uma das grandes imigrações voluntárias dos povos africanos na época moderna.

um dos maiores movimentos populacionais forçados da história da humanidade.

o grau de conhecimento tecnológico da indústria naval europeia no século XV.

um dos mais intensos intercâmbios comerciais entre os americanos e os africanos.

o sistema triangular de comércio adotado pelos portugueses no século XVII.

A=A imigração africana não aconteceu de forma voluntária, os africanos trazidos para o Brasil, foram traficados.Letra A, incorreta.B=Atualmente, fala-se em 4 milhões de africanos que foram, forçadamente, trazidos para o Brasil em navios, em condições desumanas para serem escravizados.Letra B, correta.C=Havia movimento naval, uma vez que eram os navios o melhor meio de transporte, mas o mapa evidencia a navegação específica entre os maiores portos brasileiros que recebiam escravizados: Rio de Janeiro, Salvador e Recife.Letra C, incorreta.D=Não havia experiência de intercâmbio, mas de tráfico de pessoas da África para o Brasil.Letra D, incorreta.E=O sistema evidenciado, mostra o tráfico de pessoas não só dos portugueses, mas dos europeus em geral.Letra E, incorreta. Alternativa correta, letra B.

o embarque de africanos escravizados para a América, atividade que durou mais de três séculos e fez dos africanos e  seus descendentes a principal força de trabalho no Brasil, até o final do século XIX.

o regime de escravidão existente na África subsaariana antes da chegada dos europeus, com o comércio de cativos sendo  realizado com as áreas islamizadas ao norte do continente.

as semelhanças existentes entre os africanos escravizados trazidos para a América por mais de três séculos, do ponto de  vista social, político, econômico e cultural.

a forma como os africanos escravizados seriam tratados na América, com direito à educação religiosa cristã, assim como à  integridade física e à cidadania.

A questão explora um contexto histórico importantíssimo relacionado ao processo de escravização e transporte de africanos para a América, um tema central em discussões sobre a escravidão.

 
O texto descreve um ritual realizado antes de embarcar os africanos escravizados para a América. Conforme citado, eles recebiam nomes cristãos e eram instruídos a abandonar seus costumes e preparar-se para aprender os princípios da fé cristã. Tal prática fazia parte do processo de despersonalização e recondicionamento cultural, que visava não apenas batizar mas também aprontar os escravizados para sua vida nas Américas.

 
A alternativa correta "A" menciona que esse ritual está associado ao embarque de africanos para a América, que persistiu por mais de três séculos. Durante esse período, milhões de homens, mulheres e crianças africanas foram forçados a deixar seu continente, tornando-se a principal força de trabalho nas colônias europeias na América, incluindo o Brasil, até a abolição da escravidão no final do século XIX.

 
As outras alternativas são incorretas por não representarem diretamente o contexto descrito no texto. A alternativa "B" trata do comércio de escravos dentro da própria África, que não é o foco do extrato; a "C" aborda as semelhanças entre os africanos escravizados, um aspecto não mencionado no texto; e a "D" sugere um tratamento benevolente e direitos educacionais e sociais aos escravizados na América, o que historicamente não corresponde à realidade brutal da escravidão.

 
Gabarito: Letra A

infratores eram julgados pela Justiça do Trabalho da metrópole.

cumpriam jornadas de trabalho de tempo ilimitado.

tinham direito à sua vida e produziam sua própria economia.

possuíam uma legislação de trabalho compulsório própria.

eram vistos como uma massa de trabalhadores nacionais.

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A questão aborda a realidade dos escravos nas lavouras de cana de açúcar no Brasil durante o período colonial, um contexto marcado por uma relação de exploração e desumanização. A alternativa correta, letra B, aponta para a natureza do regime de trabalho a que eram submetidos os escravos. 

Os escravos, no período em questão, eram forçados a trabalhar por jornadas extensas e sem limites bem definidos. Isso estava diretamente relacionado ao controle total dos senhores sobre seus escravos, que eram tratados legalmente e socialmente como propriedade. Assim, o conceito de "jornada de trabalho" como conhecemos hoje, com horários definidos e direitos associados, não se aplicava a eles. 

A alternativa A é incorreta porque os escravos, sendo considerados propriedade, não eram sujeitos da Justiça do Trabalho, uma instituição inexistente naquela época e contexto. Eles estavam sujeitos às leis e ordens de seus senhores, e quaisquer delitos que cometessem eram julgados em um sistema judicial que não reconhecia seus direitos básicos como seres humanos. 

As alternativas C e D também não são corretas. Os escravos não tinham direito a uma economia própria (C), pois tudo que produziam era apropriado pelos seus senhores, e não possuíam uma legislação de trabalho compulsório própria (D) diferente das leis gerais de escravidão que lhes retiravam qualquer autonomia. 

A alternativa E, que sugere que eles eram vistos como "uma massa de trabalhadores nacionais", falha em capturar a realidade da escravidão, na qual os escravos eram vistos e tratados como propriedades e não como parte integrante da nação ou de sua força de trabalho na concepção moderna da palavra. 

Gabarito: Letra B

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Questões de Fundação Carlos Chagas - História - Escravidão - Superior