os territórios representados serem, frequentemente, 
difíceis de se reconhecer.

as quantidades relativas representadas ficarem mascaradas pelos aspectos qualitativos.

a comparação ser dificultada pela semelhança entre 
as superfícies representadas.

a proporcionalidade ser sacrificada para se manter o 
aspecto dos territórios.

os dados estatísticos supervalorizarem as superfícies 
territoriais.

As anamorfoses modificam as formas dos territórios de países e estados, por exemplo, conforme o fenômeno analisado. Porém, quando o território possui pouca presença desse fenômeno, por exemplo, este pode ficar praticamente excluído ou muito deformado na anamorfose. Resposta: Letra A

As três imagens mostram 3 diferentes formas de se representar o globo terrestre. Entretanto cada uma das imagens traz uma projeção cartográfica diferentes. Na primeira imagem a projeção é a de Peters. Já a segunda é a projeção Mercator. E a terceira projeção é a azimutal. Resposta: Letra A

pois a visualização dos fenômenos é fácil e rápida.

no entanto, não existem exemplos brasileiros para 
análise.

porque mostram a evolução de um fenômeno ao longo 
do tempo.

mas que oferecem dificuldade de leitura pelas deformações que apresentam.

embora seja necessário utilizar cores para que possam 
ser lidas.

A questão fornecida pela Fundação Vunesp aborda o tema das anamorfoses, um tipo específico de representação cartográfica. As anamorfoses são formas de representação que alteram o tamanho das áreas em um mapa para melhor representar diferentes magnitudes de dados, como a densidade populacional ou riqueza econômica. Em vez de representar as áreas geográficas de forma proporcional ao espaço real, elas ajustam as dimensões para que sejam proporcionais a um critério estabelecido, proporcionando uma visão diferente da distribuição de um fenômeno.

 

Alternativa A:
A afirmação de que nas anamorfoses a visualização dos fenômenos é fácil e rápida pode parecer correta em um primeiro momento, dado que esse tipo de representação destaca visualmente as áreas com maior ou menor intensidade do fenômeno. No entanto, essa visualização nem sempre é direta para todos. Ocorre que, devido à distorção das formas geográficas conhecidas, essas representações podem ser contraintuitivas para quem não tem familiaridade com a técnica, dificultando uma interpretação imediata e exigindo um certo nível de treino e contextualização prévia para que os observadores saibam interpretar corretamente o que se vê. Portanto, a alternativa não está correta.

 

Alternativa B:
A opção indica que não existem exemplos brasileiros para análise. Essa informação está incorreta. No Brasil, assim como em diversas partes do mundo, as anamorfoses são utilizadas em variadas situações, como nos temas de distribuição de população, espacialização da pobreza, ou mesmo em estudos de desenvolvimento econômico. O uso desse tipo de representação não está limitado a contextos específicos de um país ou região, mas sim presente em qualquer lugar onde a análise espacial dos dados seja relevante. Assim, a inexistência de exemplos no Brasil é uma afirmação falsa.

 

Alternativa C:
Nesta opção, é mencionado que as anamorfoses mostram a evolução de um fenômeno ao longo do tempo. Embora a representação de diferentes períodos de tempo possa ser feita utilizando anamorfoses, essa não é uma característica intrínseca delas. As anamorfoses são especialmente eficazes para visualizar a intensidade ou distribuição de um fenômeno em um determinado momento, mas não são a técnica primária para mostrar mudanças ao longo do tempo. Para se observar a evolução de um fenômeno, geralmente outros métodos são preferidos, como gráficos de linha ou séries temporais. Por isso, esta alternativa não é correta.

 

Alternativa D:
O enunciado correto afirma que, apesar de atrativas, as anamorfoses oferecem dificuldade de leitura devido às deformações que apresentam. Isso está correto, já que, ao alterarmos as áreas geográficas para refletir a magnitude do fenômeno que desejamos destacar, a distorção visual pode ser significativa, o que requer um entendimento mais aprofundado por parte do leitor do mapa para interpretar as informações apresentadas. As formas alteradas das anamorfoses, portanto, são altamente informativas, mas muitas vezes não são intuitivas, necessitando de uma legenda ou de uma explicação detalhada sobre como a deformação do mapa reflete os dados. 

 

Alternativa E:
A afirmação de que é necessário utilizar cores para que as anamorfoses possam ser lidas é parcialmente incorreta. As cores podem de fato ajudar a distinguir as diferentes partes de uma anamorfose e melhorar a compreensão visual de fenômenos complexos, mas não são um elemento estritamente necessário. Anamorfoses podem ser bastante eficazes mesmo em tons de cinza, contanto que haja contrastes suficientes para destacar variações nos dados representados. O uso de cores é, assim, uma escolha metodológica que depende do design visual proposto e do que se pretende destacar na representação dos dados.

 

Portanto, a alternativa correta é D.

I. Incorreta. A construção de mapas temáticos não começou na segunda metade do século XX. Esse tipo de representação existe há muito mais tempo, com o trabalho de Edmund Halley, ao elaborar o Mapa dos Ventos Oceânicos e das Monções em 1686, sendo considerado um marco inicial no desenvolvimento de métodos para a cartografia temática.II. Correta. O primeiro passo na construção de qualquer mapa temático é definir claramente a porção da realidade que será analisada e representada. Isso envolve selecionar o tema, determinar os dados relevantes e identificar o propósito do mapa.III. Correta. O mapa aborda o tema de forma estática representando momentos específicos e qualitativa categorizando diferentes tipos de formações geológicas. Alternativa correta: E

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