Muitos jovens não conseguem ser “felizes” nas profissões que abraçaram.

Os jovens “lutam” aguerridamente para conseguir um bom emprego.

É educativo ensinar às pessoas a ganharem o dinheiro com o “suor do seu rosto”.

Os profissionais financeiramente “mais bem sucedidos” são os médicos.

Os filhos podem ser “o braço direito” dos pais em empresas familiares.

Há três caminhos que, em geral, levam a bons salários. O primeiro é procurar vagas nas empresas líderes de cada setor, pois
costumam ser as que mais crescem e, portanto, as que oferecem as melhores oportunidades e pagam melhor. Um analista financeiro
júnior que começa ganhando mais que a média de mercado em uma empresa pequena, por exemplo, pode demorar até sete anos para
ser promovido. Em uma companhia líder, em quatro anos, em média, ele já passa a ocupar o cargo de analista sênior, com um salário
maior. O segundo caminho, válido para profissionais liberais, é conquistar bons clientes e assumir a propriedade do próprio nariz. Os
médicos, arquitetos e advogados mais bem-sucedidos (leia-se, com os melhores rendimentos) quase sempre atendem em consultório
ou escritório próprio. O terceiro caminho é optar por carreiras do serviço público com bons salários iniciais, como fiscal da Receita
Federal ou juiz.
Para ganhar bem, não se pode parar de estudar nunca. A pesquisa da FGV acrescenta novas comprovações à já consolidada tese de
que o investimento em educação aumenta salários e reduz a possibilidade de desemprego. A taxa de ocupação entre os brasileiros
em idade ativa que nunca passaram de um ano de estudo é de 60%. Entre os que estudaram dezoito anos ou mais, 91% têm trabalho.
Quanto aos salários, cada ano de estudo adicional representa um aumento médio de 15% no valor recebido no fim do mês. O ideal,
portanto, é não ficar só no diploma universitário. Cursos de especialização e pós-graduação fazem diferença no contracheque de
carreiras em que o conhecimento técnico é essencial, como medicina e análise de sistemas. "Uma experiência sólida no exterior, seja
acadêmica, seja profissional, também influencia positivamente no nível salarial e no rumo que a carreira toma", diz Renato
Bagnolesi, headhunter da Robert Wong Consultoria Executiva. Trata-se de um investimento com um alto retorno na vida pessoal.
Afinal, um bom salário costuma ser diretamente proporcional à satisfação no trabalho.

o hasteamento de um pano branco que se acena para propor condições ao inimigo.

a intenção de restaurar a harmonia entre as pessoas.

sinal de luto, devendo ser colocada até a metade do mastro.

a majoração do preço que vigora nos carros de aluguel.

a recusa ou o cancelamento, de forma grosseira, de um pedido.

No enunciado da questão, a análise do trecho "Era uma página virada de sua vida" é essencial para identificar o tipo de figura de linguagem utilizada. Esse trecho é claramente uma expressão metafórica, onde a ideia de "virar uma página" é usada para representar o fim de um capítulo na vida da pessoa, indicando que ele deseja deixar o passado para trás e seguir em frente.

 

Vamos analisar as alternativas:

 

A) Metonímia: Esta figura de linguagem ocorre quando uma palavra substitui outra, com a qual tem alguma conexão ou associação lógica. No caso do trecho em questão, não existe uma substituição de palavras uma pela outra que possa ser caracterizada como metonímia.

 

B) Catacrese: A catacrese é uma metáfora desgastada pelo uso frequente, onde a falta de uma palavra específica para designar uma ideia leva à adoção de outra por analogia. O trecho dado não se adequa a essa definição, pois a expressão "página virada" ainda mantém um valor metafórico perceptível e não se trata de uma palavra usada por falta de alternativa específica.

 

C) Hipérbole: É uma figura de linguagem que consiste na utilização de exagero para enfatizar uma ideia. "Era uma página virada de sua vida" não indica um exagero; é mais uma expressão simbólica ou figurativa da realidade.

 

D) Metáfora: Consiste no uso de uma palavra em um contexto que não se aplica literalmente, mas que sugere uma comparação simbólica entre dois elementos. A ideia de "página virada" como metáfora de um novo começo ou do fim de uma fase sugere uma comparação entre virar páginas de um livro (sentido literal) e mudanças na vida (sentido figurado).

 

Portanto, a alternativa correta é a letra D, que identifica corretamente o uso da metáfora no trecho destacado.

Gabarito: Letra D

Como presente de fim de ano, a namorada, entusiasta defensora da ecologia, deu-lhe um celular biodegradável. Explicou que se tratava de um aparelho especial, feito de um plástico que, decompondo-se, não poluiria a natureza. E, detalhe poético, havia ali uma semente de flor que germinaria quando o aparelho fosse jogado à terra.

