Para abordar a questão sobre o tratamento indicado para feridas com presença de tecido desvitalizado, é essencial compreender os tipos de coberturas e suas funções específicas no cuidado com feridas. Vamos explorar cada alternativa detalhadamente, fundamentando a escolha com base nos princípios da enfermagem e nas diretrizes atuais. 

Análise das Alternativas 

A) Ácidos graxos essenciais
Os ácidos graxos essenciais são utilizados em coberturas para manter a umidade e promover a cicatrização em feridas mais superficiais ou em processo de granulação. Eles não são primariamente indicados para a remoção de tecido necrosado, pois não possuem propriedades específicas para debridamento enzimático ou autolítico direto. 

B) Alginato de cálcio
Alginato de cálcio é uma cobertura ideal para feridas com exsudato moderado a alto e pode auxiliar na absorção deste exsudato. No entanto, sua principal função não é debridar tecido necrosado, mas sim gerenciar a umidade e ajudar na formação de um ambiente propício para a cicatrização. 

C) Colagenase
A colagenase é uma cobertura enzimática específica para o debridamento de tecido necrosado em feridas. Este tipo de cobertura é recomendado quando há presença significativa de tecido desvitalizado, uma vez que a enzima colagenase atua diretamente na lise de colágeno não viável, facilitando a sua remoção e a limpeza da ferida. Isso promove um ambiente de cicatrização mais eficiente ao expor tecido saudável e viável. Este é um método altamente eficaz para feridas que requerem debridamento, atuando de forma seletiva e minimizando o trauma ao tecido saudável circundante. 

D) Sulfadiazina de prata
A Sulfadiazina de prata é utilizada principalmente por suas propriedades antimicrobianas e é indicada para prevenir ou combater infecções em feridas queimadas ou infectadas. Embora contribua para o controle microbiano, não tem como função primária o debridamento de tecidos necrosados. 

E) Hidrocolóide
Os hidrocoloides são utilizados para manter um ambiente úmido que favorece o processo natural de debridamento autolítico em feridas com necrose. Eles não são diretamente envolvidos na remoção mecânica ou enzimática do tecido morto, mas podem auxiliar indiretamente ao manter o ambiente úmido adequado. No entanto, para remoção mais efetiva e direta da necrose, produtos com ação enzimática como a colagenase são mais recomendados. 

Diante das opções apresentadas e considerando o enunciado que pede uma cobertura indicada para a remoção de necrose, a alternativa C) Colagenase é a mais adequada. Esta escolha é apoiada pela ação específica da enzima na quebra do tecido colágeno necrótico, facilitando efetivamente a limpeza da ferida e promovendo um melhor cenário para cicatrização subsequente. 

Gabarito: Letra C

É importante notar que a seleção da cobertura apropriada deve sempre ser acompanhada por avaliação cuidadosa da ferida e outras práticas de manejo de feridas, incluindo controle de infecções e avaliação da progressão da cicatrização, seguindo protocolos e diretrizes atualizados do Ministério da Saúde e outras organizações de saúde competentes.

 Primária, Secundária, Terciária Curativa.

 Primária, Secundária, Terciária e evitáveis.

 Curativa, Evitáveis, Primária, e Secundária.

Analisando a questão apresentada, percebe-se que o foco é discutir as estratégias de prevenção de traumas, os quais representam uma questão significativa de saúde pública. As alternativas propostas tratam da classificação das intervenções de prevenção, as quais são categorizadas em primária, secundária e terciária. 

Esta classificação tem como base a descrição original proposta para medidas de saúde pública, que visam evitar a ocorrência de doenças ou traumas (prevenção primária), limitar o impacto de uma doença ou trauma que já se manifestou (prevenção secundária) e, finalmente, maximizar a recuperação após um evento agudo (prevenção terciária). 

Vamos analisar cada alternativa para entender por que a alternativa A é a correta. 

