Questões de Geografia - Urbanização

É o de verticalização da paisagem, quando as áreas centrais e subcentrais tendem a serem compostas por prédios mais elevados.

Explica-se como resultado da gentrificação, quando edificações e áreas próximas são revitalizadas e mudam o perfil de ocupação e funcionalização urbana.

Tem a ver com características da reforma urbana, produto do reformismo econômico, que reflete um pensamento político de progresso econômico de áreas centrais degradadas.

Refere-se à consolidação de uma tendência urbanística atual de construção de habitações de uso misto, no qual uma única edificação possui características combinadas de residência e comércio.

Está relacionado à desigualdade socioespacial, na qual disparidades de renda e pobreza urbana justificam diferenças percebidas na paisagem urbana.

Pode ser entendido como maior nos municípios mais contíguos a Recife, diminuindo à medida que se aproxima da região sertaneja, indicando aumento do preço relativo do aluguel nessas faixas.

Exibe concentração em todas as municipalidades adjacentes a Recife, exceto nos núcleos situados a oeste da capital pernambucana, onde os alugueis tendem a terem preços relativos médios.

Apresenta expressivos índices nos municípios mais distantes, que obrigam a permanência das pessoas na capital, devido ao maior preço relativo do aluguel nas cidades dormitório que na capital.

Demonstra que o grande preço relativo do aluguel na capital de PE influencia no índice de mobilidade pendular das cidades adjacentes, sendo um grau maior no entorno de Recife.

Diferencia-se por todo Estado de Pernambuco, com menores índices de mobilidade pendular nas cidades mais próximas de Recife, dado que o preço relativo do aluguel nos municípios distantes é menor.

As REGICs estão associadas com a origem das teorias geossistêmicas de Sotchava e Bertalanffy, que pretendiam regionalizar e classificar áreas a partir de princípios corológicos.

Os estudos de W. Christaller (1933), a teoria dos lugares centrais, criou as bases para classificações de hierarquias urbanas, utilizadas hoje pelos estudos das REGICs do IBGE.

Com base nos estudos da Arquitetura e Urbanismo, as REGICs foram criadas para compreender a complexidade de relações econômicas entre um núcleo urbano e outro, a partir da morfologia urbana.

A utilização das REGICs serve para divisão de recursos por parte da União, direcionando aos municípios montantes equivalentes ao número de interações que fazem microrregionalmente.

As teorias dos círculos concêntricos de Von Thunen estruturam formas de administração e gestão regional, sendo importante para as REGICs, elaborada pelo IBGE.

O conteúdo do mapa de Rolnik et al (2015) revela a concentração de empreendimentos do MCMV correlatos aos aglomerados subnormais, sendo explícito no mapa o processo de segregação socioespacial.

O mapa elaborado por Rolnik et al (2015) apresenta o adensamento da malha urbana de São Paulo e toda a região metropolitana.

Analisando o mapa de Rolnik et al (2015), constata-se o processo de valoração do espaço urbano, demonstrando áreas mais e menos valorizadas.

Os projetos empreendidos do MCMV apresentam o recorrente fenômeno metropolitano de centralização de áreas dos municípios da RMSP, como expressa o estudo de Rolnik et al (2015).

A apresentação das manchas urbanas e os projetos do MCMV por Rolnik et al (2015) estão associados ao processo de secutirização urbana, quando programas habitacionais pretendem melhorar as condições de moradia para as pessoas.

Permanece igual para todas as RMs, porque em toda macrometrópole paulista os movimentos pendulares são concentrados somente no entorno da RM de São Paulo, estendendo-se, no máximo para a RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

Demonstra desigualdade de atração, sendo a RM de São Paulo o único grande polo atrativo, enquanto em todas as outras RMs, predomina o padrão espacial de repulsão, isto é, o envio de migrantes pendulares.

A dinâmica espacial da mobilidade pendular é mais concentrada na RM de São Paulo e RM de Campinas, respectivamente, com direções para o entorno da região, prevalecendo, em ambas, forças de atração e repulsão.

O mapa de mobilidade pendular da macrometrópole paulista apresenta um perfil de migrações compatível com a desigual e desequilibrada distribuição das ofertas de emprego no Estado de São Paulo, que só são positivos na RMSP, enquanto seu entorno carece de oportunidades.

Não é possível afirmar com substância que as regiões metropolitanas são distintas em sua relação de migração pendular, exceto a RM da Baixada Santista, que claramente participa como grande área de gravidade atraindo migrantes pendulares.