ninguém deixa de tomar alguma atitude psicopata;

a psicopatia também se manifesta pelo egoísmo;

o ser humano sempre pende para o lado psicopata.

Olá! Vamos mergulhar na análise dessa questão que, a propósito, está bem intrigante! O texto 2 do neurologista Ricardo Oliveira-Souza fala sobre como atitudes psicopatas podem emergir em nós de vez em quando, mas pondera que o real problema é quando isso se torna padrão recorrente. 
 
A questão pede para identificar a afirmativa incoerente com o que foi dito pelo especialista. Vamos dissecar as alternativas: 
 
<ul> 
<li>A) todos somos psicopatas de alguma forma; esta afirmação encaixa-se na ideia do neurologista de que pequenas atitudes podem, de vez em quando, caracterizar-se como psicopatas.</li> 
<li>B) ser psicopata é uma questão de grau; isso também segue a linha de raciocínio do texto, mencionando que há níveis distintos de comportamentos psicopatas.</li> 
<li>C) ninguém deixa de tomar alguma atitude psicopata; essa afirmação é coerente com o texto, já que enfatiza que é comum ter ocasionais comportamentos psicopatas.</li> 
<li>D) a psicopatia também se manifesta pelo egoísmo; sim, egoísmo pode ser interpretado como um exemplo dessas atitudes ocasionais psicopatas, como omitir ajuda a alguém.</li> 
<li>E) o ser humano sempre pende para o lado psicopata; é aqui que temos um desvio! A ideia do texto não é que sempre pendemos para esse lado, mas que isso ocorre esporadicamente e não deve ser um padrão recorrente.</li> 
</ul> 
 
Percebe que a última opção sugere que a psicopatia é uma constante na natureza humana, o que contrasta diretamente com a mensagem do especialista que pontua essas atitudes como ocasionais e não como um traço contínuo da humanidade. 
 
A alternativa correta é a letra E.

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte 
opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma 
atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para 
levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma 
senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho 
psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam 
um padrão recorrente.”

Ah, essa questão vai nos mergulhar na questão do uso de expressões idiomáticas no português! A expressão "vá lá" no contexto oferecido pelo texto tem um papel interessante e um tanto sutil. Vamos dissecar isso! 
 
O contexto do texto é um neurologista falando sobre comportamentos que podem parecer psicopáticos, mas que são comuns a muitas pessoas em diferentes momentos. Ao usar "vá lá", ele não está expressando revolta, ironia, crítica ou dúvida. Ao invés disso, essa expressão funciona como uma forma de admitir, de maneira resignada ou conformista, que tais ações podem acontecer ocasionalmente na vida das pessoas. 
 
Por que não as outras opções? Bem, "revolta" seria um sentimento muito forte e negativo que não combina com o tom do enunciado. "Ironia" implicaria um significado oposto ao que é expresso diretamente, o que também não se aplica aqui. "Crítica" seria uma possibilidade mais próxima se tivesse um tom de censura, o que não é tão evidente na frase. "Dúvida" não encaixa pois a expressão não questiona a veracidade da afirmação. 
 
Portanto, a expressão "vá lá" neste contexto age mais como um aceno de cabeça conformista, reconhecendo que essas pequenas falhas de caráter podem acontecer sem indicar necessariamente um padrão de comportamento psicopático mais sério. 
 
A alternativa correta é D.

revelam os sentimentos do enunciador do texto;

indicam os castigos merecidos pelos psicopatas;

mostram sentimentos do próprio psicopata;

apontam para as penalidades merecidas pelo psicopata;

ensinam os caminhos legais para os psicopatas.

Vamos destrinchar essa questão! O título do texto 3 é "Sem pena nem perdão" e precisamos entender o que ele realmente sugere em relação ao conteúdo do texto. A proposta aqui é dar uma olhada no que se pode extrair desse título e como ele se articula com o perfil descrito no texto, que é de uma pessoa psicopata. 
 
Primeiramente, ao analisar a alternativa A, que menciona revelar os sentimentos do enunciador do texto, não parece fazer muito sentido porque o título não reflete sentimentos pessoais do enunciador, mas sim uma descrição mais objetiva da natureza do psicopata mencionado no texto. 
 
A alternativa B fala sobre "indicam os castigos merecidos pelos psicopatas". O título não foca em castigo, mas sim na ausência de emoções como pena e capacidade de perdão, que são características do psicopata descrito no texto. 
 
A alternativa C, por sua vez, menciona que o título "mostra sentimentos do próprio psicopata". Isso faz mais sentido, já que o psicopata é apresentado como alguém que não sente remorso nem vergonha, características que estão em sintonia com a ideia de "Sem pena nem perdão". O título reflete exatamente essa falta de empatia e de remorso normalmente associados a esses indivíduos. 
 
As alternativas D e E também não se encaixam bem, pois falam em penalidades e caminhos legais para os psicopatas, aspectos que não são discutidos no texto nem sugeridos pelo título. 
 
A alternativa correta é a letra C.

No primeiro contato ele é o espelho que completa as nossas 
fraquezas. Boas credenciais, símbolos de status, carisma, histórias 
fascinantes e talento para identificar e preencher nossas 
carências. 
     Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, 
colega de trabalho, médico, consultor financeiro. Até que caia sua 
máscara de normalidade e ele mostre que, ao contrário de sua 
encenação, não sente remorso nem vergonha ao agir de forma 
imoral. É indiferente ao bem-estar alheio e, sem freios morais, é 
capaz de pôr em prática qualquer plano para atingir seus desejos.

para observar e contemplar algumas paisagens;

para gostar e precisar de nossas qualidades;

Vamos dar uma olhada nessa questão que está no estilo daquelas que testam seu conhecimento sobre a regência verbal, aquele tema que é uma pedra no sapato de muita gente, mas calma que eu te explico! 
 
A questão menciona que no texto, os verbos "identificar" e "preencher" estão corretamente empregados e possuem a mesma regência. O desafio é encontrar entre as alternativas aquela em que os verbos não compartilham a mesma regência e, consequentemente, estão usados incorretamente. 
 
Vamos avaliar as opções: 
 
- Alternativa A: "para comunicar e avisar aos demais". Ambos os verbos podem ser empregados com a preposição "a", mantendo a uniformidade na regência, então tá de boa aqui. 
 
- Alternativa B: "para necessitar e gastar dinheiro". Aqui está o problema. O verbo "necessitar" exige a preposição "de" (necessitar de algo), enquanto "gastar" é usado diretamente com o objeto sem preposição. Então, dizemos "necessitar de dinheiro" e "gastar dinheiro". Mistura explosiva de regências nessa opção! 
 
- Alternativa C: "para observar e contemplar algumas paisagens". Tranquilo aqui também, ambos os verbos não exigem preposição com seu objeto direto. 
 
- Alternativa D: "para gostar e precisar de nossas qualidades". Ambos verbos com regência usando "de", então estão sincronizados. 
 
- Alternativa E: "para deslocar-se e ir a vários lugares". Ambos exigem a preposição "a" quando seguidos de lugar, então tudo certo aqui também. 
 
Portanto, a opção "B" erra o chute ao misturar a regência dos verbos "necessitar" e "gastar", fazendo dela a resposta correta. Portanto, a alternativa correta é B.

destaque elementos em ordem de importância;

E aí, vamos decifrar o que está rolando nessa questão? O texto apresenta várias maneiras pelas quais uma pessoa pode conquistar a confiança dos outros e a forma como essa enumeração é estruturada tem um propósito específico. 
 
No trecho “Ele conquista nossa confiança como amigo, parceiro sexual, colega de trabalho, médico, consultor financeiro”, a enumeração está usada para mostrar variedade sem usar a conjunção "e" entre os últimos termos. A ausência da conjunção “e” sugere mais informalidade e uma listagem fluida e contínua, sem delimitar ou fechar com ênfase a lista. 
 
A alternativa C afirma que essa enumeração "selecione apenas alguns elementos". Isso aponta para a ideia de que a lista é exemplificativa, não exaustiva, indicando que são apenas alguns dos possíveis papéis que podem ser assumidos para conquistar confiança, e não todos eles. É como se fosse um sneak peek de um cardápio mais amplo, saca? 
 
As outras alternativas falham em capturar essa nuance. A alternativa A sugere que todos os possíveis elementos estão sendo indicados, o que claramente não é o caso. A alternativa B e D, que falam sobre importância, também não colam aqui, porque o texto não dá peso específico a nenhum dos termos listados. Por último, a alternativa E erra ao comentar que se trata de separar elementos de campos distintos, quando, na verdade, todos eles se conectam pelo tema comum da conquista de confiança. 
 
alternativa correta é C

Questões de Concurso para Fiscal de Serviços Públicos