Olha, quando lidamos com sinônimos em provas de português, o lance é focar na preservação do sentido original do texto. No trecho que você mencionou, a palavra "robusta" está sendo usada para expressar uma noção de força ou firmeza, que busca melhorar a separação entre a psiquiatria e a política. É como dizer que eles querem deixar essa divisão mais firme, mais concreta.

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>Intermediária sugere algo que está no meio, ou que serve de ponte, o que não complementa o sentido desejado de fortalecimento ou firmeza.</li>
<li>Intermitente refere-se a algo que é ocasional, esporádico, definitivamente longe de qualquer ideia de consistência ou solidez.</li>
<li>Sólida é um sinônimo clássico para algo robusto, indicando firmeza, durabilidade e estabilidade, alinhando-se perfeitamente com o contexto do texto.</li>
<li>Presumível traz uma ideia de algo que se supõe, que é esperado, mas não necessariamente confirmado ou sólido.</li>
<li>Aplicável se refere a algo que pode ser aplicado ou que é pertinente, o que desvia bastante do sentido de robustez ou fortalecimento apresentado no texto.</li>
</ul>

 

Assim, a substituição que mantém o tom e o sentido original (“tornar mais robusta a separação”) é, sem dúvidas, "sólida", pois também carrega essa ideia de força e durabilidade.

 

A alternativa correta é C.

Os psiquiatras americanos estão em pé de guerra, e o
motivo é Donald Trump, mais especificamente seu estado
mental.
Já durante a campanha eleitoral, alguns profissionais de
saúde mental diziam que Trump não batia bem. Depois da
posse e dos primeiros “tweets”* presidenciais, essas vozes
se multiplicaram e culminaram, em outubro, na publicação
de The Dangerous Case of Donald Trump (O perigoso caso
de Donald Trump), volume organizado pela psiquiatra Bandy
Lee, no qual profissionais de saúde, advogados e jornalistas
tentam mostrar que o presidente não estaria apto a exercer
suas funções. Os textos trazem considerações interessantes
e muita informação, mas não dá para ignorar que a
obra é acima de tudo política.
O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana
(APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra
Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com o público
seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem
opinião sobre pessoas que não tenham examinado. A regra
foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV,
bem como tornar mais robusta a separação entre psiquiatria
e política.
Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma.
Ela é objeto de longo debate na parte dois do livro. O que alegam
é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade
para riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade.
Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico
planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial,
mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.
A discussão é boa, e ambos os lados têm argumentos.
Penso que, em teoria, a necessidade de se fazer um alerta
sobre a saúde mental de pacientes sobrepuja a regra
Goldwater. Mas seria preciso encontrar um modo de reduzir
um pouco as investidas políticas dos psiquiatras. Se deixarmos
que a prática médica e a política se misturem, é quase
certo que a medicina sairá perdendo.
* tweet: mensagem enviada pela rede social Twitter.

• A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos
pela TV, bem como tornar mais robusta a separação
entre psiquiatria e política.

Vamos mandar bem na análise dessa questão para garantir que você entenda cada detalhe e saia arrasando na prova! 
 
O enunciado quer que a gente encontre os sinônimos adequados para as palavras "obstinação" e "aferrou" que se encaixam perfeitamente no contexto mostrado. Então, nada de sair escolhendo palavras aleatórias, vamos pensar bem no significado de cada uma para encontrar a mais precisa! 
 
1. "Obstinação" se refere a uma persistência firme, teimosa, uma determinação inabalável em fazer algo ou manter uma opinião, apesar das dificuldades. 
2. "Aferrou" vem do verbo aferroar, que indica uma ação de segurar ou agarrar-se fortemente a algo. 
 
Agora, olhando para as alternativas: 
- A ) teimosia e destacou: "Teimosia" até vai de encontro com "obstinação", mas "destacou" não tem a ver com a ideia de agarrar-se ou manter-se firme que "aferrou" precisa. 
- B ) certeza e libertou: "Certeza" não é bem sinônimo de "obstinação", e "libertou" é o oposto do que "aferrou" significa. 
- C ) destreza e prendeu: "Destreza" falha em capturar o sentido rígido de "obstinação". E "prendeu" não nos dá o sentido exato de aderência que "aferrou" tem. 
- D ) persistência e apegou: Bingo! "Persistência" capta a ideia de determinação incessante de "obstinação" e "apegou" entra como luva para "aferrou", com a noção de agarrar-se a algo com firmeza. 
- E ) decência e grudou: "Decência" não complementa "obstinação", e "grudou" não se aplica bem ao contexto mais psicológico ou emocional. 
 
