raramente existiram discordâncias entre os homens.

sempre predominou o respeito entre povos e nações.

o homem sempre agiu com muita cordialidade.

o homem se mostra muito preocupado com o semelhante.

nunca existiu, de fato, paz total na história da humanidade.

O enunciado do texto trata de um tema que reflete sobre a continuidade de conflitos e ausências de acordos sociais para a promoção da justiça e felicidade. A abordagem central reflete sobre a ineficiência da racionalidade na superação das barreiras para a paz mundial, mesmo frente aos progressos científicos e culturais.

Ao analisar as alternativas frente ao conteúdo do texto, percebemos que:

Alternativa A: Afirma que "raramente existiram discordâncias entre os homens". Essa afirmação é claramente contraditória com o texto, pois este discute a contínua presença de conflitos e a incapacidade de estabelecer uma paz duradoura entre os homens. 
Alternativa B: Declara que "sempre predominou o respeito entre povos e nações", o que também é contrário ao que o texto apresenta, visto que discute justamente a falha da racionalidade em estabelecer respeito mútuo e contratos sociais efetivos. 
Alternativa C: Propõe que "o homem sempre agiu com muita cordialidade", o que não se alinha com a ideia de conflitos constantes e desrespeito para com o semelhante mencionados no texto. 
Alternativa D: Sugere que "o homem se mostra muito preocupado com o semelhante". Novamente, isso contradiz o trecho do texto que fala sobre a irresponsabilidade do homem para com suas próprias existências e a intolerância para com os semelhantes. 
Alternativa E: Alega que "nunca existiu, de fato, paz total na história da humanidade". Esta alternativa está em plena concordância com uma passagem específica do texto: "Nunca houve um único momento de verdadeira paz, em todos os lugares, ao mesmo tempo." Ela reflete exatamente o conceito que o texto transmite sobre a ausência prolongada da paz mundial. 

Portanto, a única alternativa que reflete a mensagem do texto e está alinhada com os argumentos apresentados no mesmo é a alternativa E.

Gabarito: Letra E

Após uma década de século 21, a humanidade ainda não vê 
claramente a possibilidade de ver fundado um pacto que promova 
a justiça social como consequência imediata e a felicidade como 
consequência última. Por que, ainda hoje, pomos em risco nossas 
vidas, a vida de muitos, a vida de todos, produzindo a guerra? 
Por que o animal racional é irresponsável para com sua própria 
existência e intolerante para com seu semelhante, se a razão nos 
aconselha caminhos de boa conduta e de compreensão mútua, e 
deveria servir de base para nossas relações?
Neste instante, há um conflito, grande ou pequeno, mas 
certamente sério o suficiente para nos pôr em alerta contra nós 
mesmos, em algum lugar do mundo. Nunca houve um único mo-
mento de verdadeira paz, em todos os lugares, ao mesmo tempo. 
Se a racionalidade ainda não foi capaz de estabelecer um contrato 
social baseado no respeito entre os indivíduos, povos e nações, 
e se o sentimento de responsabilidade no homem, até o presente 
momento, não foi suficientemente rigoroso em firmar as bases de 
uma justiça social abrangente, então, tampouco, ou dificilmente, 
o ideal de felicidade poderá ser alcançado aqui na Terra, apesar 
dos avanços científicos, da melhoria na qualidade de vida, dos 
tratados filosóficos, dos estímulos religiosos e dos esforços dos 
homens de boa vontade que ainda existam por aí.

da atenção redobrada que toma o funcionário da empresa  e o transeunte.

da contradição entre os dizeres da placa e a atitude de  dormir do funcionário.

do atendimento irrepreensível do funcionário aos dizeres  da placa.

do desconhecimento do transeunte sobre aquilo que diz  a placa.

da vontade de dormir que o transeunte apresenta ao ler  a placa.

frequência com que as pessoas se comunicam por 
emojis na rotina do trabalho.

recorrência da presença de emojis em textos trocados entre juízes nos EUA.

maneira como o uso excessivo de emojis prejudica o diálogo nas redes sociais.

estratégia de criminosos que usam emojis para ocultar sua identidade na internet.

dificuldade de juízes estadunidenses em lidar com emojis em processos judiciais.

O trecho abordado reflete sobre a complicação que os emojis estão causando no sistema judicial dos EUA, especialmente em termos de interpretação e contexto legal. Aqui, não se trata apenas do uso de emojis, mas da complexidade na interpretação desses símbolos por juízes, que lutam para entender as intenções dos réus com base nesses ícones em mensagens de texto.
 
Por exemplo, a questão pontua que enviar emojis de faca ou arma pode ser visto como ameaça, e corações ou carinhas sorridentes podem ser interpretados como assédio, dependendo do contexto. Esses detalhes são essenciais para destacar o quão desafiador é para o judiciário lidar com essa nova forma de comunicação. É mencionado que alguns juízes optam por descrever o emoji ao júri ao invés de mostrá-lo, ou podem até omiti-lo totalmente como evidência, demonstrando a insegurança jurídica em torno desses símbolos.
 
O aumento significativo nos casos judiciais envolvendo emojis, como relatado, de 33 em 2017 para 53 em 2018, e quase 50 no primeiro semestre de 2019, indica a crescente relevância e complicação desse assunto. Portanto, o texto discute a necessidade de adaptação e compreensão dos emojis no contexto legal, sugerindo que estudos e diretrizes sejam desenvolvidos para ajudar juízes e juristas a interpretar corretamente as mensagens que incluem esses símbolos.
 
A alternativa correta é E.

Enviar um emoji de faca ou arma constitui ameaça? 
E corações e rostinhos se beijando significam assédio? 
Mais emoticons* estão aparecendo em processos judiciais e, 
embora o contexto em que foram utilizados diga muito sobre 
as intenções (e atos) de quem está por trás das mensagens, 
a justiça está penando para lidar com a nova forma de 
comunicação.
Em uma reportagem sobre o assunto, a CNN revelou que 
juízes dos Estados Unidos têm se confundido com a utiliza-
ção dos símbolos. O número de casos com mensagens de 
texto contendo emojis foi de 33 em 2017 para 53 em 2018, e 
quase 50 casos apenas no primeiro semestre de 2019.
Como conta Eric Goldman, professor de Direito na Uni-
versidade de Santa Clara, na Califórnia, não há diretrizes 
judiciais sobre como abordar o tópico. Às vezes, um juiz pode 
descrever o emoji em questão para os jurados, em vez de 
permitir que eles o vejam e interpretem por si mesmos, ou até 
omiti-los de todas as evidências.
Outra questão relevante é que, embora emojis sejam 
comumente usados para trazer leveza às conversas (e os 
tribunais reconheçam o humor das “carinhas”), não é novidade para juízes que acusados tentem disfarçar ameaças 
dizendo que “estavam apenas brincando”. Por isso, a justiça 
está se tornando cada vez mais cética sobre essa defesa em 
casos criminais, já que o destinatário não tem como saber 
precisamente se o emoticon foi enviado com o intuito de ser 
engraçado.
“Há muita coisa que poderia se perder na tradução. 
Foi uma piada? Ou era sério? Ou a pessoa estava apenas 
usando o emoji para se proteger, para depois argumentar que 
não era sério?”, questionou Karen S. Elliott, advogada que já 
trabalhou em casos do tipo. Para a profissional é essencial 
desenvolver estudos sobre o assunto e exigir que advoga-
dos, juízes e juris obtenham a representação exata do que 
foi enviado e recebido em mensagens trocadas: “As palavras 
podem não descrever adequadamente o significado preciso 
dos emojis”.

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