Vamos analisar a questão proposta, que trata do tema solo, mais especificamente sobre a origem e formação dos diferentes tipos de solo. Esta é uma área importante dentro da Geografia física e envolve a compreensão de processos geomorfológicos e pedológicos.

 

Alternativa A: solo residual 
O solo residual é formado a partir da desagregação e decomposição da rocha matriz no local onde ela se encontra. Esse tipo de solo surge através do intemperismo, que é o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que alteram as características das rochas expostas na superfície terrestre. Ao longo do tempo, esses processos quebram as rochas em partículas menores, transformando-as em solos. Como o solo residual permanece no mesmo lugar que a rocha matriz, ele retém grande parte das características do material original, como minerais e textura. Essa alternativa está correta. 
 

Alternativa B: solo aluvionar 
O solo aluvionar é diferente do solo residual. Ele se forma a partir dos sedimentos transportados por rios e correntes de água, que são depositados em áreas de planície ao longo do tempo. Este tipo de solo costuma ser bastante fértil, devido à renovação constante de matéria orgânica e minerais trazidos pela água. O solo aluvionar não é formado a partir da desagregação da rocha matriz no local, mas sim pelo acúmulo de sedimentos transportados da matriz. Portanto, essa alternativa está incorreta, conforme o enunciado que pede solos formados in situ. 
 

Alternativa C: solo eólico 
Solos eólicos são formados a partir do acúmulo de materiais transportados pelo vento. Exemplos típicos incluem as dunas de areia, formadas pelo deposição de grãos de areia trazidos pelos ventos em áreas como desertos e litorais. Assim como os solos aluvionares, os solos eólicos são formados por processos de transporte, e não pela decomposição da rocha matriz no local. Esta alternativa também é incorreta em relação à descrição buscada pelo enunciado. 
 

Alternativa D: solo sedimentar 
Solos sedimentares são formados a partir do acúmulo de partículas que foram transportadas e depositadas pela ação da água, do vento ou do gelo. Eles são compostos por deposições de materiais provenientes de diferentes locais e, portanto, não são formados diretamente pela desagregação de uma rocha matriz única em sua localização original. Essa formação distingue-se claramente dos solos residuais, mais uma vez não correspondendo ao que o enunciado pede. 
 

Para contextualizar a importância do estudo dos solos residuais, podemos considerar sua aplicabilidade nas avaliações de riscos geotécnicos e na agricultura. Solos residuais são frequentemente estudados em projetos de engenharia que envolvem a construção de edificações e infraestrutura, devido à sua estabilidade na interface com os materiais de origem. Em regiões montanhosas, entender o comportamento desses solos é crucial para prevenir deslizamentos de terra.

 

Na agricultura, solos residuais podem oferecer uma perspectiva sobre como melhorar a fertilidade de terras cultiváveis ao compreender a interação entre o solo e a rocha subjacente. Em algumas áreas, eles são utilizados para definir estratégias de manejo sustentável, ajudando a conservar recursos e otimizar a produção.

 

Cabe ainda discutir a importância do ciclo de intemperismo na formação de solos residuais. Processos físicos como a variação de temperatura e ações mecânicas que ocorrem no dia a dia, reações químicas envolvendo água e oxigênio, e a influência de organismos como bactérias, fungos e plantas contribuem para a formação e o enriquecimento desses solos. Esta dinâmica complexa ilustra a contínua interação da geologia e da biologia na superfície terrestre.

 

Logo, entender o conceito exibido na questão é fundamental para diversos campos, desde a geotécnica, até a ecologia e a agricultura, demonstrando como disciplinas geográficas oferecem uma base integrativa valiosa para múltiplas aplicações práticas.

 

Portanto, a alternativa correta é A.

