operatória / oclusão / ocluir / exsudato

operatória / curativo / abertura / sangue

Para analisar corretamente essa questão, é essencial entender os tipos de feridas e os princípios básicos de tratamento no cenário da Enfermagem. A questão menciona termos como "ferida", "avaliação diária", "necessidade de oclusão", "não necessitar ocluir", e a ausência de "exsudato". 

Análise das Alternativas: 
Alternativa A: Ferida "operatória" / necessidade de "oclusão" / não sendo necessário "ocluir" / sem saída de "exsudato". Neste contexto, "ferida operatória" refere-se a feridas cirúrgicas, que são comumente fechadas por primeira intenção, significando que as bordas da ferida são unidas cirurgicamente. A "oclusão" na Enfermagem de feridas pode ser relacionada à aplicação de um curativo que protege a ferida de contaminações externas e mantém o ambiente úmido ideal para a cicatrização. Não sendo necessário "oclui" indica que quando a cicatrização está progredindo bem, sem infecção ou exsudato excessivo, o curativo pode ser desnecessário ou simplificado.

Alternativa B: Ferida "aberta" / necessidade de "abertura" / não sendo necessário "curativo" / sem saída de "exsudato". Neste caso, a opção parece incoerente, pois uma ferida "aberta" frequentemente requer algum tipo de curativo para proteção e promoção da cicatrização, e não se menciona "abertura" como uma ação comum nas práticas de cuidado com feridas.

Alternativa C: Ferida "operatória" / necessidade de "curativo"/ não sendo necessário "abertura" / sem saída de "sangue". O termo "abertura" nesta opção é inadequado e confuso no contexto de cuidados pós-operatórios, fazendo desta escolha incorreta. A referência à ausência de saída de "sangue" é menos relevante que a presença de "exsudato" para determinar o tratamento de uma ferida operatória.

Alternativa D: Ferida "aberta" / necessidade de "oclusão" / não sendo necessário "oclui" / sem saída de "sangue". Esta alternativa também não faz sentido pois contradiz a natureza das feridas abertas que geralmente necessitam de algum grau de curativo, proteção e monitoramento do exsudato mais do que do sangue.

Portanto, a alternativa correta é a Alternativa A, pois fornece a descrição mais precisa da administração e do tratamento esperados para uma ferida operatória, mencionando a avaliação da necessidade de um curativo (oclusão), e a possibilidade de não necessitar ocluir quando há uma cicatrização apropriada sem exsudato. Essas práticas são alinhadas com as diretrizes de cuidados pós-operatórios, onde o controle do ambiente da ferida é fundamental para a prevenção de infecções e promoção de uma cicatrização eficiente. 

Gabarito: Letra A

Analizando a questão apresentada, é possível compreender que o enunciado destina-se a identificar a nomenclatura adequada para o tipo de feridas que são causadas por fatores endógenos ou como secundários a doenças de base, como as lesões vasculares.
 

Vamos agora detalhar cada uma das alternativas, verificando suas definições e aplicabilidade ao caso em questão:
 

Alternativa A: patológica.
Feridas patológicas são aquelas que ocorrem devido a uma doença ou condição subjacente que compromete a integridade da pele ou dos tecidos, como no caso de úlceras de pressão, úlceras venosas ou arteriais, e outras complicações de doenças crônicas. O termo “patológico” refere-se justamente à origem relacionada a uma patologia, o que se alinha com a descrição de que as feridas em questão são secundárias a uma ou mais doenças de base.
 

Alternativa B: iatrogênica.
Feridas iatrogênicas são provocadas por procedimentos médicos ou cirurgias, e não diretamente por uma doença. Exemplo clássico inclui incisões cirúrgicas ou lesões causadas por tratamentos médicos. Apesar de sua importância, essa classificação não se aplica ao tipo de ferida descrito no enunciado, que está intrinsecamente ligado a doenças.
 

Alternativa C: traumática.
Feridas traumáticas resultam de um trauma físico externo direto, como cortes, abrasões, ou lacerações. Estas feridas têm uma causa externa imediata e não são originadas diretamente por uma doença, o que não corresponde à descrição do enunciado que se refere a causas endógenas ou doenças de base.
 

Alternativa D: acidental.
Similar às feridas traumáticas, as feridas acidentais são o resultado de acidentes não previstos que causam ruptura da pele e tecidos. Essas também são causadas externamente e não estão diretamente relacionadas a doenças preexistentes, não sendo a melhor escolha para o caso em questão.
 

Alternativa E: cirúrgica.
Feridas cirúrgicas são aquelas intencionalmente feitas durante procedimentos cirúrgicos. Enquanto estas feridas são planejadas e geridas pelos profissionais de saúde, elas não se classificam como originárias de doenças endógenas, mas sim de intervenções médicas.
 

Com base na análise das definições e contextos, é evidente que a alternativa A) "patológica" é a que corretamente define o tipo de ferida descrita no enunciado, diretamente relacionada a condições patológicas ou doenças subjacentes que afetam os tecidos do corpo.
 

Gabarito: Letra A

Este é um aspecto fundamental no estudo e manejo de feridas na Enfermagem, pois a compreensão correta da origem e natureza das feridas impacta diretamente na escolha das estratégias de tratamento e cuidados.

A compreensão adequada da classificação de feridas é fundamental para o manejo eficaz das mesmas, visto que diferentes tipos de feridas exigem abordagens distintas de tratamento. A classificação de uma ferida pode ser determinada pela avaliação do seu aspecto, presença de tecido necrótico, sinais de infecção e carga microbiana. As alternativas apresentadas na questão representam diferentes estados possíveis para caracterizar uma ferida.
 