Ele agradeceu muito, disse que se tratava de um presente sensível e de fino gosto. A namorada, contudo, fez uma exigência: ele só poderia usar o celular em chamadas para ela. Para outros tipos de chamadas, profissionais, por exemplo, deveria recorrer a um celular comum. Com o que ele concordou. O aparelho daria testemunho do amor deles, amor que, achava, seria eterno.

Estava enganado. Dois meses depois ela ligou, de uma cidade distante. Pelo celular biodegradável ele ouviu a notícia que o deixou arrasado: na viagem, ela conhecera um rapaz, adepto, como ela, da ecologia, e se apaixonara. Você entende, ela explicou, tudo na vida tem de ser reciclado, inclusive o amor. Desejou-lhe felicidades e disse que ele agora poderia usar o celular ecológico para fazer qualquer tipo de ligação, e para qualquer pessoa: o aparelho, para ela, já era coisa do passado.

Furioso, ele atirou o celular pela janela da casa. Nunca mais queria ouvir falar daquela coisa. Nunca mais queria ouvir falar da infiel namorada. Era uma página virada de sua vida. Algo que pretendia esquecer e da forma mais completa possível.

Na mesma noite foi até um bar próximo de sua casa, um clássico ponto de encontro para solitários. Ali conheceu uma moça; não era bem o seu tipo, mas ele precisava de um novo caso para esquecer o antigo. O que, esperava, não seria difícil.

Mas aí aconteceu o imprevisto. No jardim de sua casa brotou uma flor. O que, num primeiro momento, deixou-o intrigado. Só ele cuidava daquele jardim e não se lembrava de ter plantado coisa alguma recentemente. De súbito deu-se conta: era a semente que estava no celular biodegradável. Era o passado que voltava sob a forma de uma flor.

Que, curiosamente, tem um perfume parecido com o da antiga namorada. Mais: quando ele está junto à flor e, sempre que ele pode, está junto à flor parece-lhe ouvir a voz dela sussurrandolhe doces palavras de paixão. E dizendo que tudo na vida pode ser reciclado. Inclusive o amor.

 Honda! Agora a nova onda se escreve com H.

 Não fique aí parado! Vá hoje mesmo à liquidação das Casas Bahia.

 Se um danoninho vale um bifinho, um bifinho vale um danoninho.

A matéria de Português na questão da banca FUNRIO envolve entender a diferença entre sentido denotativo, que é o sentido direto e comum das palavras, e conotativo, que implica um sentido figurado, muitas vezes usado para criar um efeito poético, emotivo ou persuasivo.
 
Nas opções apresentadas, temos diversos exemplos de como as mensagens publicitárias utilizam a linguagem para captar a atenção do público:
 
<ul>
<li>A) "Grapete: quem bebe repete." - Utiliza uma rima, mas mantém um sentido mais literal, indicando que quem bebe gosta e repete o consumo.</li>
<li>B) "Honda! Agora a nova onda se escreve com H." - Essa opção usa um jogo de palavras entre "onda" e "Honda", atribuindo a ideia de “onda” (algo moderno ou em voga) à marca de automóveis, criando um significado figurado.</li>
<li>C) "Não fique aí parado! Vá hoje mesmo à liquidação das Casas Bahia." - É um imperativo básico para ação, sem elementos figurados ou duplos sentidos.</li>
<li>D) "Se um danoninho vale um bifinho, um bifinho vale um danoninho." - Apesar de parecer uma troca de equivalências, continua em um campo mais literal de comparação de valor nutricional.</li>
<li>E) "Viaje bem! Viaje Varig!" - É uma simples expressão de desejo bem-estar ao viajar com a companhia, sem uso conotativo.</li>
</ul>
 
Assim, a alternativa que claramente utiliza palavras em sentido conotativo, jogando com os significados para além de seus sentidos diretos, é a alternativa B. A expressão “a nova onda se escreve com H” alude a algo mais do que apenas a marca "Honda"; promove a marca como algo inovador e atraente usando a palavra "onda" de maneira figurada.
 
A alternativa correta é B.

 ...o dinheiro aplicado neste comércio ilícito... (ℓ. 14) 

 ... apreensões de droga que povoam a mídia... (ℓ. 17) 

 ...na explosão do consumo e da popularização da droga... (ℓ. 19-20) 

 ... aqueles mais golpeados pela falta de perspectiva... (ℓ. 21) 

 ...drenando recursos e interesses correspondentes...(ℓ. 27)

Análise das alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) ...o dinheiro aplicado neste comércio ilícito... (ℓ. 14): Neste segmento, o termo "comércio ilícito" é utilizado em seu sentido denotativo, referindo-se diretamente ao comércio ilegal de drogas, sem associações figuradas ou simbólicas. A expressão é clara e objetiva, representando exatamente o que significa sem ambiguidades.</li>