Com base nessa análise, a melhor opção é a letra D, onde os sinônimos escolhidos expressam os significados das palavras originais com precisão e no contexto certo! 
 
Alternativa correta é D.

Mais uma vez nossa amada mamãe foi presa e agora
ela e o papai estão na cadeia. Meu coração sangra quando
penso
nela em alguma cela policial longe de casa, talvez
sozinha
e sem ninguém com quem conversar, e sem nada
para ler. Vinte e quatro horas por dia sentindo falta de suas
pequenas. Pode ser que se passem meses e até anos até
que vocês a vejam de novo. Por muito tempo talvez vocês
vivam
como órfãs, sem seu lar e seus pais, sem o amor
natural,
o afeto e a proteção que a mamãe costumava lhes
dar. Agora vocês não vão ter festas de aniversário nem de
Natal, nem presentes, nem vestidos novos, nem brinquedos.
Ela não estará aí; não terá condições de lhes dar a ajuda e a
orientação de que precisam à medida que vão crescendo e
novos problemas vão surgindo.
Não é a primeira vez que a mamãe vai para a cadeia.
Em outubro de 1958, apenas quatro meses antes do nosso
casamento, ela foi presa com 2 000 outras mulheres quando
protestavam em Johanesburgo contra os passes de locomoção
e ficou duas semanas na prisão. No ano passado ela
cumpriu quatro dias, mas agora ela voltou para a cadeia e
não sei dizer quanto tempo ficará detida desta vez. Tudo o
que desejo
que vocês sempre tenham em mente é que temos
uma mamãe
valente e determinada que ama sua gente com
todo o seu coração. Ela abriu mão de prazeres e confortos
por uma vida cheia de sacrifício e penúria por causa do profundo
amor que ela tem por seu povo e seu país. Quando
vocês
forem adultas e pensarem detidamente nas experiências
desagradáveis que a mamãe atravessou e na obstinação
com que ela se aferrou a suas convicções, começarão
a compreender a importância da contribuição dela à batalha
pela verdade e pela justiça e quanto ela sacrificou de seus
interesses pessoais e de sua felicidade.

Quando vocês forem adultas e pensarem detidamente
nas experiências desagradáveis que a mamãe atravessou
e na obstinação com que ela se aferrou a suas convicções,
começarão
a compreender a importância da contribuição
dela à batalha pela verdade e pela justiça e quanto ela sacrificou
de seus interesses pessoais e de sua felicidade.

Olha só, essa questão é sobre oposição de sentido entre duas palavras, conhecido também como antonímia, um tópico super comum em provas de português para concurso, manja? 
 
Vamos ver o que temos no texto. O texto traz uma reflexão meio filosófica, meio comédia sobre se olhar no espelho e se confrontar com a realidade da idade - aquele momento "cara, tô velho mesmo" que bate de vez em quando. 
 
Quando o texto fala sobre "esquerda" e "direita", ele se refere aos lados opostos e inversos refletidos no espelho, mostrando lá uma oposição literal de lados. Isso é usado como metáfora para conversar sobre contradições ou oposições em outras ideias apresentadas. 
 
Agora, vamos destrinchar as alternativas para entender melhor essa antonímia: 
 
- Alternativa A: "vulnerável" e "indefeso" são quase sinônimos como quem diz "desprotegido", então pula fora. 
- Alternativa C: "habitada" e "condensada" não têm uma relação de oposição, seria como comparar laranjas com maçãs, sem sentido prático aqui. 
- Alternativa D: "dissimulação" e "solenidade", embora possam parecer opostas em algum contexto, não expressam um claro antônimo direto no uso geral do idioma. 
- Alternativa E: "franqueza" e "crueza" também estão mais para parceiras de crime do que oponentes, significando uma fala direta e sem rodeios, então, nada feito aqui também. 
 
Isso nos deixa com a Alternativa B: "irrecorrível" e "apelável". Essas palavras sim têm uma relação clara de oposição. "Irrecorrível" é algo que não admite recursos, final, acabou, não dá pra contestar. "Apelável" é justamente o contrário, indica que algo pode ser desafiado ou questionado. Bingo! Um par de antônimos perfeito para o contexto do texto. 
 
