Para responder adequadamente a esta questão, é fundamental entender os princípios associados à escolha do local de injeção para administração de medicamentos por via intramuscular. Cada área do corpo tem características específicas que influenciam essa escolha em termos de segurança e eficácia da administração do medicamento. 

Análise das Alternativas: 

Primeira Afirmação: "A injeção na região dorso-glútea deve ser feita no músculo glúteo médio."
Essa afirmação é falsa. A injeção na região dorso-glútea deve ser administrada preferencialmente no músculo glúteo máximo. O glúteo médio é, na verdade, uma área de risco devido à proximidade com o nervo ciático, podendo causar lesões se utilizado para injeções. O quadrante superior externo do glúteo máximo é recomendado por ser uma zona segura, com menor risco de lesar estruturas vasculares e nervosas. Isto é reforçado por diversos guias de procedimentos em enfermagem e práticas de segurança na administração de injeções. 

Segunda Afirmação: "O volume máximo recomendado para aplicação no deltoide é de 4 ml."
Esta é também uma afirmação falsa. O volume máximo recomendado para aplicação no músculo deltoide é tipicamente de até 1 ml. Volumes maiores do que este podem causar dor intensa e lesão tecidual devido ao pequeno tamanho do músculo deltoide e sua proximidade com estruturas neurovasculares importantes. Fontes confiáveis indicam que esse volume menor ajuda a evitar complicações associadas à administração intramuscular nessa região. 

Terceira Afirmação: "A região ventro-glútea não apresenta contraindicação e é considerada bastante segura para qualquer faixa etária."
Este enunciado é verdadeiro. A região ventro-glútea é de fato considerada a mais segura para a administração de injeções intramusculares em qualquer faixa etária. Isso se deve à ausência de grandes vasos sanguíneos e nervos significativos na área de injeção. Além disso, essa região permite uma absorção mais consistente do medicamento. Os profissionais de saúde são encorajados a utilizar a região ventro-glútea, especialmente em pacientes infantis e idosos, para minimizar o risco de complicações. 

Com base na análise das alternativas, vemos que as afirmações sobre a região dorso-glútea e o volume no deltoide são ambas falsas, enquanto a afirmação sobre a região ventro-glútea é verdadeira. Assim, o gabarito correto é:
Gabarito: Letra A

Analisemos cada afirmativa do enunciado para fundamentar adequadamente a resposta correta e descrever os conceitos essenciais da administração de medicamentos por via intramuscular, utilizando legislação vigente, diretrizes e melhores práticas da enfermagem.

1. **A injeção na região dorso-glútea deve ser feita no músculo glúteo médio.**
 - Esta afirmação é falsa. A injeção na região dorso-glútea tradicionalmente era feita no músculo glúteo máximo, porém essa prática mudou devido ao risco de lesão no nervo ciático. Atualmente, é recomendado o uso da região ventro-glútea para aplicação intramuscular pelo motivo de ser mais segura e menos propensa à lesão de grandes nervos e vasos sanguíneos.

2. **O volume máximo recomendado para aplicação no deltoide é de 4 ml.**
 - Esta afirmação é falsa. O volume máximo recomendado para aplicação no músculo deltoide geralmente é de até 1 ml. Volumes maiores podem causar dor excessiva e lesão nos tecidos, especialmente em pacientes com menor massa muscular na região.

3. **A região ventro-glútea não apresenta contraindicação e é considerada bastante segura para qualquer faixa etária.**
 - Esta afirmação é falsa. A região ventro-glútea é considerada segura, mas há contraindicações associadas como em qualquer procedimento médico. Pacientes que apresentam deformidades, como cicatrizes ou doenças musculares na área, podem exigir a escolha de um local alternativo para a injeção. Além disso, é necessário uma avaliação prévia do volume a ser administrado e das condições gerais do paciente.

A análise cuidadosa de cada uma das afirmações nos leva à conclusão de que a sequência correta de verdadeiro ou falso para cada uma das afirmativas é F, F, F.

A administração de medicamentos por via intramuscular é uma habilidade fundamental para profissionais de enfermagem, exigindo conhecimento aprofundado de anatomia, técnicas adequadas de injeção e compreensão das especificidades relacionadas a cada região de aplicação. Este entendimento é crucial para garantir a segurança do paciente e a eficácia do tratamento.

Portanto, a alternativa correta e baseada nos protocolos e diretrizes de administração de medicamentos intramusculares é a letra A, que apresenta todas as afirmativas como falsas.

Gabarito: Letra A

O tema central da questão envolve a administração de insulina e as regiões corporais mais apropriadas para a aplicação dessa medicação, uma habilidade fundamental no campo da enfermagem. A compreensão correta das regiões adequadas para a aplicação de insulina é crucial para garantir a eficácia da terapia e o conforto do paciente. Vamos analisar as alternativas disponíveis com base em conhecimentos da prática de enfermagem e recomendações clínicas.
 

Análise das Alternativas:
 
A) abdome - coxas - braços - quadris 
Essa alternativa sugere áreas comuns para a aplicação de insulina, incluindo o abdome, que é um local preferido devido à sua taxa mais rápida e previsível de absorção de insulina. No entanto, a sequência dos locais apresenta uma ordem incorreta em relação ao padrão comumente ensinado e praticado, especialmente considerando que os quadris raramente são recomendados como um dos principais locais para aplicação devido à dificuldade de autoaplicação e menor absorção de insulina.
 
B) braços - quadris - coxas - abdome 
Esta alternativa não segue a recomendação geral sobre os principais locais para a administração de insulina. Embora o abdome e as coxas sejam locais adequados, a priorização dos braços e, principalmente, dos quadris, não está alinhada com as práticas recomendadas para a injeção de insulina que priorizam o abdome como o local mais recomendado.
 
C) abdome - braços - coxas - quadris 
Esta alternativa apresenta uma ordem de locais que é amplamente aceitável para a administração de insulina. O abdome é geralmente preferido para a rápida absorção de insulina, seguido pelos braços (parte superior do braço, área lateral), coxas (área frontal superior) e quadris. Esses locais são consistentes com as diretrizes sobre a rotação de locais de injeção para evitar lipodistrofias e garantir uma absorção eficaz e previsível.
 
D) abdome - quadris - coxas - braços 
Como na alternativa A, essa sequência inclui locais comumente usados para a administração de insulina, mas a organização não é ideal. Novamente, a inclusão dos quadris como um dos locais principais é controversa, especialmente considerando as dificuldades de autoaplicação e problemas com a absorção neste local.
 

Com base nas diretrizes para administração de insulina e nas melhores práticas da enfermagem, a alternativa C é a mais apropriada. Ela reflete adequadamente a preferência pelo abdome devido à absorção rápida e previsível da insulina, seguida pelos braços, coxas e quadris, que são considerados adequados mas menos preferenciais em comparação ao abdome e devem ser usados levando em consideração a prática da rotação dos locais de aplicação. Essa prática é crucial para minimizar o risco de complicações como lipodistrofias e garantir uma terapia insulínica eficaz.
 
Gabarito: Letra C

Na questão proposta pela Escola de Especialistas de Aeronáutica, é exigido o conhecimento sobre locais seguros para a administração de injeções intramusculares, focando-se nos riscos associados a danos em vasos sanguíneos e nervos importantes. A alternativa correta indicada é a região ventroglútea. 

Análise das Alternativas: 

<ul>
<li>A) vasto lateral da coxa: Este local é frequentemente utilizado para administração de injeções em lactentes devido à espessura muscular adequada e menor proximidade de estruturas vasculares e nervosas majoritárias. Entretanto, apesar de ser um local recomendado, especialmente para vacinações em crianças pequenas, não é o referido por Von Hochstetter como área livre de vasos sanguíneos e nervos importantes tanto para adultos como para crianças.</li>
</ul> 

<ul>
<li>B) dorsoglútea: A região dorsoglútea (ou glútea superior) foi previamente uma das mais utilizadas para injeções intramusculares. No entanto, devido à sua proximidade com o nervo ciático e outros vasos sanguíneos significativos, ela não é recomendada como uma área segura de acordo com os padrões atuais e a descrição de Von Hochstetter.</li>
</ul> 