Alternativa A: Primária, Secundária e Terciária
Essa alternativa lista os três níveis tradicionais de prevenção em saúde pública. Prevenção primária refere-se a estratégias utilizadas para evitar a ocorrência de um trauma antes que ele aconteça, como campanhas de segurança no trânsito e regulamentações sobre uso de equipamentos de proteção individual. Prevenção secundária inclui esforços para reduzir a severidade do trauma uma vez que este ocorra, através de ações como tratamento rápido e eficiente no local do acidente ou transporte imediato para um centro de trauma. Prevenção terciária envolve medidas para minimizar a deficiência após um trauma significativo, incluindo reabilitação física e suporte psicossocial para garantir máximo potencial de recuperação do indivíduo. 

Alternativa B: Primária, Secundária, Terciária Curativa
Esta resposta contém um erro na formulação, pois o termo 'Terciária Curativa' não é uma classificação reconhecida nas práticas de saúde pública. A prevenção terciária já assume um caráter de mitigação dos impactos de um trauma, o que cobriria os aspectos de cura e reabilitação associados ao termo 'curativo'. 

Alternativa C: Primária, Secundária, Terciária e evitáveis
Embora a prevenção de traumas certamente envolva evitar eventos indesejáveis (evitáveis), a inclusão deste termo como uma categoria separada de prevenção não é padrão e pode causar confusão, pois todo o conceito de prevenção se baseia na ideia de evitar algo. 

Alternativa D: Curativa, Evitáveis, Primária, e Secundária
Essa alternativa mistura categorias de prevenção com termos que não são especificamente categorias de ação preventiva. 'Curativa' não é uma forma de prevenção, mas sim de tratamento. Além disso, como mencionado anteriormente, 'evitáveis' não é categorizado separadamente nas práticas de prevenção. 

Ao considerar a correta aplicação dos conceitos de prevenção em saúde, a Alternativa A é a única que corretamente enumera as três categorias reconhecidas de estratégias preventivas para traumas, sem adicionar termos redundantes ou irrelevantes. 

Gabarito: Letra A

A descrição do curativo realizado pelo profissional de enfermagem, que inclui perda de pele em sua espessura total e perda tissular com exposição direta da fáscia e músculo, corresponde a uma lesão por pressão Estágio 4. Lesão por Pressão Estágio 4: Caracteriza-se pela perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e/ou escara também podem estar presentes, e a profundidade do dano tissular é evidente com a exposição dessas estruturas profundas. Estágio 1 envolve apenas eritema que não embranquece.Estágio 2 apresenta perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme.Estágio 3 mostra perda total da pele onde a gordura é visível, mas sem exposição de fáscia, músculo, etc.Não classificável aplica-se quando a extensão do dano não pode ser confirmada devido à cobertura por esfacelo ou escara. Gabarito: d) Estágio 4. Fonte:https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/notas-tecnicas-vigentes/nota-tecnica-gvims-ggtes-anvisa-no-05-2023-praticas-de-seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-prevencao-de-lesao-por-pressao

O risco de lesão por pressão em um paciente utilizando a Escala de Braden, é avaliado por seis categorias: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, e fricção e cisalhamento. <ul><li>Percepção Sensorial: Pontuação 3.</li><li>Umidade: Pontuação 3.</li><li>Atividade: Pontuação 2.</li><li>Mobilidade: Pontuação 3.</li><li>Nutrição: Pontuação 1.</li><li>Fricção e Cisalhamento: Pontuação 2.</li></ul> 3 (Percepção Sensorial) + 3 (Umidade) + 2 (Atividade) + 3 (Mobilidade) + 1 (Nutrição) + 2 (Fricção e Cisalhamento) = 14. <ul><li>15 a 18: Risco leve</li><li>13 a 14: Risco moderado</li><li>10 a 12: Risco alto</li><li>9 ou menos: Risco muito alto</li></ul> Gabarito: d) moderado.

 Lavar com água e sabão. Não iniciar profilaxia e observar o animal por 10 dias.

 Lavar com água e sabão e não indicar profilaxia.

 Lavar com água e sabão e indicar somente vacina.

 Lavar com água e sabão. Profilaxia com soro antirrábico ou imunoglobulina humana antirrábica e vacina.

 Lavar com água e sabão e indicar somente soro antirrábico ou imunoglobulina humana antirrábica, sem necessidade de indicar vacina. 

Questões de Enfermagem - Tipos de feridas