infundir lentamente o medicamento e, ao finalizar o  procedimento, não massagear a área da injeção.

tracionar a agulha e introduzi-la novamente em ângulo de 15°, evitando-se a punção venosa.

remover a agulha e a seringa, descartando-as em local adequado, e repetir o procedimento, utilizando  outra agulha e seringa.

injetar rapidamente o medicamento com sangue na  seringa, massageando o local para favorecer a  absorção.

remover parcialmente a agulha e seringa e aplicar o  medicamento em ângulo de 45º.

A administração de medicamentos por via intramuscular é uma prática comum na enfermagem e requer um conhecimento detalhado sobre as técnicas corretas para garantir tanto a eficácia do tratamento quanto a segurança do paciente. Parte fundamental deste procedimento é a aspiração, que busca verificar se a agulha não se encontra em um vaso sanguíneo evitando, assim, a administração intravenosa acidental de medicamentos destinados à via intramuscular.

Esta questão foca numa situação clínica onde, ao aspirar, verifica-se a presença de sangue na seringa, indicando que a agulha pode ter perfurado um vaso sanguíneo. Vamos analisar a conduta correta nessas circunstâncias.

Alternativa A: Infundir lentamente o medicamento e, ao finalizar o procedimento, não massagear a área da injeção.
Esta alternativa é inadequada. Se a aspiração revela sangue, significa que a agulha está posicionada em um vaso sanguíneo, e o medicamento não deve ser administrado nessa localização. A infusão do medicamento em um vaso pode ser perigosa, dependendo da natureza do medicamento, podendo levar a complicações graves.

Alternativa B: Tracionar a agulha e introduzi-la novamente em ângulo de 15°, evitando-se a punção venosa.
Esta alternativa sugere uma prática insegura. Redirecionar a mesma agulha após uma punção venosa acidental pode aumentar o risco de trauma para o tecido e infecções, além de não estar em conformidade com as práticas recomendadas de assepsia e técnica correta.

Alternativa C: Remover a agulha e a seringa, descartando-as em local adequado, e repetir o procedimento, utilizando outra agulha e seringa.
Esta é a resposta correta. Se durante a aspiração aparece sangue, é imperativo que a administração seja interrompida imediatamente. Deve-se remover e descartar adequadamente a agulha e a seringa utilizada, e reiniciar o procedimento com materiais novos em um novo local. Isso é essencial para prevenir a administração intravenosa acidental e garantir que o medicamento seja administrado corretamente na musculatura.

Alternativa D: Injetar rapidamente o medicamento com sangue na seringa, massageando o local para favorecer a absorção.
Esta opção é totalmente inadequada e perigosa, pois administrar o medicamento na presença de sangue na seringa pode significar que o medicamento será depositado em um vaso sanguíneo, causando possível dano sistêmico ao paciente.

Alternativa E: Remover parcialmente a agulha e seringa e aplicar o medicamento em ângulo de 45º.
A remoção parcial e mudança de ângulo da agulha ainda apresenta risco significativo de administração no vaso sanguíneo, não solucionando o problema identificado inicialmente e podendo causar mais dor ou trauma ao paciente.

Gabarito: Letra C

soro glicosado 10% e solução de manitol 20%.

solução de aminoácidos e água destilada.

soluções de bicarbonato de sódio a 10% e de Ringer  simples.

soro glicosado 5% e soro fisiológico 0,9%.

Para responder corretamente à questão proposta pela Fundação Carlos Chagas sobre as soluções isotônicas utilizadas em venóclise, é essencial entender o conceito de isotonicidade e as características das soluções mencionadas nas alternativas. As soluções isotônicas são aquelas que possuem a mesma osmolaridade que o sangue humano, isto é, cerca de 280 a 300 mOsm/L, o que evita o risco de causar hemólise ou crenação das células sanguíneas. 

Análise das Alternativas:

Alternativa A: Soros glicosado 5% e 10%. A solução glicosada a 5% é isotônica e pode ser utilizada em venóclise. Contudo, a solução glicosada a 10% é considerada hipertônica, com uma osmolaridade elevada que pode causar danos às células sanguíneas e irritação das veias. Portanto, esta alternativa não é completamente correta.

Alternativa B: Soro glicosado 10% e solução de manitol 20%. Ambas as soluções são hipertônicas. O soro glicosado 10% e a solução de manitol 20% têm osmolaridades elevadas, o que as torna inapropriadas para uso como soluções isotônicas em venóclise. Esta alternativa é incorreta.

Alternativa C: Solução de aminoácidos e água destilada. A água destilada é hipotônica e pode causar hemólise se injetada diretamente na corrente sanguínea. Soluções de aminoácidos são usadas em circunstâncias específicas, como nutrição parenteral, e sua isotonicidade pode variar dependendo da solução específica. Esta alternativa é incorreta devido à inclusão de água destilada.

Alternativa D: Soluções de bicarbonato de sódio a 10% e de Ringer simples. O bicarbonato de sódio a 10% é uma solução hipertônica e não deve ser usada como solução isotônica para venóclise. A solução de Ringer simples, embora frequentemente isotônica, não compensa a inclusão de uma solução hipertônica na mesma alternativa.

Alternativa E: Soro glicosado 5% e soro fisiológico 0,9%. Ambas as soluções são isotônicas. O soro glicosado 5% tem uma osmolaridade suficientemente próxima à do plasma sanguíneo, e o soro fisiológico 0,9% é uma solução de cloreto de sódio em água que também é isotônica. Essa alternativa é correta e segura para uso em venóclise, oferecendo condições adequadas de hidratação e reposição de eletrólitos sem risco de danos às células sanguíneas. 

O entendimento desses conceitos é essencial para a prática segura da enfermagem, garantindo que as intervenções sejam realizadas de acordo com os princípios de segurança do paciente e eficácia terapêutica. A escolha correta da solução para venóclise é crucial para evitar complicações e promover uma recuperação efetiva do paciente. 

Gabarito: Letra E

Questões de Enfermagem - Vias para medicação