A questão apresentada nos leva a explorar os conceitos fundamentais de solos, que são de extrema relevância para a compreensão da Geografia física e para a aplicação em diversas áreas profissionais, incluindo engenharia, agronomia e geologia, entre outras. A interpretação correta das fases do solo e do conceito de porosidade é crucial para qualquer candidato que esteja se preparando para concursos públicos que envolvam conhecimentos sobre o meio físico.

 

Inicialmente, vejamos o que constitui o solo. Sabemos que o solo é composto por uma fase sólida, que inclui minerais e matéria orgânica; uma fase líquida, que corresponde à água presente nos poros do solo; e uma fase gasosa, composta pelos gases atmosféricos também contidos nesses poros. A regra fundamental aqui é que a soma dos volumes de água e gases é conhecida como o volume de vazios do solo. Esses vazios são essenciais para o transporte de nutrientes, ar e água, influenciando diretamente a produtividade agrícola e o comportamento geotécnico dos solos.

 

Alternativa A: Grau de aeração: 
O grau de aeração refere-se à proporção dos vazios do solo que são ocupados por ar. Ele é importante para determinar a quantidade de oxigênio disponível para a respiração das raízes e microrganismos no solo. Embora esteja relacionado aos vazios do solo, o grau de aeração não descreve a razão entre o volume de vazios e o volume total do solo, que é o que o enunciado da questão está buscando. Portanto, esta alternativa está incorreta para o que foi solicitado.
 
 

Alternativa B: Grau de saturação: 
O grau de saturação de um solo refere-se à proporção dos vazios que estão preenchidos com água. Um solo completamente saturado tem todos os seus poros preenchidos por água, enquanto um solo parcialmente saturado tem uma mistura de água e ar em seus poros. Embora este conceito esteja diretamente relacionado à fase líquida do solo, ele não abrange a totalidade dos vazios (que incluem também a fase gasosa), nem serve para calcular a razão sobre o volume total do solo. Assim, esta resposta não é a correta para a questão proposta.
 
 

Alternativa C: Porosidade: 
A porosidade do solo é definida como a proporção de vazios, ou espaços porosos, num volume total de solo. Em outras palavras, é a porcentagem do solo que é ocupado por espaços vazios e é uma característica chave ao avaliar a capacidade de armazenamento de água e ar do solo. Essa definição se encaixa precisamente na descrição do enunciado, que pede a razão entre o volume de vazios e o volume total do solo. Portanto, esta é a alternativa correta.
 
 

Alternativa D: Índice de plasticidade: 
O índice de plasticidade é um termo da mecânica dos solos que refere-se à diferença entre o limite de consistência em que o solo começa a mostrar comportamento plástico (limite plástico) e o limite em que ele se tornam líquidos (limite líquido). Este índice é importante na classificação de solos, compreensível para a avaliação da sua capacidade de deformação sob cargas externas, mas não está relacionado com os conceitos de volume de vazios ou volume total de solo. Por isso, a alternativa também está incorreta para o contexto da questão.
 
 

O entendimento preciso desses conceitos é crucial não apenas para responder adequadamente a questões de concursos, mas também para aplicar esse conhecimento em situações práticas. No dia a dia de profissionais que lidam com o solo, como engenheiros e agrônomos, entender a porosidade ajuda a prever como aquele solo vai reagir sob diferentes condições de umidade e carga. Um solo que tem alta porosidade, por exemplo, pode ser ideal para plantio em condições de controle de irrigação, mas pode causar problemas em obras de engenharia devido a sua potencial deformabilidade sob carga.

 

De modo mais amplo, se considerarmos as implicações climáticas e ambientais, a porosidade também influencia na capacidade do solo de sequestrar carbono e sua resistência à erosão. Com a crescente preocupação sobre as mudanças climáticas e a utilização sustentável dos recursos naturais, compreender a dinâmica dos solos e seus processos físicos são habilidades cada vez mais valorizadas e testadas em exames de concursos.

 

Portanto, compreender profundamente os termos empregados nessa pergunta e suas implicações práticas também se conecta com a sustentabilidade ambiental e a gestão dos recursos naturais, sendo um conhecimento valioso tanto para concursos quanto para a vida profissional.

