o condicionamento dos assentamentos humanos às bases naturais dos lugares, notadamente à configuração do relevo e  do clima.

a primazia da estrutura política na organização do espaço.

o estudo da formação dos territórios estatais e do domínio do espaço como os temas básicos de pesquisa desse campo  disciplinar.

um caminho teórico e dedutivo para a compreensão da distribuição das populações humanas na superfície terrestre.

que a relação homem-natureza é mediada pela cultura e pelas técnicas.

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 A questão aborda a escola possibilista da Geografia, que foi influenciada por Paul Vidal de La Blache e teve grande relevância na construção da geografia regional no início do século XX. A escola possibilista propõe uma visão de que o homem tem a capacidade de agir sobre os recursos naturais, embora estes ofereçam possibilidades e limitações. É importante, portanto, analisar as alternativas apresentadas a partir dessa perspectiva.
 

 Compreendendo o contexto da escola possibilista, podemos analisar cada uma das alternativas oferecidas para determinar qual reflete com mais precisão os princípios dessa abordagem.
 

 <ul>
 <li>A) O condicionamento dos assentamentos humanos às bases naturais dos lugares, notadamente à configuração do relevo e do clima.
 Esta alternativa remete a uma abordagem mais determinista, que observa que as características naturais de um local definem como e onde os seres humanos se assentam. Para os possibilistas, essa visão é limitada, uma vez que reconhecem a capacidade do homem de adaptar o meio ambiente para suas necessidades.
 </li>
 
 <li>B) A primazia da estrutura política na organização do espaço.
 Essa alternativa sugere uma escola que valorizaria a política acima dos fatores naturais e culturais, o que não condiz com a abordagem possibilista. Esta escola se preocupa mais com a interação entre homem e natureza mediada pela cultura, portanto, a primazia da política não é uma base de sua concepção teórica.
 </li>
 
 <li>C) O estudo da formação dos territórios estatais e do domínio do espaço como os temas básicos de pesquisa desse campo disciplinar.
 Esta alternativa posiciona a geografia como uma disciplina focada em fronteiras estatais e estruturas de poder. Embora isso possa ser um tema legítimo na geografia, ele não reflete a essência dos trabalhos de Paul Vidal de La Blache, que enfatizava a adequação do homem ao meio através da cultura e da técnica, não apenas a formação política.
 </li>
 
 <li>D) Um caminho teórico e dedutivo para a compreensão da distribuição das populações humanas na superfície terrestre.
 A alternativa aborda um aspecto do estudo da geografia, mas não considera a mediação cultural que a escola possibilista prega. A abordagem dedutiva aqui sugerida pode ser vista como um caminho muito rígido para entender a complexidade da distribuição populacional, que é influenciada por diversos fatores além do natural.
 </li>
 
 <li>E) Que a relação homem-natureza é mediada pela cultura e pelas técnicas.
 Esta alternativa está alinhada com a visão possibilista, que enfatiza que as características naturais de um local são moldadas e manipuladas pela cultura, tecnologia e práticas sociais dos habitantes. Paul Vidal de La Blache argumentava que o homem não é apenas um produto do meio, mas uma entidade capaz de alterar e interagir com ele, utilizando sua cultura e técnicas.
 </li>
 
 </ul>
 

 Ao final da análise, podemos concluir que, ao contrário do determinismo que considera as limitações naturais como determinantes absolutos, a escola possibilista valoriza a interdependência entre o homem e o meio, mediada pela cultura e pela técnica. Isso se reflete na alternativa E, que deve ser considerada a correta.
 

 Portanto, a alternativa correta é E.
 

</body>
</html>

Letra C. Vamos entender o que é a Geografia Marxista:"Geografia marxista é uma Geografia crítica que utiliza as teorias e Filosofia do marxismo para examinar as relações espaciais de Geografia humana. Na geografia marxista, as relações que a geografia tem tradicionalmente analisadas - ambiente natural e as relações espaciais - são revistas como resultados do modo de produção material. Para compreender as relações geográficas, a estrutura social também deve ser examinadas." Podemos comreender desse texto que a geografia marxista ela coloca em voga a relação patrão x proletário. Então, tudo que está contido nessa relação como: meios de produção,forças produtivas e formação de classes (social) é campo de estudo para a geografia marxista.

