A questão apresentada envolve o cálculo para preparo e diluição de medicamentos, competência essencial para o enfermeiro, garantindo a segurança e a eficácia no tratamento do paciente. Vamos abordar o cálculo necessário para chegar à resposta correta e fundamentar com conhecimentos pertinentes à prática de Enfermagem.
 
Inicialmente, é importante compreender a concentração do medicamento na solução preparada. Temos uma ampola de hidrocortisona com 500 mg do medicamento e uma ampola de diluição com 10 mL de água destilada. Ao diluir completamente o medicamento na água destilada, temos a seguinte concentração: 500 mg em 10 mL de solução, ou seja, 50 mg/mL.
 
Para administrar 150 mg de hidrocortisona, precisamos calcular quantos mL da solução preparada devem ser usados, tendo em vista a concentração de 50 mg/mL. Utilizando uma regra de três simples, temos:

<ul>
<li>50 mg - 1 mL</li>
<li>150 mg - X mL</li>
</ul>

X = (150 mg * 1 mL) / 50 mg = 3 mL

Portanto, são necessários 3 mL da solução para administrar a dose desejada de 150 mg de hidrocortisona.
 
Analisando as alternativas:

Alternativa A: 0,5. Incorreta. Este valor não corresponde ao correto cálculo da dose necessária baseado na concentração da solução preparada.

Alternativa B: 1,0. Incorreta também. Subdosagem significativa considerando a concentração da solução.

Alternativa C: 1,5. Ainda incorreta. Esse volume da solução ainda subdosaria o paciente, fornecendo apenas 75 mg de hidrocortisona.

Alternativa D: 2,0. Incorreta. Este volume forneceria 100 mg do medicamento, inferior à dose prescrita.

Alternativa E: 3,0. Correta. Esta é a quantia exata de solução necessária para fornecer 150 mg de hidrocortisona, conforme o cálculo realizado.
 
É importante lembrar que a prática da Enfermagem exige precisão e cuidado no manejo e administração de medicamentos. A capacidade de realizar cálculos corretamente é crucial para evitar erros de dosagem que podem levar a sérias consequências para a condição do paciente. A legislação vigente (Lei nº 7.498/86) e o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem reforçam a responsabilidade do enfermeiro em garantir uma prática segura e efetiva.
 
Gabarito: Letra E

recusar-se a executar a prescrição medicamentosa e  terapêutica e comunicar ao enfermeiro.

executar a prescrição médica e solicitar ao médico  que faça a correção o mais breve possível.

executar a prescrição médica e realizar a anotação  referente à administração do medicamento.

recusar-se a executar a prescrição médica e imediatamente comunicar a comissão de ética sobre o erro  médico.

executar a prescrição conforme a própria compreensão.

Na prática de enfermagem, a administração segura de medicamentos é um dos pilares fundamentais para garantir a segurança do paciente e a qualidade do cuidado. Neste contexto, a compreensão clara das prescrições médicas é essencial, pois qualquer erro pode levar a consequências adversas para o paciente. 

Conforme a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei nº 7.498/86), é função do enfermeiro a prescrição de medicamentos estabelecida em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde. É papel do auxiliar de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro, preparar e administrar medicamentos, observando as determinações legais. Quando uma prescrição é inegível, deve haver uma intervenção imediata para esclarecer a prescrição, garantindo a segurança do paciente. 

Com base nisso, analisando as alternativas:

Alternativa A: Esta alternativa sugere que o auxiliar de enfermagem recuse-se a executar a prescrição medicamentosa e terapêutica inegível e comunique ao enfermeiro responsável. Esta é a abordagem correta conforme as diretrizes da prática segura de enfermagem. Isso garante que a administração de medicamentos ocorra somente após a prescrição estar clara e correta.

Alternativa B: Executar uma prescrição médica inegível pode gerar riscos significativos ao paciente devido à possibilidade de erros na administração de medicamentos. Esta alternativa não é segura nem recomendada na prática clínica.

Alternativa C: Executar a prescrição médica inegível e fazer anotações a respeito é inadequado, pois isso pode resultar na administração incorreta de medicamentos, colocando a saúde do paciente em risco.

Alternativa D: Recusar-se a executar a prescrição e comunicar a comissão de ética imediatamente pode parecer uma ação extrema para uma prescrição inegível. O procedimento adequado seria primeiro comunicar ao enfermeiro ou ao médico responsável para esclarecimento ou correção da prescrição.

Alternativa E: Executar a prescrição conforme a própria compreensão pode levar a erros graves na medicação. O auxiliar de enfermagem não deve supor o que está prescrito, mas sim buscar um esclarecimento com o enfermeiro ou com o médico.

Portanto, a prática segura recomenda que, diante de uma prescrição inegível, o auxiliar de enfermagem deve comunicar ao enfermeiro para que seja providenciada a necessária correção ou esclarecimento. Isto está alinhado com a ênfase na segurança do paciente e prevenção de erros de medicação na prática de enfermagem. 

Gabarito: Letra A

Questões de Enfermagem - Preparo e diluição de medicações