<ul>
<li>C) ventroglútea: A região ventroglútea, descrita por Von Hochstetter há mais de 50 anos, é realmente considerada uma das áreas mais seguras para injeções intramusculares. Esta área é preferida devido à escassez de vasos sanguíneos e nervos importantes na região, o que reduz significativamente o risco de complicações como injeções inadvertidas em vasos sanguíneos ou lesões nervosas. A região é formada por uma base óssea criada pelo ílio e o músculo glúteo, limitando os riscos de complicações.</li>
</ul> 

<ul>
<li>D) deltoide: O músculo deltoide, localizado no braço, é outro local comum para injeções intramusculares, especialmente adequado para volumes pequenos de medicação, como vacinas. Contudo, também apresenta riscos associados como possível dano ao nervo axilar. Portanto, não corresponde à descrição de Von Hochstetter de um local livre de estruturas vasculares e nervosas críticas tanto para adultos como para crianças.</li>
</ul> 

A escolha correta da região ventroglútea como resposta correta baseia-se em sua reputação estabelecida e na orientação específica de Von Hochstetter, enfatizando sua segurança em comparação com outras áreas de injeção intramusculares. O entendimento das características de cada região é de extrema importância para evitar riscos durante procedimentos de injeção, seguindo práticas seguras dos profissionais de Enfermagem. 

Além disso, a utilização da região ventroglútea é respaldada por pesquisas contemporâneas e por recomendações de organizações de saúde que priorizam a redução de danos em procedimentos médicos. Os profissionais de enfermagem devem estar constantemente atualizados sobre estas diretrizes para garantir a segurança e eficácia dos cuidados prestados aos pacientes. 

Gabarito: Letra C

 posicionar o garrote de 3 a 4 cm acima do local da punção, não exceder a 5 minutos a sua permanência.

 puncionar preferencialmente as veias do dorso da mão ou parte inferior do punho.

 dar batidinhas leves com os dedos sobre a veia do paciente para facilitar a localização.

 abanar o local da punção após a assepsia para acelerar a secagem.

 posicionar o bisel da agulha voltado para cima, em ângulo de 30º ou menos, para evitar hemólise.

a) posicionar o garrote de 3 a 4 cm acima do local da punção, não exceder a 5 minutos a sua permanência.O correto posicionamento do garrote é uma parte crítica do procedimento de venopunção. Deve-se colocá-lo no braço do paciente, a uma distância de aproximadamente 4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local da punção, garantindo que o fluxo arterial não seja interrompido. A afirmação de que o garrote deve ser colocado próximo ao local da punção, como mencionado na alternativa, é incorreta, pois pode interferir na eficácia da punção e na segurança do paciente. b) puncionar preferencialmente as veias do dorso da mão ou parte inferior do punho.A escolha da veia para a punção venosa deve priorizar as veias do antebraço, seguindo para o braço e, se necessário, para as veias do dorso da mão. c) dar batidinhas leves com os dedos sobre a veia do paciente para facilitar a localização.As batidinhas leves sobre a veia para facilitar a localização, mencionadas na alternativa, são uma prática desaconselhada. Isso pode aumentar o risco de hemólise e formação de hematomas. d) abanar o local da punção após a assepsia para acelerar a secagem.Abanar o local da punção após a assepsia para acelerar a secagem não é uma prática recomendada. O ideal é permitir que o antisséptico seque naturalmente para evitar contaminação. e) posicionar o bisel da agulha voltado para cima, em ângulo de 30º ou menos, para evitar hemólise. GabaritoNa venopunção periférica, a agulha deve ser inserida com o bisel voltado para cima e em um ângulo de aproximadamente 30º. Isso facilita a visualização do refluxo sanguíneo e diminui o risco de hemólise. A preparação do local da punção deve incluir assepsia adequada e a tração da pele para facilitar a inserção da agulha.

 Subcutânea: medicamento injetado no tecido subcutâneo.

 Intramuscular: medicamento injetado somente no deltóide.

 Endovenosa: usada para efeito rápido de medicamento.

 Intradérmico: injetado sempre com volume pequeno de medicamento.

Questões de Enfermagem - Vias para medicação