(A) ERRADO: O texto não aborda explicitamente a autonomia dos grupos sociais ambientalistas em relação ao setor industrial e ao poder municipal. A ênfase está na cooperação de todos os setores da sociedade. (B) ERRADO: O texto não menciona especificamente a relação dos grupos ambientalistas com o setor agrícola e os grupos sindicais locais. A cooperação de todos os setores é destacada, mas a autonomia não é discutida nesse contexto. (C) ERRADO: O texto fala sobre a necessidade de cooperação de todos os setores da sociedade, incluindo o setor financeiro e a opinião pública. Não ressalta a autonomia dos grupos ambientalistas em relação a esses setores. (D) CERTO: O texto destaca a importância da cooperação de todos os setores da sociedade, incluindo o poder econômico e o Estado. Menciona a dificuldade de compatibilizar o modelo de desenvolvimento tecnológico com o desenvolvimento sustentável, indicando a necessidade de autonomia dos grupos ambientalistas em relação ao poder econômico e ao Estado. (E) ERRADO: O texto não menciona a autonomia dos grupos ambientalistas em relação aos grupos religiosos e às entidades filantrópicas. A ênfase está na cooperação abrangente de todos os setores da sociedade. Resposta: Letra D

O espaço deve ser entendido a partir de relações entre  objetos, determinadas pelo dispêndio de tempo e custo  financeiro.

Não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo.

A ação do Estado e das classes sociais dominantes são  dados naturais do espaço.

As relações entre o homem e a natureza resultam de  constantes processos de adaptação.

Em espaços democráticos, as ações humanas são desprovidas de qualquer intenção de transformação radical.

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<body>
 Para resolver essa questão sobre Escolas da Geografia, é fundamental compreender as características principais da Geografia Crítica. Este campo da Geografia busca não apenas interpretar e explicar a realidade social e espacial, mas, sobretudo, atuar de forma a modificar a realidade que analisa, enfatizando questões de poder, desigualdade e luta social.
 

 O enunciado da questão pede que identifiquemos a alternativa que reflete uma afirmação impregnada pela Geografia Crítica. Vamos analisar as alternativas apresentadas para entendermos qual se alinha mais a essa proposta.
 

 <ul>
 <li>A) O espaço deve ser entendido a partir de relações entre objetos, determinadas pelo dispêndio de tempo e custo financeiro.
 Esta afirmativa reflete uma visão economicista do espaço, onde as relações são mediadas por elementos financeiros e temporais. Embora essa perspectiva tenha valor, não aborda assuntos relacionados à transformação social e às dinâmicas de poder, que são centrais na Geografia Crítica.
 </li>
 
 
 <li>B) Não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo.
 Esta opção encapsula de maneira precisa a essência da Geografia Crítica. Ela promove a ideia de que a mera análise e explicação do espaço não são suficientes; é necessária uma ação transformadora diante das desigualdades e injustiças sociais. Assim, a afirmação tenta instigar um pensamento crítico que leva à ação e à mudança.
 </li>
 
 
 <li>C) A ação do Estado e das classes sociais dominantes são dados naturais do espaço.
 Embora essa afirmativa reconheça a influência do Estado e das classes sociais na formação do espaço, ela tem um caráter determinista, o que não se alinha de maneira essencial à Geografia Crítica, que defende que o espaço é um produto social e que pode ser transformado por meio da luta social.
 </li>
 
 
 <li>D) As relações entre o homem e a natureza resultam de constantes processos de adaptação.
 Essa afirmação se refere às relações homem-natureza sob a perspectiva de adaptação, que é mais consonante com a Geografia Física ou a Geografia Humana tradicional, que se ocupa de como os seres humanos se ajustam a ambientes naturais ao invés de enfatizar o aspecto transformador e crítico que caracteriza a Geografia Crítica.
 </li>
 

 <li>E) Em espaços democráticos, as ações humanas são desprovidas de qualquer intenção de transformação radical.
 Esta alternativa é problemática pois sugere que em contextos democráticos não há intenção de transformação, o que contradiz os princípios da Geografia Crítica. A crítica social e as lutas por justiça e igualdade muitas vezes surgem exatamente em contextos democráticos, onde há espaço para contestação e transformação.
 </li>
 
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é B.
 

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Questões de Geografia - Escolas da Geografia