Então, a alternativa correta é B.

Chega um dia na vida de todo homem em que ele se olha
no espelho de manhã e tem uma revelação estarrecedora:
sua mulher está dormindo com outro! Depois ele olha melhor
e vê que não é outro, é ele mesmo, mas por alguma razão
inexplicável ele está com 40 anos. Acabou de entrar naquela
terra mítica chamada meia-idade, outrora habitada apenas
por pessoas estranhas como os pais da gente.
O espelho nos mostra o nosso contrário, a nossa esquerda
na nossa direita, mas este é o limite máximo da sua dissimulação.
Fora isso, ele é de uma franqueza brutal e irrecorrível.
Vivemos na era das relações públicas, é inadmissível
que a nossa própria imagem nos trate com tanta crueza.
É inadmissível que alguém lhe diga: “Você tem 40 anos!”
(ou 50, ou 60, ou até, meu Deus, mais!) assim na cara, mesmo
que quem diga seja sua própria cara. E de manhã, na
hora em que, ainda amarrotado pelo sono e antes de botar
o rosto que usará durante o dia, você está mais vulnerável.

Ah, olha só questão de sinônimo rolando aqui! Essa é do estilo que vemos direto nas provas, né? Vamos desenrolar isso: a palavra que estamos de olho é evidentes. Se algo é evidente, significa que é muito claro, perceptível sem nenhuma confusão. Imagina quando você vê aquela placa enorme de "PARE" no meio da rua? Super evidente! 
 
Agora, bora ver as opções que nos deram: 
 
<ul> 
<li>A) confusas: Nope, totalmente o oposto do que queremos. Se é claro, não pode ser confuso.</li> 
<li>B) contestáveis: Também não. Algo que é evidente não gera muita contestação; é geralmente aceito.</li> 
<li>C) claras: Bingo! Isso sim é sinônimo de evidente, porque ambas indicam algo fácil de perceber, muito visível.</li> 
<li>D) discutíveis: Outra que não dá match. Se algo é evidente, geralmente há pouco espaço para discussões sobre sua existência ou natureza.</li> 
<li>E) ocultas: Totalmente o contrário do nosso foco. Algo oculto definitivamente não é evidente.</li> 
</ul> 
 
Então, após avaliar todas as opções, está claro como água de coco que a alternativa correta é C, que fala de algo sendo "claro" como sinônimo de evidente. Isso tá ligado diretamente, sem enrolação!

Em sua obra clássica A Interpretação dos Sonhos,
publicada em 1899, o pai da psicanálise, Sigmund Freud,
disse, com outras palavras, que os sonhos são o caminho
para o inconsciente, ou seja, para as regiões mais profundas
da mente. Agora, mais de um século depois, pesquisadores brasileiros demonstraram que os relatos sobre eles — e
não eles propriamente ditos — podem ser uma forma mais
precisa de diagnosticar doenças mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar. O grupo conta com o neurocientista
Sidarta Ribeiro, a psiquiatra Natália Mota, ambos do Instituto
de Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), e o físico Mauro Copelli, da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE).
Ribeiro explica que o psiquiatra identifica no comportamento e na história do paciente os sinais e os sintomas de
sofrimento mental. “De acordo com a combinação deles, em
um determinado intervalo de tempo, ele pode fechar o diagnóstico, seguindo diretrizes estabelecidas por sociedades da
área”, diz.
“Mesmo assim, essa forma de exame ainda é muito
dependente da avaliação subjetiva do profissional, que pode
não ter acesso a todos os dados necessários, precisando
muitas vezes de um longo período de observação e contato”,
acrescenta Ribeiro.
A fim de criar um método para auxiliar o psiquiatra a fazer
um diagnóstico menos subjetivo e mais preciso, os pesquisadores desenvolveram formas de medir computacionalmente
certos sintomas, que tradicionalmente são detectados em um
exame do estado mental de modo pouco quantitativo.
Para testar o método, os pesquisadores gravaram os
relatos do dia (estado de vigília) e dos sonhos de 60 pacientes voluntários, atendidos no ambulatório de psiquiatria de um hospital público em Natal (RN). Eles foram divididos em três grupos: um com pessoas com
diagnóstico de esquizofrenia; outro, de bipolaridade; e o
terceiro, sem doença, que serviu de controle.
Os discursos dos pacientes foram transcritos e inseridos
em um programa de computador. Os relatos do dia dos três
grupos não foram muito diferentes uns dos outros. Quando eles contavam seus sonhos, no entanto, as diferenças
apareciam. Elas ficaram bem evidentes entre os esquizofrênicos e bipolares.