Análise das Alternativas: 

<ul>
<li>Alternativa A: Ferida não infectada. Feridas não infectadas são aquelas que não apresentam sinais significativos de infecção. Isso geralmente indica que não há presença excessiva de bactérias no local. Como a questão indica que há alta carga microbiana, mesmo que superficial, esta opção não é adequada.</li> 

<li>Alternativa B: Ferida limpa. Uma ferida limpa é uma ferida que está isenta de microorganismos contaminantes e tecido morto, com tecidos saudáveis expostos. A descrição na questão não corresponde a uma ferida limpa devido à presença de alta carga microbiana. Portanto, esta alternativa também é incorreta.</li> 

<li>Alternativa C: Ferida colonizada. Feridas colonizadas apresentam carga microbiana significativa na superfície, mas estas não invadem tecidos mais profundos nem causam danos mais severos na ferida ou no estado geral do paciente. Não há sinais locais ou sistêmicos de infecção invasiva. A descrição dada na questão se alinha perfeitamente com essa definição, pois menciona alta carga microbiana, mas não infiltração profunda no leito da ferida.</li> 

<li>Alternativa D: Ferida contaminada. Feridas contaminadas contêm microorganismos, mas em níveis que geralmente não prejudicam significativamente o tecido. No entanto, a ciência da possibilidade de infecção. Neste caso específico, a categorização como colonizada é mais apropriada dado o nível de desenvolvimento da carga microbiana sem sinais de progressão para uma infecção ativa.</li> 

<li>Alternativa E: Ferida infectada. Para categorizar uma ferida como infectada, deveria haver proliferação de microrganismos no leito da ferida com resposta do hospedeiro, como dor, calor, rubor ou pus, o que não é descrito na questão. Portanto, esta opção não é a mais adequada.</li> 
</ul>

 


Com base na descrição fornecida no enunciado, a alternativa C é a correta, pois a presença de alta carga microbiana na superfície mas não no leito da lesão qualifica a ferida como colonizada. Essa classificação é importante para o enfermeiro, pois guia o tipo de intervenção necessária, que pode envolver medidas para reduzir a carga bacteriana e monitoramento contínuo para prevenir a transição para uma infecção.
 

Gabarito: Letra C

A descrição da ferida na pergunta nos dá um detalhado cenário clínico sobre a condição da pele afetada, sendo fundamental na correta classificação das lesões por pressão, que são classificadas em diferentes estágios conforme profundidade e características.

A Lesão por pressão estágio 2 é caracterizada pela perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida apresenta-se viável, com coloração rosa ou vermelha e úmido. Pode haver também a presença de uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. Em casos de lesão por pressão estágio 2, o tecido adiposo e os tecidos mais profundos não são visíveis, e tecido de granulação, esfacelo e escara também não estão presentes. Esta descrição se alinha exatamente com a descrição fornecida na questão. 

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à descrição apresentada: 

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>
 A) Lesão por pressão 1: Esta classificação se refere a uma pele intacta com eritema que não alivia a pressão. Não há perda de substância ou exposição de derme, o que não corresponde à descrição dada na questão. 
 </li>
 <li>
 B) Lesão por pressão 2: Como mencionado, corresponde à descrição dada, indicando perda parcial da espessura da pele, exposição da derme sem visibilidade de tecidos mais profundos como o adiposo. Portanto, esta é a alternativa correta. 
 </li>
 <li>
 C) Lesão por pressão 3: Esta classificação descreve a perda total da espessura da pele, evidenciando a gordura subcutânea, que não está descrita na questão em análise. 
 </li>
 <li>
 D) Lesão por pressão 4: Neste estágio, observa-se perda total de tecido com exposição óssea, tendão ou músculo, elementos muito mais graves e não mencionados na descrição do enunciado. 
 </li>
 <li>
 E) Lesão por pressão não classificável: Esta categoria é usada quando a verdadeira profundidade da lesão não é visível, ou seja, a escara cobre a ferida, tornando impossível avaliar o grau da lesão. Novamente, isso não se alinha com a descrição clara e detalhada apresentada na pergunta. 
 </li>
</ul>

O manuseio e a classificação correta das lesões por pressão são cruciais na prática de enfermagem, pois orientam as decisões relativas ao plano de cuidados mais adequado. A correta avaliação e categorização permitem intervenções apropriadas, mitigando o risco de agravamento da lesão e promovendo uma recuperação mais eficaz. A alternativa B reflete precisamente a classificação descrita no enunciado baseada nas características visíveis da lesão. 

Gabarito: Letra B

O risco de lesão por pressão em um paciente utilizando a Escala de Braden, é avaliado por seis categorias: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, e fricção e cisalhamento. <ul><li>Percepção Sensorial: Pontuação 3.</li><li>Umidade: Pontuação 3.</li><li>Atividade: Pontuação 2.</li><li>Mobilidade: Pontuação 3.</li><li>Nutrição: Pontuação 1.</li><li>Fricção e Cisalhamento: Pontuação 2.</li></ul> 3 (Percepção Sensorial) + 3 (Umidade) + 2 (Atividade) + 3 (Mobilidade) + 1 (Nutrição) + 2 (Fricção e Cisalhamento) = 14. <ul><li>15 a 18: Risco leve</li><li>13 a 14: Risco moderado</li><li>10 a 12: Risco alto</li><li>9 ou menos: Risco muito alto</li></ul> Gabarito: d) moderado.

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