a necessidade de deixar vestígios e  proteger suas habitações.

a falta de símbolos gráficos, ligada ao excesso de misticismo.

o desconhecimento da escrita, relacionado a ideias religiosas.

a caça como atividade lúdica e modo de enfeitar a moradia.

a preocupação pela sobrevivência, associada a ritos mágicos.

As pessoas que viviam durante o período pré histórico, ao fazer suas pinturas nas paredes das cavernas, desejavam delimitar territórios, assim outros grupos saberiam de sua presença; registrar coisas simples do dia a dia; mostrar sua cultura e os seus ritos; além de transmitir os seus saberes para seu povo.Existem diversas manifestações dessas pinturas no mundo, dois exemplos no Brasil são suas representações no parque nacional da serra da capivara e no Piauí. Alternativa correta, letra E.

a formulação de novas interpretações acerca do processo de povoamento de nosso continente e do globo, levando em 
conta a possibilidade de o Homo sapiens ter se desenvolvido aqui e não na África.

a confirmação da teoria chamada de Consenso Clóvis, desenvolvida nos Estados Unidos, de que as regiões da África e da 
América do Sul formavam um só bloco continental, o que facilitava a circulação dos grupos humanos.

a hipótese de a ocupação ter se iniciado pela América do Sul a partir de fluxos migratórios provenientes da costa africana 
por terra e por mar, diferentemente  das teses sustentadas pela comunidade científica internacional durante décadas.

o desenvolvimento das pesquisas sobre os paleoameríndios, populações coletoras e caçadoras que não deixaram 
vestígios e sobre as quais pairam muitas dúvidas e considerações hipotéticas.

a comprovação de que a ocupação do continente aconteceu a partir da vinda simultânea de grupos de origem mongoloide 
e negroide pelo estreito de Behring, em um contexto geográfico marcado pelo congelamento das águas.

As descobertas na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, principalmente o crânio de Luzia encontrado na década de 1970, trouxeram novas perspectivas para o entendimento do povoamento das Américas. O crânio, que exibe traços negroides, desafiou as teorias estabelecidas até então, predominantemente focadas em origens mongoloides dos primeiros habitantes do continente americano. 

Esta descoberta foi significativa porque sugeriu a possibilidade de que os primeiros habitantes do Brasil e da América não seguiram um único padrão físico e que a diversidade étnica era uma realidade mesmo naquela época remota. Isto diverge consideravelmente das teses predominantes que sustentavam que as primeiras migrações para o Novo Mundo haviam ocorrido pelo estreito de Behring e eram compostas majoritariamente por grupos de origem mongoloide, sem mencionar a presença de traços negroides. 

Com a descoberta de Luzia, emergiu a hipótese alternativa de que as Américas poderiam ter sido alcançadas por rotas migratórias adicionais, possivelmente inclusive diretamente da África, seja por terra ou mar. Essa hipótese desafiou as concepções tradicionais sobre a história paleoamericana, que eram amplamente focadas na diáspora mongoloide via Ásia. Tal teoria propõe então um cenário em que a ocupação das Américas foi mais complexa e multifacetada do que se pensava anteriormente. 

Especificamente, esta nova abordagem sugeria que antes das migrações mais conhecidas pelo estreito de Behring, poderia ter havido fluxos migratórios partindo da costa africana diretamente para a América do Sul, uma teoria que se afasta de muito da literatura científica consolidada por muitos anos que enfocava uma única origem através da Sibéria. A descoberta do crânio de Luzia, portanto, apontava para a necessidade de revisão e expansão dos estudos sobre as migrações que habitaram as Américas. 

Gabarito: Letra C

Questões de Fundação Carlos Chagas - História - Pré-História