Para estes, a escolha racional era não chamar a
atenção...

... uma vez posto em prática, a experiência servirá
de base...

... carece de sistema eficaz de incentivos e sanções.

Já a dispensa de servidores por insuficiência de
desempenho...

... evitando que funcionários sucumbam às forças da
inércia.

E aí, gente? Vamos analisar essa questão que pede para identificar a preposição que indica uma relação de causa. Legal, né? Vamos fazer isso de um jeito descomplicado. Olhando com atenção para cada alternativa, temos: 
 
<ul> 
<li>Alternativa A: A preposição "Para" introduz a finalidade ou o propósito, dizendo o motivo pelo qual eles deveriam evitar chamar atenção. Não é exatamente causa, mas finalidade.</li> 
<li>Alternativa B: A preposição "em" nesse contexto indica estado ou condição em que algo ocorre, ou seja, diz quando algo vai acontecer, após ser posto em prática, então não é causa.</li> 
<li>Alternativa C: A preposição "de" mostra posse ou constituição, fala do que o sistema carece, sendo mais associada a elemento constitutivo do que a causa propriamente dita.</li> 
<li>Alternativa D: A preposição "por" aqui é usada para indicar a causa de algo, no caso, a dispensa de servidores ocorre devido à 'insuficiência de desempenho'. Então, sim, estamos falando de uma relação causal.</li> 
<li>Alternativa E: A preposição "da" é, na verdade, a combinação da preposição 'de' com o artigo 'a', indicando posse, fazendo parte da expressão 'as forças da inércia', sem ideia de causa aqui.</li> 
</ul> 
 
Veem como é bacana quando a gente põe tudo em uma análise maneira? Essas preposições têm o poder de ligar as ideias de formas tão diferentes! Então, concluindo, a alternativa correta é D.

Instituições funcionam bem quando conseguem promover os incentivos corretos. Em se tratando do serviço público,
isso significa recompensar o mérito e o esforço, evitando que
funcionários sucumbam às forças da inércia.
Uma das razões do fracasso do socialismo real, recorde-
-se, foi a ausência de estímulos do gênero aos trabalhadores.
Para estes, a escolha racional era não chamar a atenção dos
superiores, negativa ou positivamente.
A gestão de pessoal no Estado brasileiro não chega a
reproduzir um modelo soviético, mas carece de sistema eficaz
de incentivos e sanções. Com efeito, políticas de bônus por
produtividade nas carreiras públicas ainda são tímidas e raramente bem desenhadas.
Já a dispensa de servidores por insuficiência de desempenho, embora prevista na Constituição, não pode ser posta
em prática porque o Congresso nunca elaborou uma lei complementar que regulamentasse a avaliação dos profissionais,
como a Carta exige.
Vislumbra-se, agora, uma possibilidade de avanço. Discute-se no Senado projeto que cria um sistema de avaliação
periódica, a ser adotado por União, Estados e municípios,
que poderá levar à exoneração de servidores que obtenham,
por sucessivas vezes (o número exato ainda é objeto de
negociação), notas inferiores a 30% da pontuação máxima.
Será ingenuidade, entretanto, contar com uma aprovação fácil – os sindicatos da categoria já se mobilizam contra
o texto.
Tampouco se deve imaginar que basta uma lei para alterar o statu quo. Sistemas de avaliação de servidores já existentes em alguns órgãos muitas vezes não passam de um
jogo de cena corporativista, que acaba por distribuir premiações quase generalizadas.
As dificuldades, contudo, não podem ser pretexto para
o imobilismo. O projeto se apresenta como um passo inicial
importante; uma vez posto em prática, a experiência servirá
de base para eventuais aperfeiçoamentos.

devido à insegurança vivida pelas pessoas

afim … cidadãos … possiveis … coalisão

afim … cidadães … possíveis … coalisão

a fim … cidadãos … possíveis … coalizão

a fim … cidadões … possíveis … coalizão

a fim … cidadões … possiveis … coalizão

Vamos juntos dar uma olhadinha nesse texto e entender o porquê da alternativa C ser a correta para preencher as lacunas, seguindo a norma-padrão. 
 
1. **Primeira Lacuna:** A expressão "a fim de" é um termo utilizado para indicar finalidade ou objetivo, e é a maneira correta de escrever quando separado “a” e “fim”. A expressão “afim” seria um adjetivo que significa algo com afinidade ou semelhante, o que não cabe no contexto apresentado. Portanto, "a fim de" é o correto. 
 
2. **Segunda Lacuna:** O substantivo "cidadãos" é o plural de cidadão. Algumas palavras alteram drasticamente ao pluralizar, e "cidadão" é uma delas, onde termina em “-ão”, mas o plural correto é “-ãos”. Opções como "cidadães" e "cidadões" são incorretas. 
 