Ah, antônimos, aquele joguinho de "um é o oposto do outro" que a gente vê na língua portuguesa. Bom, vamos dar uma destrinchada nessa! A questão quer que a gente compare a relação de antonímia que existe entre "escassez" e "fartura” com as palavras de outras alternativas. "Escassez" significa falta, enquanto "fartura" é o excesso. Ou seja, uma é a carência e a outra é o abuso. Vamos então olhar cada opção: 
 
<ul style="margin-bottom: 10px;"> 
<li>A) maleabilidade e tolerância: “Maleabilidade” tem a ver com flexibilidade, adaptabilidade. “Tolerância” é a capacidade de aceitar algo. Essas palavras têm diferentes espectros de significado, mas não são antônimas.</li> 
<li>B) compreensivo e evasivo: “Compreensivo” é quem entende, é empático. “Evasivo” é quem foge do assunto, desvia. Aqui, há um possível sentido contrário, mas não é um antônimo direto e claro.</li> 
<li>C) recorrente e consequente: “Recurrente” é algo que ocorre repetidamente e “consequente” é algo que decorre de algo, que tem consequências. Nenhuma antonímia clara aqui.</li> 
<li>D) generosidade e prodigalidade: “Generosidade” é a qualidade de quem é generoso, e “prodigalidade” indica gastar mais do que o necessário, o que pode ser visto como um tipo de generosidade. Eles podem ser paradoxalmente similares.</li> 
<li>E) eficaz e inócuo: “Eficaz” refere-se a algo que funciona bem, que tem efeito; “inócuo” é algo que não tem efeito, que é inofensivo. Essas são claramente opostas em significado.</li> 
</ul> 
 
Vendo todos esses pares, percebe-se que a oposição mais clara de antonímia, assim como entre "escassez" e "fartura", ocorre entre "eficaz" e "inócuo". Eficaz traz um resultado, enquanto inócuo não traz nenhum. Bingo! 
 
A alternativa correta é a letra E.

Certamente a empatia não é uma habilidade fácil de se
colocar em prática. Além de as relações humanas serem complexas,
há o fato de o individualismo ser uma característica
cada vez mais recorrente, em razão da escassez de tempo
das pessoas para se preocupar com o próximo. A empatia,
caso você não saiba, é a capacidade de se colocar no
lugar do outro, de entendê-lo, de tentar compreender o que se
passa em sua mente não a partir da nossa perspectiva, mas
tentando pensar como ele, com as suas crenças e valores, e
imaginando se teríamos a mesma atitude se estivéssemos na
situação dele.
De qualquer forma, com uma coisa todo mundo concorda:
a empatia é um antídoto poderoso para esses tempos de
individualismo e uma ferramenta eficaz para uma vida melhor.
“Ver o mundo conectado no olhar do outro facilita a
comunicação, cria laços, fortalece, promove a solidariedade
e permite aprender com a experiência do outro”, diz a psicoterapeuta
Socorro Leite. Se você deseja se relacionar saudavelmente,
precisa aceitar e compreender os sentimentos e
emoções das outras pessoas. “Essa conduta nos leva a agir
com mais respeito, lealdade, transparência e generosidade.
Afinal, todos queremos um mundo mais pacífico, justo, colaborativo
e sustentável”, ressalta.
Mas por que algumas pessoas têm a capacidade de se
colocar no lugar dos outros enquanto outras não? A falta de
empatia pode ser ocasionada pela falta de carinho e atenção
ao longo da vida.
Segundo pesquisa de uma universidade norte-americana,
o brasileiro não está entre os povos mais empáticos do
mundo. O Brasil ficou em 51o lugar na lista entre os 63 países
pesquisados. A boa notícia é que a empatia pode ser aprendida.
Graças à maleabilidade dos circuitos neurais do nosso
cérebro, a chamada neuroplasticidade, a tendência de empatia
e compaixão do cérebro nunca é fixa; ou seja, é possível
reprogramá-lo para que seja mais compreensivo em pequenas
escolhas do dia a dia.

Questões de Fundação Vunesp - Português - Sinônimos e antônimos