 

Portanto, a alternativa correta é C.

 O solo é considerado degradado quando sofreu mudanças físicas em sua estrutura, alterações químicas ou biológicas não caracterizam degradação 

 O estabelecimento de cobertura vegetal atua como proteção mecânica contra agentes erosivos 

 A degradação do solo reflete diretamente na redução da capacidade produtiva do solo 

 Os processos erosivos são intensificados pela exposição direta do solo ao contato com a água das chuvas e pela mineralização da biomassa vegetal

A questão aborda o tema da degradação do solo, um assunto relevante, especialmente no contexto atual, onde a preservação dos recursos naturais ganha cada vez mais importância. Vamos analisar cada alternativa, focando na compreensão do que caracteriza a degradação e os mecanismos para preveni-la.

 

Alternativa A: 
A alternativa A sugere que o solo é considerado degradado apenas quando há mudanças físicas em sua estrutura, e que alterações químicas ou biológicas não caracterizam degradação. Essa afirmação é incorreta, pois a degradação do solo pode ocorrer por processos físicos, químicos ou biológicos. A degradação química, por exemplo, pode incluir a salinização ou a perda de nutrientes essenciais, enquanto a degradação biológica refere-se à redução da matéria orgânica e a atividade microbiológica no solo. Todos esses processos afetam a capacidade do solo de sustentar plantas e suportar outros serviços ecossistêmicos. 
 

Alternativa B: 
A alternativa B está correta ao afirmar que o estabelecimento de cobertura vegetal atua como proteção mecânica contra agentes erosivos. Plantas e suas raízes ajudam a manter o solo estável, reduzindo a erosão causada por vento e água. As copas das árvores e vegetações arbustivas diminuem o impacto direto das gotas de chuva na superfície do solo, enquanto as raízes fornecem coesão ao solo, evitando que ele seja levado pela água ou pelo vento. 
 

Alternativa C: 
A alternativa C também está correta. A degradação do solo geralmente resulta em uma redução da capacidade produtiva do solo, o que se traduz em menor rendimento agrícola. Quando o solo é degradado, a sua fertilidade pode ser comprometida devido à perda de nutrientes, à alteração das propriedades físicas do solo (como compactação) ou pela perda da capacidade de reter água, tudo isso impactando negativamente a produtividade agrícola. 
 

Alternativa D: 
Alternativa D está correta ao afirmar que os processos erosivos são intensificados pela exposição direta do solo ao contato com a água das chuvas e pela mineralização da biomassa vegetal. A erosão é acelerada quando o solo está desprotegido, sem cobertura vegetal, expondo-o a agentes como a água da chuva. Adicionalmente, a mineralização excessiva da biomassa, que ocorre quando há pouca matéria orgânica adicionada ao solo, pode resultar na perda de estrutura e na capacidade de retenção de nutrientes, favorecendo ainda mais a erosão. 
 

De modo geral, a preservação dos solos é essencial não apenas para a agricultura, mas para a manutenção dos ecossistemas e o ciclo de nutrientes. Medidas como a conservação da cobertura vegetal, o uso de técnicas de plantio que respeitem as características locais (como curvas de nível em áreas montanhosas) e a adição de matéria orgânica podem contribuir substancialmente para a conservação do solo. Em tempos onde a sustentabilidade é um desafio global, entender e implementar práticas que minimizem a degradação dos solos revelam-se fundamentais.

Outro ponto relevante é que a degradação do solo está frequentemente relacionada a práticas agrícolas inadequadas, desmatamento e urbanização descontrolada. Assim, a conscientização e a adoção de práticas de manejo sustentável são passos importantes para evitar a degradação excessiva dos solos.

