Questões de Globalização - Geografia

O Estado é o principal agente da globalização, pois é ele
quem controla a circulação de mercadorias, pessoas e capitais, cabendo às multinacionais o papel de coadjuvantes,
que vão à reboque dos interesses nacionais, mesmo que,
para isso, tenham que renunciar a maiores taxas de lucro.

A globalização só é real na esfera cultural, já que na esfera
produtiva não houve grandes alterações, permanecendo o
Estado como o principal indutor do crescimento econômico mundial, por meio dos investimentos nas empresas
estatais, que passaram a atuar como multinacionais.

Somente os Estados que se constituíram nos países
desenvolvidos participam da globalização. Nos países
subdesenvolvidos, o Estado é fraco demais para participar da economia globalizada, permanecendo alheio às
mudanças.

O período da globalização marca o auge do poder do Estado,
pois essa instituição não está obrigada a seguir os ditames
da competição internacional, como as empresas multinacionais, posto que são produto da ação política e não da
economia, o que lhes é garantido pela soberania nacional.

Ao contrário do que se repete impunemente, o Estado
continua forte e a prova disso é que nem as empresas
transnacionais, nem as instituições supranacionais dispõem de força normativa para impor, sozinhas, dentro
de cada território, sua vontade política ou econômica.

a invenção da internet gratuita e sua popularização em
todo o mundo.

o surgimento dos países subdesenvolvidos, como o Brasil
e a China.

a dissolução da União Soviética, com o consequente fim
da Guerra Fria.

o início dos conflitos, envolvendo israelenses e palestinos
no Oriente Médio.

a formação da OTAN, aliança militar mundial liderada
pelos Estados Unidos.

Primeira Revolução Industrial, que teve sua origem
no processo de colonização dos Estados Unidos pela
Alemanha.

“Grande Depressão”, período em que os países precisaram criar suas próprias indústrias estatais nacionais.

Segunda Revolução Industrial, quando o capitalismo
entrou em sua fase financeira e monopolista.

descolonização da Ásia e da África, o que obrigou
os países industrializados a produzirem suas próprias
matérias-primas.

mundialização da economia, caracterizada pela libera-
lização das trocas entre os países, reduzindo a con-
corrência.

a crescente cooperação entre empresas multinacionais e governos nacionais, buscando o menor custo para o consumidor.

o atraso tecnológico dos países subdesenvolvidos, o que lhes dificulta a participação no mercado mundial.

a integração positiva entre objetivos comerciais das empresas multinacionais e projetos dos governos nacionais.

o fim da submissão dos países subdesenvolvidos aos interesses econômicos das empresas transnacionais.

o choque entre a soberania nacional e o poder de imposição das empresas transnacionais.

a terceira revolução industrial necessita de uma força de
trabalho cada vez mais qualificada e alfabetizada.

a educação é menosprezada em qualquer regime econô-
mico, basta ver que o nível educacional dos antigos países
socialistas também era baixo.

foi justamente pela falta de investimentos em educação
que o Brasil viveu uma crise na década de 1980, pois era
uma exigência das empresas multinacionais.

a educação é uma questão de cidadania e não possui nenhuma relação com a política e nem com a economia do país.

as políticas neoliberais privilegiam os investimentos
estatais produtivos, como é o caso do investimento em
educação básica.