso pode ser necessário por vários motivos, como dificuldades técnicas, complicações inesperadas ou achados que exijam intervenção mais direta.

É pertinente citar que esta conversão de procedimentos é uma prática comum quando o cirurgião encontra-se com limitações durante o procedimento endoscópico que comprometem a segurança ou a eficácia da cirurgia. A capacidade de converter para uma toracotomia é uma consideração importante na preparação e no planejamento pré-operatório para casos potencialmente complicados, o que ressalta a importância da flexibilidade e do preparo no manejo cirúrgico.

Considerando a legislação e as normas médicas, a realização de uma toracotomia após uma tentativa de procedimento menos invasivo como uma toracoscopia está em conformidade com os padrões éticos e profissionais, desde que seja justificada pela situação clínica do paciente. A Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei nº 7.498/86) enfatiza a necessidade do enfermeiro em participar no planejamento, execução e avaliação da assistência de saúde com liberdade e responsabilidade, o que inclui estar preparado para adaptações no plano cirúrgico.

Em conclusão, a afirmação de que a paciente submeteu-se a uma toracoscopia que se converteu para uma toracotomia está correta e é consistente com as práticas cirúrgicas adequadas. O entendimento desse processo é essencial para os profissionais de enfermagem envolvidos nos cuidados perioperatórios, garantindo que estejam preparados para todas as fases do procedimento e possíveis mudanças no plano cirúrgico.

Gabarito: Letra C

De acordo com a descrição do processo cirúrgico apresentada,
a paciente submeteu-se a uma toracoscopia que foi ampliada
para uma toracotomia.

Uma mulher com cinquenta e seis anos de idade foi
submetida a uma cirurgia eletiva para a retirada de nódulos
pulmonares. O procedimento cirúrgico iniciou-se como
exploração endoscópica, tendo sido necessária, posteriormente,
a realização de incisão torácica. A anestesia foi geral. Foi instalado
cateter venoso central, com infusão de cristaloide, e cateter vesical
de demora no transoperatório. Na chegada à sala de recuperação, a
paciente apresentou agitação, tremores, pele fria, respiração
superficial, saturação por oximetria de pulso de 95%, pressão
arterial de 110 mmHg × 60 mmHg, 104 bpm e 12 irpm.
Posteriormente, a paciente passou a apresentar fortes dores
torácicas e, após vinte minutos, mostrou-se sonolenta, com
respiração superficial, ausência de resposta aos chamados,
diminuição da frequência respiratória (10 irpm) e diminuição
na saturação por oximetria de pulso (85%), mesmo com o
fornecimento de oxigênio suplementar por meio de máscara.
 
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os itens
subsecutivos.

Questões de Enfermagem - Nomenclatura cirúrgica