Portanto, ao abordar questões relacionadas à conservação do solo, q conceitos como a importância da cobertura vegetal, a influência da matéria orgânica, e o papel das práticas agrícolas sustentáveis são cruciais. Esses conceitos não apenas aparecem frequentemente em provas de concurso, mas são fundamentais para a gestão eficaz dos recursos naturais.

 

Portanto, a alternativa correta é A.

 Temperatura, Chuva, Relevo, Homem e Organismos.

 Material de origem, Clima, Tempo, Relevo e Organismos.

 Material de origem, Clima, Homem, Relevo e Temperatura.

 Hidrografia, Clima, Chuva, Relevo e Seres vivos. 

A questão proposta aborda um dos conceitos fundamentais da pedologia, que é a ciência que estuda os solos: os fatores de formação do solo. Esses fatores são essenciais para entender como diferentes tipos de solo se formam em diferentes partes do mundo, dependendo das condições ambientais a que estão expostos ao longo do tempo. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas e esclarecer por que a alternativa B é a correta de acordo com o gabarito oficial.

 

Alternativa A:
Alternativa A: Temperatura, Chuva, Relevo, Homem e Organismos.
A alternativa A menciona "temperatura" e "chuva" como fatores separados, mas na verdade, eles são parte do clima. O clima, que engloba tanto a temperatura quanto a precipitação (chuva), é certamente um dos cinco fatores clássicos de formação dos solos. No entanto, incluir "homem" como um dos fatores principais na formação natural dos solos é inadequado. A influência humana altera o solo, mas, na formação natural do solo, esse impacto não é categorizado como um fator principal. Neste contexto, os “Organismos” fazem parte dos fatores, mas a composição aqui está incorreta ao desconsiderar fatores fundamentais como o “Material de origem” e o “Tempo”. Portanto, essa alternativa não reúne todos os fatores corretos.

 

Alternativa B:
Alternativa B: Material de origem, Clima, Tempo, Relevo e Organismos.
Esta alternativa é a correta uma vez que elenca os cinco fatores clássicos do solo, conforme definido pelos estudos na área de pedoformadores. Vamos analisar cada fator:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Material de origem: Este é o material inicial que sofre alteração na formação do solo, geralmente composto por rochas e os minerais que as compõem.</li>
<li>Clima: Cobre variáveis como temperatura e precipitação, influenciando diretamente a intemperização das rochas, compostos químicos e a atividade biológica no solo.</li>
<li>Tempo: Refere-se à duração do processo de formação do solo. Quanto mais tempo, geralmente mais desenvolvido o solo, considerando-se a ação contínua dos demais fatores.</li>
<li>Relevo: Afeta a drenagem da água e a erosão, influenciando a velocidade de acumulação de materiais e a profundidade do perfil do solo.</li>
<li>Organismos: Inclui não apenas a macrofauna e microfauna do solo, mas também a vegetação que contribui com matéria orgânica e altera as características físicas e químicas do solo.</li>
</ul>
Esses fatores são universalmente aceitos pela pedologia para explicar a variabilidade e a morfologia dos solos ao longo do planeta.

 

Alternativa C:
Alternativa C: Material de origem, Clima, Homem, Relevo e Temperatura.
Aqui, a alternativa C acertou ao incluir "material de origem", "clima" e "relevo", mas falha ao substituir "organismos" e "tempo" por "homem" e "temperatura". Como mencionado anteriormente, embora a ação humana seja relevante para a modificação dos solos, não é considerada nos fatores naturais básicos de formação de solos. A "temperatura" está essencialmente incluída como parte do "clima", não como fator separado. A ausência de “tempo” torna a alternativa incorreta, pois o tempo é fundamental para permitir outros processos atuarem sobre o solo.

