Questões de História da Educação no Brasil

instauração de novos padrões de gestão da educação e das escolas para o aumento da eficiência e eficácia do ensino
público a partir da descentralização e autonomia das escolas, da lógica concorrencial e do incremento de práticas de
avaliação externa.

inspiração nas experiências exitosas de países subdesenvolvidos financiadas pelo Banco Mundial e monitoradas pela
Unesco, financiadores da introdução do modelo de gestão democrática da educação para a equidade e economia dos
gastos do Estado.

burocratização das estruturas de gestão e a adoção de modelos homogeneizadores de currículos, formas de avaliação e
determinação dos percursos escolares com ênfase na correção de fluxos e aceleração da aprendizagem.

substituição do modelo escolar fayolista-taylorista passando a organizar-se pelo modelo toyotista alinhado às mudanças no
mundo do trabalho e às demandas sociais de preparo para a vida produtiva, considerada direito inalienável.

ampliação de investimentos e recursos financeiros para o alcance da qualidade educacional necessária à formação de
cidadãos para o século XXI, construindo indicadores de qualidade apropriados ao custo aluno qualidade (CAQ) praticado
na Educação Básica.

A ideia central da concepção crítica é a de que, por meio da educação, o indivíduo acolha e respeite as diferenças, pois
sob a aparente diferença há uma mesma humanidade.

A concepção tradicional enfatiza o ensino e a aprendizagem de conteúdos a partir de uma metodologia rigorosamente
planejada, com foco na qualidade do ensino.

A concepção pós-crítica foca temas relacionados à identidade, diferenças, alteridade, subjetividade, cultura, gênero,
raça, saber e poder, de forma a acolher a diversidade do mundo contemporâneo.

A concepção pós-crítica aborda questões ideológicas, colocando em pauta temas relacionados ao poder, a relações e
classes sociais, ao capitalismo, à participação etc., de forma a conscientizar o educando acerca das desigualdades e
injustiças sociais.

Após a expulsão dos Jesuítas do Brasil, em 1759, continuou viva a contribuição da Igreja para o ensino e a cultura em
geral. Foram os eclesiásticos que assumiram a maior parte das aulas régias criadas na Colônia.

O dia 15 de outubro foi escolhido como dia do professor porque essa data está relacionada à oficialização da criação
dos cursos primários em todo o país pelo imperador D. Pedro I, por meio da Lei de 15 de outubro de 1827.

No Brasil, a implantação do Método do Ensino Mútuo ou do Método Lancasteriano, em caráter oficial, fez-se por
meio da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, período que marca o início da descolonização, da instituição do
Estado Nacional e da organização dos projetos que esse Estado se propôs a desenvolver.

A Constituição de 1934 dedica um capítulo à Educação e atribui à União, a competência privativa de traçar as
diretrizes educacionais do país. Criam-se os Conselhos Nacional e Estaduais de Educação, determinam-se um mínimo
de verbas a serem aplicadas para o ensino, reconhecimento da educação como direito de todos, obrigatoriedade do
ensino primário, assistência social e bolsas de estudo aos alunos.

libertam-se da cultura da dominação, expulsando os
mitos criados e desenvolvidos na estrutura opressora.

vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendose, na práxis, com a sua transformação.

superam a contradição opressores-oprimidos, por
meio de uma mudança revolucionária.

assumem uma posição passiva diante de educadores
que os conduzem à memorização mecânica de
conteúdos.

desvencilham-se da ideia de que o futuro é algo
preestabelecido e assumem um papel ativo na construção
do porvir.

essa herança responde por dois traços contraditórios
do caráter do povo brasileiro, a prepotência expressa
nos seus preconceitos e a submissão que reflete seu
sentimento de colonizado.

esse legado foi deixado pelos donos de escravos,
os senhores de engenho e as empresas, e não pelo
povo da época.

essa herança determinou e determinará a existência
de uma sociedade brasileira injusta e desigual, sobretudo
em relação ao negro pobre.

a indignação crescente contra essa herança dará
forças ao povo brasileiro para criar uma sociedade
solidária.

as políticas compensatórias, como a de quotas para
negros nas universidades públicas, ajudarão os brasileiros
a superarem seu sentimento de culpa em
relação aos negros.