Questões de Fundação Carlos Chagas - Direito Civil - Defensor Público
Limpar pesquisa
Questão: 91 de 188
184123
Banca: FCC
Órgão: DPE/AM
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2013
Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito de família / Casamento / Dissolução da sociedade e do vínculo conjugal
não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens.
demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois.
só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges.
pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.
Questão: 92 de 188
184196
Banca: FCC
Órgão: DPE/AM
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2013
Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito de família / União estável
equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova.
pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato.
demanda diversidade de gêneros, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal.
será regida, em seus aspectos patrimoniais, pelo regime da separação obrigatória, salvo disposição contrária em contrato firmado pelos companheiros.
se dissolvida, não autoriza os companheiros a pedirem alimentos.
Questão: 93 de 188
184197
Banca: FCC
Órgão: DPE/AM
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2013
Matéria/Assunto: Direito Civil > Fatos jurídicos / Negócio jurídico / Invalidade do negócio jurídico
praticados com a reserva mental de se descumprir a avença, tenha ou não conhecimento do fato o destinatário da manifestação.
emanados de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
quando a lei taxativamente os declarar nulos ou lhes proibir a prática sem cominar sanção.
praticados sob coação ou em fraude contra credores.
praticados pelos relativamente incapazes.
Questão: 94 de 188
184036
Banca: FCC
Órgão: DPE/MA
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2015
Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito das obrigações / Adimplemento e extinção das obrigações / Pagamento
somente será válido com a aceitação de Teobaldo, uma vez que a legitimidade é elemento de validade do negócio jurídico, e, neste caso, o pagamento não foi feito ao credor originário (accipiens).
é válido e eficaz, sendo absolutamente irrelevante o fato de ter sido feito a pessoa diversa do credor, pois a cobrança em duplicidade de um débito já pago não é admitida no ordenamento jurídico brasileiro.
não tem validade, uma vez que o pagamento feito a terceiro estranho à relação obrigacional não admite ratificação.
poderá ter eficácia liberatória caso Teobaldo ratifique o pagamento ou que o devedor comprove que o pagamento foi feito de boa-fé em favor de credor putativo, ou, ainda, que o devedor prove que o valor reverteu em favor do verdadeiro credor.
somente terá eficácia liberatória caso o devedor comprove que o pagamento foi feito de boa-fé em favor de credor putativo, como decorrência da boa-fé objetiva e da teoria da aparência, sendo irrelevante no caso relatado verificar se houve a anuência ou a reversão do valor em favor do credor originário (accipiens).
Questão: 95 de 188
184037
Banca: FCC
Órgão: DPE/MA
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2015
Matéria/Assunto: Direito Civil > Direito de família / Direito patrimonial / Alimentos
informar João Roberto que não mais é possível a cobrança dos alimentos, uma vez que após atingida a maioridade, ocorre a exoneração do encargo alimentar e, além disso, embora o direito aos alimentos seja imprescritível, a cobrança das parcelas já prescreve no prazo de dois anos a partir do momento em que João Roberto atingiu os 16 anos e, portanto, passou a ser relativamente incapaz.
ajuizar duas ações de execução de alimentos: uma cobrando as três últimas parcelas vencidas e as que se vencerem no curso do processo, sob pena de prisão, e a outra cobrando as demais parcelas desde o mês de julho de 1999, requerendo que o alimentante faça o pagamento das parcelas vencidas, sob pena de penhora.
ajuizar uma única ação de execução de alimentos, pedindo que o alimentante pague todas as prestações desde o mês de julho de 1999, sob pena de prisão civil, diante do caráter da imprescritibilidade dos alimentos.
ajuizar duas ações de execução de alimentos, cobrando as três últimas parcelas vencidas e as que se vencerem no curso do processo, sob pena de prisão, e a outra cobrando as demais parcelas, mas somente as que não estejam prescritas, respeitado o prazo prescricional de 02 anos em relação às parcelas vencidas.
ajuizar uma ação de execução de alimentos cobrando os últimos dois últimos anos, únicas parcelas que não foram atingidas pela prescrição bienal, além de ajuizar ação revisional de alimentos, para comprovar que, apesar de atingida a maioridade, João ainda tem necessita dos alimentos.