Na teoria sobre estilos de liderança na administração, diferentes abordagens podem influenciar de variadas maneiras o desempenho e a motivação dos funcionários dentro de uma organização. Entre os estilos discutidos, encontramos o líder transacional, que é reconhecido por suas características particulares de condução e motivação de equipes, orientadas especialmente para as metas estipuladas pela organização.

O líder transacional é aquele que foca nas necessidades básicas de uma transação entre o líder e seus seguidores. Este estilo de liderança é marcado por claras diretrizes aos seguidores, enfatizando metas específicas, regras, e procedimentos bem definidos. O líder transacional motiva seus colaboradores principalmente através de recompensas condicionadas ao desempenho e correções ou intervenções direcionadas para assegurar a conformidade com as normas e objetivos estabelecidos.

Analisemos as demais alternativas:
<ul>
<li>Participativos: Líderes participativos, ou democráticos, encorajam a participação dos membros da equipe nas decisões, promovendo um ambiente colaborativo. Este estilo contrasta com o transacional pela maior ênfase na colaboração do que na direção unilateral das tarefas.</li>
<li>Emocionais: Não se caracteriza como um estilo formal de liderança reconhecido em teorias administrativas convencionais, possivelmente implicando líderes que enfatizam mais a inteligência emocional, mas sem a direção clara destacada na questão.</li>
<li>Visionários: Líderes visionários geralmente são associados ao estilo transformacional, que inspira seguidores com uma visão de futuro e motivação que transcende as transações diárias de tarefas e recompensas.</li>
<li>Transformacionais: Este estilo se concentra na transformação dos seguidores para melhorar a organização, frequentemente transcedendo transações cotidianas em favor de valores mais altos e motivações intrínsecas.</li>
</ul>

Portanto, a descrição da questão se alinha claramente com o modelo de liderança transacional, enfocando a delineação de papéis e demandas específicas para atingir objetivos organizacionais. 
A alternativa correta é E.

De acordo com as categorias de análise de Blanchard (1986), a liderança necessária para uma função de controle rígido numa usina de geração de energia, onde a precisão e a segurança são fundamentais, seria melhor caracterizada como liderança situacional. Esse tipo de liderança é adaptável às necessidades específicas do contexto e da equipe e envolve avaliar a maturidade dos liderados em termos de capacidade e motivação. 

A Liderança Situacional, abordagem proposta por Paul Hersey e Ken Blanchard, sugere que não existe um único estilo de liderança melhor para todas as situações. Em vez disso, a liderança eficaz depende do ajuste entre o estilo do líder e as exigências da situação específica. Usando essa abordagem, o líder ajusta seu comportamento entre um estilo mais diretivo e um estilo mais participativo conforme a competência e o comprometimento dos subordinados variam.

<ul style="margin: 10px 0; padding: 0 0 0 20px;">
 <li>Alternativa B - Liderança política poderia ser relevante em contextos onde as negociações e alinhamentos entre diferentes interesses são cruciais, o que não é central neste contexto funcional rígido.</li>
 <li>Alternativa C - Liderança carismática, por outro lado, se focaliza no poder de atração e persuasão do líder, que pode não ser eficaz em ambientes onde o controle e procedimentos definidos são mais importantes.</li>
 <li>Alternativa D - Liderança dogmática sugere um estilo autoritário extremo, que, embora focado em controle, não considera o desenvolvimento de competências da equipe, sendo um estilo mais rígido que o necessário.</li>
 <li>Alternativa E - Liderança apoiadora, mostrada no enunciado como ineficaz para o contexto descrito, é um estilo mais focado em encorajar e apoiar os liderados, o que pode ser inadequado em contextos onde normas rígidas e supervisão são requeridas.</li>
</ul>

Dessa forma, entendendo-se que um líder deve avaliar e responder às demandas específicas de uma situação particular, a liderança situacional emerge como o estilo adequado para o controle requerido no cargo em questão. Isto é, este estílo permite ao líder agir de maneira flexível e apropriada para as demandas de controle e precisão exigidas na usina.

A alternativa correta é A

Na administração, a liderança é um aspecto chave para o sucesso de qualquer equipe ou organização. No caso descrito, Joaquim adota um estilo de liderança onde ele centraliza todas as decisões e controle, caracterizando-se como uma liderança autocrática. Esse estilo de liderança envolve a tomada de decisões unilateral por parte do líder, sem inclusão de subordinados nas decisões ou processos de pensamento, caracterizando-se por uma comunicação de cima para baixo.

A Alternativa A (liberal) contempla um estilo oposto ao autocrático, onde o líder oferece grande liberdade aos colaboradores para as tomadas de decisão, o que não se alinha com o comportamento de Joaquim.

Quanto à Alternativa B (situacional), este estilo sugere flexibilidade do líder para adaptar seu estilo conforme o contexto ou a situação, o que também não se aplica ao caso de Joaquim, que mantém um estilo constante e rígido de liderança.

A Alternativa C (democrática), descreve um cenário onde o líder incentiva a participação ativa dos membros da equipe nas decisões, contradizendo diretamente o método utilizado por Joaquim.

Na Alternativa D (transformacional), o líder inspira e motiva os subordinados a transcenderem seus interesses pessoais pelo bem da organização, o que diverge completamente do controle e da centralização praticados por Joaquim.

