Questões de Fundação Carlos Chagas - Português - Ortografia oficial

A vontade que impulsiona o homem, do ponto de vista de Nietzsche, não pode ser, como Schopenhauer o fizera, entendido, como um ímpeto cego, desprovido de finalidade.

Por meio de seu pensamento filosófico, desafios e questões da atualidade são antecipadas por Nietzsche, cuja ambição é determinar, a situação do homem moderno.

Nietzsche investiga à fundo o campo da moralidade e da religião, com o intento de examinar a base sobre a qual ergueu-se os edifícios éticos da tradição ocidental.

Apresenta-se de forma dramática, em Assim falou Zaratrusta, as experiências do personagem que dá título à obra, na qual se combina variados elementos de gênero e estilo.

Para Nietzsche, a moderna sociedade de massa se caracterizaria pela tendência ao nivelamento e à uniformização, que levaria ao conformismo e à mediocridade.

Embora imaginemos conhecer a sólida verdade de cada coisa, o fato é que esse nosso conhecimento se relativiza por estar preso a uma única perspectiva.

Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam a proteção das verdades que em nossa atuação cotidiana se oculta.

Como acredita Pirandello, não existem fatos se não opiniões, razão pela qual se destitue todo conhecimento de uma verdade absoluta ou mesmo incontestável.

Ao sermos adeptos do relativismo, passa-se a considerar que a verdade relativa das coisas atribue a mais alguém a possibilidade de estarem com a razão.

Ao passo que nos imaginamos como seres íntegros, a verdade é que nos dividimos em máscaras, a cujo poder não nos conseguimos nunca libertar.

Se lhes convirem, autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião.

O valor a que se atribui um leitor a um autor pode não ser o mais justo.

O motivo por onde pode haver identificação entre autor e leitor nem sempre é claro.

Caso se dispusessem de ter mais tolerância, autor e leitor concordariam com isso.

Propusera-se ele a ponderar melhor sobre as opiniões daquele autor.

É preciso resistir à pressão dos signos que nos chegam por múltiplos meios e saturam nosso mundo.

Ainda que saturem nosso mundo é preciso resistir a esses signos em cujos meios nos pressionam.

Por estar nosso mundo saturado de signos que nos pressionam é preciso que os resistamos.

À medida em que nos chegam por múltiplos meios é preciso resistir a esses signos em que nosso mundo está saturado.

É preciso resistir-lhes à sua pressão ao chegar por múltiplos meios esses signos que saturam o nosso mundo.

Acima de tudo urge que sejamos capazes de bem discernir entre valores a adotar diante do contingente informacional que nos avassalam em nossa vida atual.

Tantas são as informações que nos atropelam que diante delas somos obrigados a permear valores cuja escolha apuremos o sentido de nossa seleção.

Afim de que possamos resistir à escalada das mensagens que constituem a contemporaneidade é preciso adotar valores resistentes em seu aspecto moral.

Uma tal profusão de mensagens é capaz de nos fazerem perder qualquer sentido de valor através do qual pudéssemos escolher algum critério em sua seleção.

A avalanche de informações que se processa na vida contemporânea leva-nos a refletir sobre os critérios de análise e seleção que devemos adotar.