3. **Terceira Lacuna:** "Possíveis" é o plural de possível. É necessário respeitar a concordância em número, e sendo que esta palavra aparece em um contexto que claramente pede plural, a forma correta é “possíveis”. Note que a palavra deve ser escrita com acento agudo no ‘i’, o que valida apenas as alternativas que mantêm essa acentuação. 
 
4. **Quarta Lacuna:** A palavra correta é "coalizão", referente à união de grupos com um propósito em comum. "Coalizão" vem do latim "coalitio". A palavra "coalização", apesar de não ser totalmente inexistente, é muito menos comum e não é a forma preferida neste contexto, onde o termo técnicamente correto é "coalizão". 
 
Combinando todas as justificativas acima, chegamos à conclusão de que: 
 
a alternativa correta é C.

o comportamento do garoto não incomoda a mulher,
que acaba brincando com ele.

o garoto demonstra alegria exagerada, o que faz
com que a mulher reaja com tristeza.

a mulher e o garoto ignoram o fechamento da escola,
revelando o seu desprestígio.

a mulher reage à manifestação do garoto, expressando contrariedade e repreendendo-o.

o garoto se mostra animado com a notícia, mas a
mulher evita expressar uma reação.

E aí, vamos decifrar essa questão juntos! Vamos começar entendendo o significado dos termos destacados do texto, porque o enunciado pede antônimos, beleza? 
 
Primeiro, temos a palavra malogro. O termo "malogro" é do tipo que soa meio antigo, mas significa basicamente "fracasso" ou "insucesso". Então, ele descreve uma situação onde algo não deu certo, sacou? 
 
Agora, o termo longínquo. Essa é menos comum no bate-papo, mas na literatura aparece bastante. Significa "distante", "afastado" ou "remoto". Algo bem longe de você, tipo aquele amigo que se mudou para outro estado ou até outro país. 
 
Com isso na mente, vamos mirar na busca pelos antônimos: 
- Para malogro (fracasso), precisamos de um antônimo como "sucesso" ou "êxito". 
- Para longínquo (distante), precisamos de algo como "próximo" ou "perto". 
 
Agora, com essa vibe dos significados, avaliando as alternativas: 
- A) infortúnio e distante – ambos são sinônimos ou expressam negatividade. Não serve. 
- B) êxito e apartado – êxito bate com "sucesso", mas apartado sugere "separado", então não é o que queremos. 
- C) revés e perto – revés é mais um fracasso, então não rola. 
- D) sorte e imperceptível – sorte pode até ser algo bom, mas imperceptível? Não encaixa. 
- E) sucesso e próximo – Bingo! "Sucesso" é antônimo de "malogro", e "próximo" é antônimo de "longínquo". 
 
Portanto, a alternativa correta é E.

Briga de irmãos... Nós éramos cinco e brigávamos muito,
recordou Augusto, olhos perdidos num ponto X, quase sorrindo.
Isto não quer dizer que nos detestássemos. Pelo contrário.
A gente gostava bastante uns dos outros e não podia viver
na separação. Se um de nós ia para o colégio (era longe o
colégio, a viagem se fazia a cavalo, dez léguas na estrada
lamacenta, que o governo não consertava), os outros ficavam
tristes uma semana. Depois esqueciam, mas a saudade do
mano muitas vezes estragava o nosso banho no poço, irritava
ainda mais o malogro da caça de passarinho: “Se Miguel estivesse aqui, garanto que você não deixava o tiziu fugir”, gritava
Édison. “Você assustou ele falando alto... Miguel te quebrava a
cara”. Miguel era o mais velho, e fora fazer o seu ginásio. Não
se sabe bem por que a sua presença teria impedido a fuga
do pássaro, nem ainda por que o tapa no rosto de Tito, com o
tiziu já longínquo, teria remediado o acontecimento. Mas o fato
é que a figura de Miguel, evocada naquele instante, embalava
nosso desapontamento e de certo modo participava dele,
ajudando-nos a voltar para casa de mãos vazias e a enfrentar
o risinho malévolo dos Guimarães: “O que é que vocês
pegaram hoje?” “Nada”. Miguel era deste tamanho, impunha-
-se. Além disto, sabia palavras difíceis, inclusive xingamentos,
que nos deixavam de boca aberta, ao explodirem na discussão,
e que decorávamos para aplicar na primeira oportunidade, em
nossas brigas particulares com os meninos da rua. Realmente,
Miguel fazia muita falta, embora cada um de nós trouxesse na
pele a marca de sua autoridade. E pensávamos com ânsia no
seu regresso, um pouco para gozar de sua companhia, outro
pouco para aprender nomes feios, e bastante para descontar
os socos que ele nos dera, o miserável.

Questões de Concurso Fundação Vunesp - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo