Questões de História - Amazonas - Médio

Com a assinatura do Tratado de Petrópolis, resolveu-se o litígio sobre a demarcação das terras da Amazônia ocidental, que envolvia conflitos entre Brasil, Bolívia, Peru e Colômbia.

O Tratado de Petrópolis incorporou o território do Acre ao Brasil, em um litígio internacional envolvendo a Bolívia.

Até o início do século XX, os territórios da Amazônia ocidental não haviam sido definidos e delimitados formalmente entre os países sul-americanos.

A incorporação do Acre e de Rondônia ao território brasileiro foi vista pela opinião pública brasileira como um perigo às boas relações de vizinhança na América do Sul.

A exploração de madeiras tropicais, de castanha e de reservas minerais motivou a assinatura do tratado em questão, para evitar conflito entre o Brasil e os países sul-americanos vizinhos no arco ocidental da fronteira.

Estabelecer uma fortificação que denominaram de Forte do Presépio, na região batizada de Feliz Lusitânia.

Constituir uma base para a penetração e ocupação do território que ficava a oeste do Forte do Presépio.

Expulsar eventuais estrangeiros, franceses, holandeses ou ingleses, que se tivessem estabelecido no Pará.

Erguer um forte que delimitasse a posse territorial lusa contra as reivindicações da Espanha no Amazonas.

Consolidar a presença ibérica na foz do Amazonas, ameaçada pela presença dos franceses em São Luís.

Extraída da seiva da seringueira, a borracha era desconhecida pelos índios da Amazônia, passando a ser comercializada após a invenção do processo de vulcanização.

A economia da borracha amazônica teve como base a extração de látex em plantations de seringueiras cultivadas em terrenos argilosos e próximos a várzeas.

O aumento da demanda internacional por borracha natural incentivou investimentos estatais em ferrovias e em iniciativas de reforma agrária para a região amazônica.

Os ingleses, interessados na produção de látex em grande escala, contrabandearam sementes de Hevea brasiliensis e as enviaram para suas plantações na Índia.

A exploração da seringueira no vale amazônico ativou um ciclo econômico que, a partir da segunda metade do século XIX, permitiu a reestruturação urbana de Belém e Manaus.

Os relatos iniciais dos colonizadores, datados dos séculos XVI e XVII, narram, sobretudo, as ambiciosas e perigosas incursões terrestres pela floresta amazônica.

A colonização e a expropriação de terras dos autóctones na ocupação portuguesa foram bem diferentes daquelas da ocupação espanhola, dada a predominância do relevo e da hidrografia da cordilheira andina no lado brasileiro, que contrasta com as planuras da parte dominada pelos espanhóis.

A área do Beni foi grande produtora de borracha no século XIX, quando esse ciclo econômico explorou a mão de obra indígena e abriu rota fluvial; entretanto, a exploração econômica e a expropriação das terras indígenas tornaram grande parte da população nativa socialmente vulnerável.

As chamadas drogas do sertão, descobertas e utilizadas pelos povos indígenas americanos, tiverem papel fundamental na formação da fronteira trinacional entre Brasil, Bolívia e Peru.

Não existem registros históricos de confrontos entre índios e seringueiros, assim como não há relatos do trabalho de índios em seringais.

A rebelião foi causada pela desestruturação dos seringais e das casas aviadoras de Manaus e Belém promovida pela legislação fundiária dos interventores.

O levante foi liderado pelo Tenente Alfredo Augusto Ribeiro Júnior e contou com a participação de outros capitães e tenentes, originários do sul e do nordeste do Brasil.

As lideranças apresentavam propostas antioligárquicas, como o saneamento dos salários atrasados por meio da cobrança de um imposto denominado “Tributo da Redenção”.

Os revoltosos exigiam o afastamento do grupo político do governador Rego Monteiro, sendo apoiados pelo funcionalismo público e pelos oposicionistas a esse governo.

A “Comuna de Manaus” foi sufocada por forças militares federais vindas de Belém, após um mês de seu início, aproximadamente.