 

Alternativa D:
Alternativa D: Hidrografia, Clima, Chuva, Relevo e Seres vivos.
Nesta alternativa, "hidrografia" não é um fator de formação do solo em si, mas pode influenciar o relevo e, consequentemente, a drenagem e a sedimentação, de modo que a hidrografia sim afeta a paisagem e a distribuição do solo, mas não como fator direto de formação. “Chuva” deveria ser integrada ao conceito de “clima”, como já discutido. A colocação de “seres vivos” aqui abrange parte dos fatores, mas faltam elementos cruciais e interconectados como “material de origem” e “tempo”, que foram deixados de fora.

 

Portanto, a alternativa correta é B.

A questão proposta aborda um dos conceitos fundamentais da pedologia, que é a ciência que estuda os solos: os fatores de formação do solo. Esses fatores são essenciais para entender como diferentes tipos de solo se formam em diferentes partes do mundo, dependendo das condições ambientais a que estão expostos ao longo do tempo. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas e esclarecer por que a alternativa B é a correta de acordo com o gabarito oficial.

 

Alternativa A:
Alternativa A: Temperatura, Chuva, Relevo, Homem e Organismos.
A alternativa A menciona "temperatura" e "chuva" como fatores separados, mas na verdade, eles são parte do clima. O clima, que engloba tanto a temperatura quanto a precipitação (chuva), é certamente um dos cinco fatores clássicos de formação dos solos. No entanto, incluir "homem" como um dos fatores principais na formação natural dos solos é inadequado. A influência humana altera o solo, mas, na formação natural do solo, esse impacto não é categorizado como um fator principal. Neste contexto, os “Organismos” fazem parte dos fatores, mas a composição aqui está incorreta ao desconsiderar fatores fundamentais como o “Material de origem” e o “Tempo”. Portanto, essa alternativa não reúne todos os fatores corretos.

 

Alternativa B:
Alternativa B: Material de origem, Clima, Tempo, Relevo e Organismos.
Esta alternativa é a correta uma vez que elenca os cinco fatores clássicos do solo, conforme definido pelos estudos na área de pedoformadores. Vamos analisar cada fator:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Material de origem: Este é o material inicial que sofre alteração na formação do solo, geralmente composto por rochas e os minerais que as compõem.</li>
<li>Clima: Cobre variáveis como temperatura e precipitação, influenciando diretamente a intemperização das rochas, compostos químicos e a atividade biológica no solo.</li>
<li>Tempo: Refere-se à duração do processo de formação do solo. Quanto mais tempo, geralmente mais desenvolvido o solo, considerando-se a ação contínua dos demais fatores.</li>
<li>Relevo: Afeta a drenagem da água e a erosão, influenciando a velocidade de acumulação de materiais e a profundidade do perfil do solo.</li>
<li>Organismos: Inclui não apenas a macrofauna e microfauna do solo, mas também a vegetação que contribui com matéria orgânica e altera as características físicas e químicas do solo.</li>
</ul>
Esses fatores são universalmente aceitos pela pedologia para explicar a variabilidade e a morfologia dos solos ao longo do planeta.

 

Alternativa C:
Alternativa C: Material de origem, Clima, Homem, Relevo e Temperatura.
Aqui, a alternativa C acertou ao incluir "material de origem", "clima" e "relevo", mas falha ao substituir "organismos" e "tempo" por "homem" e "temperatura". Como mencionado anteriormente, embora a ação humana seja relevante para a modificação dos solos, não é considerada nos fatores naturais básicos de formação de solos. A "temperatura" está essencialmente incluída como parte do "clima", não como fator separado. A ausência de “tempo” torna a alternativa incorreta, pois o tempo é fundamental para permitir outros processos atuarem sobre o solo.

 

Alternativa D:
Alternativa D: Hidrografia, Clima, Chuva, Relevo e Seres vivos.
Nesta alternativa, "hidrografia" não é um fator de formação do solo em si, mas pode influenciar o relevo e, conseqüentemente, a drenagem e a sedimentação, de modo que a hidrografia sim afeta a paisagem e a distribuição do solo, mas não como fator direto de formação. “Chuva” deveria ser integrada ao conceito de “clima”, como já discutido. A colocação de “seres vivos” aqui abrange parte dos fatores, mas faltam elementos cruciais e interconectados como “material de origem” e “tempo”, que foram deixados de fora.