Portanto, a descrição das atividades de Joaquim encaixa-se perfeitamente no perfil de uma liderança autocrática, onde ele toma todas as decisões e controla rigorosamente os processos e as pessoas, sem abrir espaço para participação ou feedback de seus subordinados. Este estilo de liderança pode ser eficaz em situações que exigem respostas rápidas ou quando trabalhos rotineiros precisam ser realizados de forma consistente.

a alternativa correta é E.

Na análise da liderança administrativa, especificamente no quesito da administração participativa, é essencial discutir os modelos de liderança específicos que influenciam a participação dos funcionários nas decisões organizacionais. De acordo com a teoria da liderança definida por Rensis Likert, o Sistema 4, também conhecido como sistema participativo, configura-se como crucial nesse contexto.

<ul>
<li>Alternativa A: 5 Whys - Este é um método de questionamento usado para explorar as causas raízes de um problema específico, o que não está diretamente relacionado à estrutura de liderança participativa discutida na questão.</li>
<li>Alternativa C: Código de Hamurabi - Isto é um antigo código legal da Mesopotâmia e não tem correlação com teorias modernas de administração ou liderança.</li>
<li>Alternativa D: Aptidão mestra - Embora se relacione com habilidades ou competências predominantes, esse termo não remete diretamente ao método de liderança descrito na questão.</li>
<li>Alternativa E: Efeito Pigmalião - Refere-se ao fenômeno psicológico onde as expectativas de um líder influenciam o desempenho dos subordinados. Embora este seja um aspecto relevante na discussão sobre liderança, não especifica um estilo de liderança como o sistema participativo.</li>
</ul>

De acordo com a teoria dos sistemas de liderança de Rensis Likert, são identificados quatro estilos principais de liderança: autoritário coercitivo, autoritário benevolente, consultivo e participativo. No sistema participativo, característico do Sistema 4 de Likert, a estrutura organizacional é projetada para incentivar a contribuição dos funcionários nas decisões organizacionais, promovendo um ambiente de confiança e comunicação. Este estilo contrasta com métodos mais autoritários, onde as decisões são centralizadas e as comunicações são limitadas.

Portanto, relacionando o enunciado com a teoria de Likert, é evidente que o modelo descrito como administração participativa corresponde ao Sistema 4 de Likert, onde os funcionários têm um papel proeminente na tomada de decisões, refletindo uma gestão mais democrática e inclusiva. Assim, a alternativa correta é B.

Os líderes de grupos de trabalho conduzem os mesmos para reuniões abertas, enquanto os líderes de 
equipes incentivam seus membros a terem reuniões 
eficientes.

A equipe tem papéis compartilhados de liderança, 
enquanto o grupo tem um único e forte líder.

As lideranças dos grupos de trabalho os conduzem 
a terem produtos coletivos, enquanto as das equipes 
promovem a responsabilidade individualizada.

As lideranças das equipes valorizam a uniformidade 
e o respeito à autoridade gerencial.

As lideranças dos grupos de trabalho reconhecem 
a importância das relações humanas para a coesão 
entre os membros do grupo.

A resposta correta é o item B, conforme discutido por Robbins em 1999. Ele explica que um grupo de trabalho é diferente de uma equipe em vários aspectos essenciais.

<ul>
 <li style="text-align: justify">Grupos de trabalho possuem um líder único e forte que direciona as ações e toma a maior parte das decisões, enquanto equipes apresentam uma liderança compartilhada, onde vários membros podem assumir papéis de liderança em diferentes situações, contribuindo para um objetivo comum.</li>
</ul>

 
As alternativas (A), (C), (D) e (E) são incorretas e merecem uma análise detalhada:

<ul>
 <li>Alternativa A: Imprecisa ao sugerir que os líderes de grupos de trabalho apenas focam em reuniões abertas, enquanto líderes de equipes buscam eficiência. Ambos os tipos podem valorizar reuniões eficientes e abertas, dependendo do contexto e das necessidades do projeto ou da organização.</li>

 <li>Alternativa C: Equívoca ao afirmar que grupos de trabalho focam em produtos coletivos enquanto equipes enfocam a responsabilidade individualizada. De fato, é o contrário segundo Robbins (1999), que aponta que equipes geralmente trabalham juntas em produtos ou projetos coletivos, e grupos podem ter foco mais individual nas tarefas.</li>

 <li>Alternativa D: Está incorreta conforme Chiavenato (2010) que menciona que equipes valorizam diversidade e discussões abertas, e não apenas uniformidade e respeito à autoridade gerencial, que pode ser uma característica mais pronunciada em grupos de trabalho tradicionais.</li>

 <li>Alternativa E: Está errada ao sugerir que lideranças em grupos de trabalho não reconhecem a importância das relações humanas, enquanto frequentemente ambos, líderes de grupos e de equipes, podem valorizar esse aspecto para manter a coesão e a motivação.</li>
</ul>

 
Portanto, a análise das opções confirma que as características mencionadas para os grupos de trabalho e equipes na alternativa B alinham-se corretamente com as descrições presentadas na literatura de referência, como Robbins (1999) e Chiavenato (2010).

a alternativa correta é B.

Questões de Fundação Vunesp - Administração - Liderança - Superior