Na teoria da administração, as lideranças eficazes podem ser compreendidas a partir de diferentes referenciais que moldam a relação entre líderes e suas organizações. No referencial estrutural, a organização é vista como uma máquina, onde a liderança tem o papel crucial de reorganizar e restabelecer o equilíbrio organizacional, como se corrigisse as parts de um complexo mecanismo para garantir sua funcionalidade ótima.

Além do referencial estrutural, temos outros modelos interessantes como o dos recursos humanos, que foca no potencial das pessoas dentro da organização, promovendo um ambiente onde o desenvolvimento pessoal é encorajado e valorizado. O referencial político destaca o poder e os conflitos internos, colocando a liderança em uma posição de mediadora e facilitadora para harmonizar os interesses divergentes. Já o referencial simbólico aborda a cultura organizacional como elemento central, onde rituais e tradições fortalecem a identidade e a coesão grupal.

Analisando cada alternativa, a <s>alternativa A (simbólico)</s> está incorreta porque enfatiza mais elementos culturais e simbólicos, e não a visão mecanicista citada no enunciado. A <s>alternativa B (político)</s> também não se adequa, pois trata de poder e conflitos, sem focar na reorganização mecanística da organização. A <s>alternativa C (dos recursos humanos)</s> não é a correta porque prioriza o desenvolvimento e apoio às pessoas, divergindo do foco em reestruturação como um todo. A <s>alternativa D (pós-moderno)</s> é inapropriada pois geralmente aborda conceitos mais abstratos e contemporâneos, não diretamente relacionados com a metáfora da organização como máquina.

Portanto, a alternativa correta é a E, que descreve precisamente o referencial estrutural onde a organização é vista como uma máquina e necessita de uma liderança capaz de reorganizá-la para manter ou restaurar seu equilíbrio eficiente.

flexível, mutável, adaptativa e transitória.

provisória e ocupada por elementos polivalentes.

Na administração contemporânea, a diferenciação entre sistemas mecanicistas e sistemas orgânicos é essencial para compreender diferentes estilos de liderança e estruturas organizacionais. Seguindo a descrição oferecida por Chiavenato (2008), os sistemas mecanicistas caracterizam-se por uma rigidez hierárquica e uma forte centralização da autoridade. As tarefas são fragmentadas e cada pessoa realiza sua função específica sem uma visão geral dos processos da empresa, com uma interação primariamente vertical entre superior e subordinado.

Analisando as alternativas da questão:
<ul style="margin: 10px 0;">
 <li>A) Descreve características que seriam mais apropriadas para um ambiente orgânico, onde flexibilidade e adaptabilidade são necessárias para responder a um ambiente externo instável. Incorreta.</li>
 <li>B) Captura a essência da liderança em sistemas mecanicistas, onde a autoridade é exercida de acordo com uma estrutura hierárquica definida e com base em comando e controle, refletindo precisamente a descrição na literatura de administração. Correta.</li>
 <li>C) Apresenta um modelo que é mais típico de sistemas orgânicos, onde o conhecimento e a consulta são fundamentais para a gestão, oposto ao comando estrito dos sistemas mecanicistas. Incorreta.</li>
 <li>D) Sugere uma condição de trabalho flexível e orientada a projeto, o que contradiz a natureza permanente e estruturada das funções em um sistema mecanicista. Incorreta.</li>
 <li>E) Implica em uma descentralização da autoridade, que é incompatível com o sistema de autoridade centralizada nos ambientes mecanicistas. Incorreta.</li>
</ul>

O gabarito desta questão reflete a autoridade baseada na hierarquia e no comando, alinhando-se com a descrição dos sistemas mecanicistas onde a autoridade é imposta de cima para baixo e há pouca flexibilidade nas funções e nas decisões operacionais.
Referência bibliográfica: Chiavenato, Idalberto Administração geral e pública! Idalberto Chiavenato. - 2.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. (Provas e concursos) 4ª reimpressão.
A alternativa correta é B.

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