 Poliédrica: quando se utilizam vários planos de projeção que, reunidos, formam um poliedro 

 Cônica: quando a superfície da projeção é um cone 

 Plana: quando a superfície da projeção é um plano 

 Cilíndrica: quando a superfície da projeção é um cilindro 

 Polar: quando o centro do plano de projeção é um polo

(A) CERTO - As projeções poliédricas são de fato aquelas que utilizam vários planos de projeção que, reunidos, formam um poliedro. Cada face desse poliedro pode ser utilizada para projetar uma parte da superfície da Terra. (B) CERTO - As projeções cônicas são caracterizadas pelo uso de um cone como superfície de projeção. Isso significa que a projeção é feita a partir de um ponto central na superfície do cone, criando uma imagem projetada em um plano. (C) CERTO - As projeções planas, também conhecidas como projeções azimutais, têm como superfície de projeção um plano. Nesse tipo de projeção, os meridianos são representados como retas convergentes para um ponto central, enquanto os paralelos são representados por círculos concêntricos. (D) CERTO - As projeções cilíndricas utilizam um cilindro como superfície de projeção. Nesse tipo de projeção, os meridianos são representados como retas verticais e os paralelos como linhas horizontais, com distâncias entre eles mantidas constantes ao longo das meridianos. (E) ERRADO - As projeções polares são de fato caracterizadas pelo centro do plano de projeção sendo um dos polos da Terra. Assim, a afirmação na alternativa está correta. As projeções polares são comumente utilizadas para representar regiões próximas aos polos com menos distorção. Resposta: Letra E

 um mapa, pois é plana, de escala pequena e se destina a fins temáticos, culturais ou ilustrativos.

 uma anamorfose, pois os espaços têm suas áreas e formas modificadas para destacar dados quantitativos.

 uma carta, pois se desdobra em folhas articuladas de maneira sistemática, de escala média a grande.

 uma planta, pois retrata uma área suficientemente restrita para que sua curvatura possa ser considerada constante. 

Nesta questão, vamos abordar as características das projeções cartográficas, mais especificamente as projeções cilíndricas. A afirmação proposta requer análise sob a ótica dessas projeções na representação de superfícies esféricas (como a Terra) em uma superfície plana (o mapa) e seus efeitos, como a distorção.

 

As projeções cartográficas são métodos utilizados para representar a superfície curva da Terra em mapas bidimensionais. Existem várias formas de projeções, sendo as cilíndricas, cônicas e azimutais as principais categorias. Cada uma dessas projeções tem suas próprias características, limitações e tipos de distorção associadas.

 

Focando nas projeções cilíndricas, um exemplo clássico é a projeção de Mercator. Nessas projeções, a terra é visualizada como se estivesse projetada sobre um cilindro envolvente. Um dos aspectos marcantes dessas projeções é que os meridianos e os paralelos são de fato representados por retas que se cruzam formando ângulos de 90 graus, ou seja, são perpendiculares entre si. No entanto, a assertiva na questão avança na afirmação de que essa representação não distorce "o tamanho dos objetos situados nas regiões polares", o que é incorreto.

 

A projeção cilíndrica de Mercator, por exemplo, é conhecida por manter os ângulos e a forma das massas continentais, útil na navegação marítima para a qual foi originalmente desenvolvida. No entanto, uma notória limitação dessa projeção é a distorção das áreas, especialmente em latitudes extremas. Quanto mais se afasta do equador, maior é a ampliação das áreas representadas, resultando em distorções severas nos tamanhos reais das regiões, sobretudo nas áreas polares. Países como Groenlândia e Antártica aparecem desproporcionalmente grandes quando comparados a suas reais dimensões em relação a massas de terra ao longo do equador, como o Brasil ou o Congo.

 

As distorções nas projeções cartográficas são um tópico fundamental na cartografia e são classificados em distorções de área, forma, distância e direção. Nas projeções cilíndricas, a preservação de áreas é prejudicada, enquanto a direção (ângulos) é mantida, o que caracteriza a projeção de Mercator como uma projeção conforme. Em contrapartida, projeções como a de Peters enfatizam a preservação de áreas à custa de distorções nas formas e direções.

 

Outra observação relevante é que em uma projeção cilíndrica onde as linhas meridionais e paralelas permanecem retas e perpendiculares, há um aumento nas distâncias entre os paralelos à medida que se aproxima dos polos, o que amplifica ainda mais as distorções de área nas regiões polares.

 

É crucial que ao ensinar cartografia, destaque-se como cada tipo de projeção pode influenciar a percepção espacial em um mapa, algo que tem implicações não só na academia, mas também na percepção pública das relações espaciais e áreas do mundo. Por isso, questionar qual a projeção mais apropriada para um determinado fim é parte integral da prática cartográfica.

 

Quando pensamos na aplicação prática das diferentes projeções cartográficas, encontramos sua importância em diversas áreas, como na geografia política, nas quais a escolha da projeção tem implicações de interpretação política e cultural, ao gerar percepções de magnitude e influência diferentes. Além disso, no ensino de geografia, compreender as limitações de cada projeção ajuda a evitar interpretações enviesadas quando se observa, por exemplo, a comparação de tamanhos de países ou continentes.

 

Portanto, a alternativa correta é E.

Em todas as projeções cilíndricas, os meridianos e os paralelos são representados por retas perpendiculares, sem distorcer o tamanho dos objetos situados nas regiões polares. 

Acerca de aspectos pertinentes à cartografia e suas aplicações no ensino da geografia, julgue o item a seguir.


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