Questões de Fundação Carlos Chagas - História - Amazonas

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Questão: 1 de 6

365814

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Banca: FCC

Órgão: PGE/MT

Cargo(s): Analista - Psicologia

Ano: 2016

Matéria/Assunto: História > História e Geografia dos Estados Brasileiros / Amazonas

o processo de transformação de terras públicas em propriedades privadas no bojo das Reformas de Base, nos anos 1960, para atender à demanda da indústria agropecuária que se instalara na região.

a concentração fundiária resultante da comercialização de lotes adquiridos em programas regulamentados pelo INCRA, como os Projetos de Assentamento Rápido, nos anos 1970 e 1980.

as consequências da implementação, em meados dos anos 1970, do Plano de Valorização da Amazônia, que abarcava as terras do Centro-Oeste e as cedia ao usufruto de empresas multinacionais.

a criação do Departamento de Terra e Colonização, nos anos 1990, que regulamentou a aquisição de grandes fazendas por agricultores e grupos empresariais interessados no cultivo da soja.

a implementação do Estatuto da Terra, nos anos 1950, que legislou sobre a quota média de hectares por proprietário nas diferentes regiões do país, considerando as especificidades da economia local.

Questão: 2 de 6

Gabarito Preliminar

558165

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Banca: FCC

Órgão: TRT/AM e RR - 11ª Região

Cargo(s): Analista Judiciário - Área Judiciária

Ano: 2024

Matéria/Assunto: História > História e Geografia dos Estados Brasileiros / Amazonas

ação política como deputado federal comprometido com a preservação do meio ambiente e a reforma agrária, no estado do Acre; e pelas denúncias levadas à ONU a respeito da conivência entre o governo e empresas ligadas à extração de madeira e garimpo, no Pará.

vida dedicada à melhoria das condições de vida dos trabalhadores rurais, no Acre, sendo eleito presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros; e pela propagação da Teologia da Libertação em escolas fundadas por igrejas católicas e evangélicas, no Pará.

luta em prol da melhoria das condições de trabalho dos seringalistas, no Acre, e pela ação caridosa em defesa dos direitos básicos dos camponeses, como a escolarização, no Pará, onde foi recentemente canonizada pela Igreja Católica.

criação da União dos Povos da Floresta, no Acre, ONG que contou com reconhecimento e apoio da Unesco; e pela liderança no âmbito do MST na região nordeste do Pará.

atuação na defesa do meio ambiente florestal contra o avanço das pastagens e na sindicalização dos seringueiros, no Acre; e pela defesa dos trabalhadores rurais em detrimento da atuação de fazendeiros e madeireiros em localidades às margens da rodovia Transamazônica, como missionária cristã.

Questão: 3 de 6

520042

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Banca: FCC

Órgão: DPE/AM

Cargo(s): Defensor Público | Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001

Ano: 2021

Matéria/Assunto: História > História e Geografia dos Estados Brasileiros / Amazonas

o Estado do Grão-Pará e Rio Negro foi incorporado ao território brasileiro no Século XVI, por conta do Tratado de Madrid, diante do processo de restauração da Monarquia Portuguesa.

ao tempo da Independência, em 7 de setembro de 1822, o Estado do Grão-Pará e Rio Negro constituía colônia portuguesa separada do Brasil, que permaneceria na condição de colônia até o final do período de Regência, em 1848, momento no qual passou a integrar politicamente o território do Império do Brasil.

a Cabanagem, movimento definido como uma guerra de libertação nacional, custou mais de trinta mil vidas, o que representava um quinto da população da região amazônica no período.

o Foro do Forte de São José da Barra do Rio Nero, atual Manaus, foi fundado pelo padre Francisco Gonçalves, religioso que se notabilizou pela oposição à escravidão dos indígenas.

a Província do Rio Negro, que politicamente definia o território que hoje compreende o Estado do Amazonas, não foi afetada pela Cabanagem, movimento político de caráter revolucionário que ocorreu durante o período de Regência no Império do Brasil, restringindo-se sua atividade à Província do Grão-Pará.

Questão: 4 de 6

520043

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Banca: FCC

Órgão: DPE/AM

Cargo(s): Defensor Público | Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001

Ano: 2021

Matéria/Assunto: História > História e Geografia dos Estados Brasileiros / Amazonas

no período da colonização espanhola e, posteriormente, da portuguesa, por conta da escassez de trabalhadores europeus, foi empregada com sucesso a mão de obra indígena assalariada.

a construção da rodovia transamazônica, um dos símbolos do “milagre econômico”, não gerou graves consequências para a saúde dos povos indígenas, pois não houve contato entre as populações originárias e os trabalhadores encarregados da execução das obras.

na década de 1960, o ministro do interior, General Albuquerque Lima, ordenou uma investigação sobre acusações contra o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), resultando um documento de vinte volumes, que concluiu pela existência de massacres de tribos inteiras.

a visitação do Santo Ofício na região do Grão-Pará durante o Século XVIII abateu-se sobre cristãos novos, modestos funcionários públicos, artesãos, soldados, criados e escravos negros, mas poupou os índios.

o Século XX não testemunhou nenhum massacre a população originária.

Questão: 5 de 6

520044

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Banca: FCC

Órgão: DPE/AM

Cargo(s): Defensor Público | Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001

Ano: 2021

Matéria/Assunto: História > História e Geografia dos Estados Brasileiros / Amazonas

Sob o lema latino In universa scientia veritas, o doutor Eulálio Gomes da Silva Chaves fundou, em 1922, a Escola Universitária Livre de Manaus, embrião da futura Universidade Federal do Amazonas.

No Século XIX, dois acontecimentos indicavam novos tempos para a economia do Amazonas; o primeiro, a abertura dos portos para todas as nações amigas, em 1847, e o segundo, relacionado ao primeiro, a criação da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, por iniciativa do Barão de Mauá, em 1867.

Em 1839, com a descoberta por Goodyear, nos Estados Unidos, da vulcanização, viabilizou-se o desenvolvimento da indústria indígena dos sapatos impermeáveis, das bolas e das seringas, reveladoras das múltiplas utilidades e aplicações do precioso látex.

A Getúlio Vargas deve-se não apenas a primeira tentativa organizada de valorização regional da Amazônia, mas a definitiva consolidação militar e diplomática da soberania de Portugal sobre a área.

A “mexicanização da Amazônia” é conjuração em marcha, que vem desde o célebre Estatuto da Hileia Amazônica e desemboca em fatos recentes, os quais traduzem sintomas de traição nacional e corrosão da unidade de nosso povo.