<li>B) ... apreensões de droga que povoam a mídia... (ℓ. 17): A expressão "povoam a mídia" é um uso conotativo da palavra "povoam". Normalmente, "povoar" refere-se ao ato de habitar, mas neste contexto, é usada metaforicamente para descrever como as notícias de apreensões frequentemente aparecem na mídia.</li>

<li>C) ...na explosão do consumo e da popularização da droga... (ℓ. 19-20): "Explosão" aqui é usada conotativamente para descrever um aumento súbito e significativo do consumo, não se referindo a uma explosão física real, mas a uma rápida expansão.</li>

<li>D) ... aqueles mais golpeados pela falta de perspectiva... (ℓ. 21): A palavra "golpeados" é utilizada conotativamente, representando pessoas severamente afetadas pela falta de perspectivas de vida, e não em um sentido literal de serem fisicamente golpeados.</li>

<li>E) ...drenando recursos e interesses correspondentes...(ℓ. 27): Apesar de estar próxima a um uso denotativo, "drenando recursos" pode ser lida com uma leve conotação, sugerindo a ideia de esgotar ou levar embora de maneira quase física os recursos.</li>
</ul>

Com base nesta análise, a alternativa que apresenta estritamente o uso denotativo da linguagem, sem conotações ou figuras de linguagem, é a opção A. Os outros exemplos possuem elementos de linguagem que os tornam conotativos, utilizando metáforas ou significados figurados.

A alternativa correta é A.

      O tráfico internacional de drogas ilícitas é um fenômeno que já 
   nos acompanha há um certo tempo. Desde o
   início dos anos 80 presenciamos a escalada de crimes 
   relacionados à comercialização clandestina da droga,
   além do consumo desenfreado e da verdadeira economia paralela 
   que o tráfico foi capaz de gerar neste tempo
   todo. Seu crescimento está intimamente relacionado à crise 
   econômica mundial, que, ao provocar a queda dos
5   preços de produtos da economia tradicional, forçam os 
   agricultores empobrecidos de alguns países a
   produzir a coca, produto de rentabilidade altíssima.
   O narcotráfico, desse modo, chega até mesmo a influenciar as 
   economias dos países produtores de coca. É a
   América Latina a principal produtora de cocaína, em especial Peru, 
   Bolívia e Colômbia, com produções que
   abastecem constantemente os Estados Unidos e Europa. A 
   corrupção em torno deste comércio ilegal é
10  generalizada, sendo que nenhum setor destas sociedades está 
   totalmente desligado deste comércio.
      De fato, o montante de dinheiro aplicado ao tráfico de drogas é 
   superado mundialmente apenas pelo
   tráfico de armas, sendo até mesmo mais lucrativo que o comércio 
   de petróleo. Nos últimos 30 anos, cresceu
   espetacularmente, apesar da intensa repressão promovida 
   especialmente pelo governo dos Estados Unidos.
      Estima-se que o dinheiro aplicado neste comércio ilícito atinja a 
   soma de 500 bilhões de dólares, sendo que
   os custos de produção e de transporte, incluindo nesta conta os 
   subornos, constituem números irrisórios a
   serem descontados do lucro, pelo simples fato da atividade 
   permanecer totalmente clandestina, o que
   equivale a dizer que, as grandes apreensões de droga que povoam 
   a mídia em geral, muitas vezes, não
   constituem um grande revés para o produtor ou traficante 
   profissional.
      A base para um comércio tão rentável pode ser encontrada na 
   explosão do consumo e da popularização da
20  droga, especialmente nos países desenvolvidos. Entre os 
   setores da sociedade que constituem o principal alvo
   deste comércio encontram-se aqueles mais golpeados pela falta 
   de perspectivas, como a juventude condenada
   ao desemprego crônico e à falta de esperanças, assim como os 
   filhos das classes abastadas que sentem a
   decomposição social e moral.
      O tráfico foi sempre um negócio capitalista, organizado como uma 
   empresa estimulada pelo lucro,
25  favorecendo, ao mesmo tempo, o sistema financeiro mundial, 
   que sempre necessita de dinheiro, e, ao
   processar dinheiro vindo da droga, torna-se tão somente um ente 
   especulativo, desvinculando-se da
   economia produtiva, drenando recursos e interesses 
   correspondentes ao desenvolvimento econômico real e à
   produção. Assim, os narcodólares atuam nas duas pontas da 
   cadeia de eventos do tráfico, retirando dinheiro
   "limpo" de circulação, inibindo investimentos em projetos sérios de 
   crescimento, desenvolvimento, e
30  alimentando, por outro lado, o desemprego e a decadência que forçam o aumento do consumo


Questões de FUNRIO - Português - Sentido denotativo e conotativo - Múltipla escolha