substituir “fazemos o bem” por “procuramos fazer o bem”;

substituir “deixamos de prejudicar” por “fazemos o mal”;

substituir “levaria a sofrer” por “leva a sofrer”;

substituir “nos dá prazer” por “nos dar prazer”;

substituir “prejudicar” por “causar prejuízo”.

Olá! Vamos analisar um pouquinho essa questão de paralelismo que caiu no seu concurso. Bora lá! 
 
O paralelismo é uma técnica de coesão textual que ajuda a manter a estrutura da frase consistente, o que melhora a fluidez e o entendimento do texto. No paralelismo, termos equivalentes ou funções gramaticais semelhantes são expressos de maneira similar. Isso é especialmente importante em listas ou pares, como no exemplo apresentado na questão. 
 
O texto no exercício diz: "Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer". 
 
Podemos notar uma ruptura no paralelismo quando comparamos as estruturas verbais "nos levaria a sofrer" e "nos dá prazer". Enquanto a primeira está no condicional, a segunda está no presente. Para corrigir essa falta de paralelismo, precisamos alinhar os tempos verbais. 
 
A alternativa correta, letra C, propõe substituir "levaria a sofrer" por "leva a sofrer", ajustando o tempo verbal para o presente, assim como no segundo período. Esse ajuste cria um paralelismo mais agradável e harmonioso ao ouvido, mantendo a consistência na estrutura dos períodos, facilitando a compreensão e melhorando a fluidez do texto. 
 
A alternativa "A" altera o significado e não contribui para a correção do paralelismo; a "B" alteraria completamente o sentido original, além de não resolver o problema; a "D" também não ajusta o tempo verbal adequadamente mantendo a quebra de paralelismo; e a "E" é uma alteração semântica que não contribui para a questão do paralelismo. 
 
A alternativa correta é C.

Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição 
de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de 
uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não 
sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos 
poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um 
estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos 
colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o 
sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de 
prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E 
fazemos o bem, pois isso nos dá prazer. 
     Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução 
aleijada da empatia. São os psicopatas. 
     Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da 
mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres 
mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos 
outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia 
por parasitas e predadores.

E aí, tranquilo? Vamos desbravar essa questão sobre figura de linguagem? O contexto é o papel dos psicopatas na sociedade, comparando-os a "parasitas e predadores". Essa comparação direta é um prato cheio para entendermos qual figura de linguagem está em jogo. 
 
Primeiro, vamos entender as opções: 
 
<ul> 
<li>Metonímia: substituição de um termo por outro que possui uma relação de proximidade. Por exemplo, dizer "Bebeu toda a garrafa" em vez de "bebeu todo o conteúdo da garrafa".</li> 
<li>Pleonasmo: uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia, tipo "subir para cima".</li> 
<li>Anacoluto: quebra da estrutura sintática para destacar um termo ou ideia.</li> 
<li>Eufemismo: suavização de uma expressão que poderia soar dura ou rude, como dizer "passou desta para melhor" em vez de "morreu".</li> 
<li>Metáfora: comparação implícita entre dois elementos sem usar a palavra "como". Aqui é onde brilha a resposta dessa questão!</li> 
</ul> 
 
Quando o autor compara os psicopatas a "parasitas e predadores", ele não está dizendo que eles são literalmente esses organismos, mas que, em termos de suas ações e impactos, há semelhanças. Essa é a essência da metáfora, que cria novos significados ao conectar elementos distintos de uma forma não literal. 
 
Portanto, a figura de linguagem empregada é a metáfora, pois cria uma imagem forte e expressiva para destacar a natureza da ação dos psicopatas, comparando-os a entidades biológicas que geralmente têm uma conotação negativa na natureza. 
 
A alternativa correta é E.

Olá, vamos mergulhar nessa questão que está toda trabalhada na regência verbal! A banca aqui te pede para manter a mesma estrutura utilizada no trecho do texto fornecido, usando a preposição adequada de acordo com a regência do verbo. 
 
No texto, o uso da preposição "a" antes do pronome relativo "que" é correto devido à regência do verbo "levar" (levar a). É sempre bom lembrar que cada verbo tem suas próprias regras de regência que determinam quais preposições devem ser usadas com ele, e é isso que a questão está testando. 
 
Vamos destrinchar as alternativas: 
 
A) "com que nossos atos possam livrar" - Aqui temos um uso equivocado. O correto seria "de que nossos atos possam livrar", já que o verbo livrar pede a preposição "de". 
 
B) "de que nossos atos possam ajudar" - Também está errado. O verbo "ajudar" é normalmente usado sem preposição ou com a preposição "a" dependendo do contexto (ajudar a fazer algo). 
 
C) "a que nossos atos possam manter" - Está incorreto. O verbo "manter" geralmente não é usado com a preposição "a" dessa forma. Normalmente, diríamos "manter alguma coisa" ou "manter em alguma coisa". 
 
D) "com que nossos atos possam informar" - Esta está errada. O verbo "informar" geralmente é transitivo direto, por isso, não necessita de preposição (informar algo). 
 
E) "contra que nossos atos possam chocar-se" - Bingo! Esta é a correta. O verbo "chocar-se" (no sentido de entrar em conflito ou colisão) é usado com a preposição "contra" (chocar-se contra algo), daí seguindo a mesma estrutura solicitada pela questão. 
 
Portanto, ao mergulhar no mar da regência, encontramos que a alternativa correta é a letra E.

No trecho do neurologista Ricardo Oliveira-Souza, podemos perceber certos elementos que dão um toque de oralidade à linguagem empregada, que é a chave para compreender por que a alternativa D é a correta. Vamos quebrar isso detalhadamente: 
 
1. Uso de expressões coloquiais: A frase "Deve ser só um pouquinho psicopata" utiliza um diminutivo ("pouquinho") de maneira informal, tipicamente encontrada na fala do dia a dia; 
 
2. Estrutura conversacional: A linguagem do texto sugere uma conversa mais relaxada, com a frase "vá lá" operando como uma concessão, como se o autor estivesse dialogando diretamente com o leitor; 
 
3. Imagem casual e acessível: O exemplo dado ("se um dia resolveu não ajudar uma senhorinha a atravessar a rua") é apresentado de maneira muito cotidiana e visual, algo que normalmente usamos em conversas informais para ilustrar nossos pontos. 
 
Vamos analisar as outras alternativas rapidamente: 
- A alternativa A está fora de cogitação, dado que não há uma formalidade absoluta na linguagem utilizada. 
- A alternativa B também não se ajusta, pois não encontramos na linguagem do texto as terminologias ou o formalismo típico do jargão médico. 
- A alternativa C menciona gírias, porém o texto não apresenta gírias de fato, apenas uma linguagem informal. 
- A alternativa E é incorreta porque o texto não mostra um uso de elementos eruditos, sendo mais acessível e descontraído. 
 
Portanto, analisando esses aspectos, conservamos a oralidade como o recurso mais evidente no fragmento. A alternativa correta é D.

Um neurologista, Ricardo Oliveira-Souza, emitiu a seguinte 
opinião, em artigo recente: “Ninguém é totalmente livre de uma 
atitude psicopata aqui, outra acolá. Se você às vezes mente para 
levar vantagem, ou se um dia resolveu não ajudar uma 
senhorinha a atravessar a rua, vá lá. Deve ser só um pouquinho 
psicopata. O problema acontece quando essas atitudes se tornam 
um padrão recorrente.”

Se você às vezes mente para que leve vantagem;

Se você às vezes mente a fim de levar vantagem;

Se você às vezes mente para que levasse vantagem;

Se você às vezes mente a fim de que levasse vantagem;

Se você às vezes mente para quando levar vantagem.

Ok, vamos destrinchar esse lance de orações reduzidas a fim de garantir que a gente entenda por que a alternativa correta é a letra A. 
 
O segmento dado na prova, "Se você às vezes mente para levar vantagem", é uma oração reduzida. Uma oração reduzida é uma expressão concisa comparada com a sua forma desenvolvida. Nessas orações, o verbo não aparece na forma verbal comum (infinitivo, gerúndio ou particípio). 
 
Agora, vamos às opções de reescritura e ver quais mantêm o sentido da sentença original, ao mesmo tempo em que expandem corretamente a oração reduzida: 
 
A) Se você às vezes mente para que leve vantagem; 
B) Se você às vezes mente a fim de levar vantagem; 
C) Se você às vezes mente para que levasse vantagem; 
D) Se você às vezes mente a fim de que levasse vantagem; 
E) Se você às vezes mente para quando levar vantagem. 
 
Olhando para essas opções, a opção A é a única que expande corretamente a oração, usando "para que" seguido por um verbo no presente do subjuntivo "leve". Essa é uma forma padrão de reconstruir uma oração com a intenção de mostrar um propósito ou resultado esperado, preservando a temporalidade e modo do original. 
 
As outras opções falham por diversos motivos: 
- B, usa "a fim de", que seria aceitável na linguagem informal, mas não desenvolve a oração. 
- C e D, usam "levasse", uma forma do pretérito imperfeito do subjuntivo, mudando a percepção de tempo na frase. 
- E confunde completamente as relações temporais e lógicas. 
 
Em resumo, a opção que melhor preserva o propósito e a estrutura do fragmento original é a alternativa A, por usar uma reescritura correta da oração reduzida original. 
 
A alternativa correta é A.

Questões de Concurso para Fiscal de Serviços Públicos