 

Portanto, a alternativa correta é B.

Para compreender a afirmativa sobre a construção civil e sua relação com a expansão urbana e a descontaminação dos solos, é importante analisarmos o contexto e os processos envolvidos na interação entre as atividades de construção e os solos urbanos.

 

A construção civil é, de fato, um setor crucial para a expansão urbana. Ela é responsável por desenvolver a infraestrutura necessária para o crescimento das cidades, incluindo a construção de edifícios, estradas, pontes, e sistemas de saneamento. Com o aumento da urbanização, a demanda por construções que sustentem a vida urbana é evidente. No entanto, afirmar que a construção civil é também fundamental para a descontaminação dos solos requer uma análise mais cuidadosa.

 

A descontaminação de solos, ou remediação de solos, refere-se ao processo de purificação ou limpeza de solos que foram poluídos por substâncias nocivas, como metais pesados, hidrocarbonetos, solventes ou outros poluentes. Este processo pode ser necessário em áreas industriais desativadas, postos de combustíveis, áreas de descarte inadequado de resíduos, entre outros, para prevenir riscos ambientais e à saúde humana. Existem métodos específicos para a descontaminação de solos, incluindo técnicas biológicas, físicas e químicas, como a biorremediação, a lavagem do solo e a estabilização.

 

A construção civil em si, no entanto, não é diretamente responsável pela descontaminação dos solos. Pelo contrário, construções podem, na verdade, contribuir para a contaminação do solo, especialmente por meio do descarte inadequado de materiais de construção, destinação de resíduos em locais impróprios e vazamentos de substâncias químicas durante o processo de edificação. Portanto, programas específicos de descontaminação devem ser aplicados por especialistas na área ambiental para garantir a recuperação adequada dos solos. Estas ações incluem, por exemplo, o levantamento técnico das condições do solo, identificação dos poluentes presentes, escolha da técnica apropriada de remoção e tratamento, e monitoramento ambiental contínuo para evitar ressurgimento de contaminação.

 

Portanto, embora a construção civil desempenhe um papel essencial na urbanização, não se pode afirmar que ela contribui fundamentalmente para a descontaminação dos solos de maneira generalizada. A descontaminação requer ações específicas e planejamento por parte de profissionais especializados em gestão ambiental, que utilizam tecnologias e processos científicos avançados. A construção civil pode, entretanto, integrar práticas sustentáveis e seguir legislações ambientais para reduzir seus impactos, contribuindo indiretamente para um uso mais sustentável do solo, o que pode auxiliar na prevenção de futuras contaminações.

 

No que se refere ao gerenciamento de áreas urbanas, sempre é importante considerar o papel das regulamentações ambientais, tais como licenciamento ambiental e estudos de impacto ambiental, que muitas vezes são necessários para projetos de construção em áreas potencialmente contaminadas. Essas regulamentações ajudam a garantir que as atividades da construção civil minimizem impactos negativos e contribuam, dentro do planejamento urbano, para um desenvolvimento mais sustentável. Além disso, essas práticas buscam garantir que o solo seja preservado adequadamente durante o processo de expansão urbana, evitando assim que se torne uma fonte de preocupação ambiental futura.

 

Portanto, ao avaliar o enunciado da questão, podemos concluir que está incorreto afirmar que a construção civil é fundamental para a descontaminação dos solos. A construção civil pode promover a expansão urbana mas, para a descontaminação de solos, são necessárias intervenções específicas e especializadas no tratamento de solos e gestão ambiental.

 

Portanto, a alternativa correta é E (Errado).

A construção civil é fundamental tanto para a expansão urbana de uma cidade como para a descontaminação dos solos.

Julgue o item a seguir, no que se refere à contaminação de solos.


Questões de Geografia - Solo