Questões de História - Guerra de Canudos

Esse movimento refletia a extrema fartura em que viviam as populações do Sertão Nordestino

A tensão política foi agravada pela expulsão dos ruralistas que atuavam nas revoltas catarinenses e paranaenses

A região onde foi estabelecido o vilarejo de Canudos, no interior de Pernambuco, era marcada por latifúndios improdutivos, pelas secas cíclicas e pelo desemprego

Os revoltosos incendiaram Canudos e mataram grande parte do exército, fazendo-os de prisioneiros

Foi um movimento de resistência da população sertaneja contra a estrutura agrário-latifundiária e as medidas repressivas oficiais

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Contestado.

Canudos.

Cabanagem.

Farroupilhas.

Malês.

fuga da população rural oprimida pelos coronéis da Bahia e pelos bispos e padres locais que os exploravam. Em Canudos essa população era militarizada e armada para o confronto direto com os políticos da capital, vistos como ateus e guiados por forças obscuras e monarquistas.

refúgio sagrado contra as secas e as leis seculares da República, como o casamento e o registro civil. Por essa razão, Canudos gerou conflitos com os proprietários de terras e com a Igreja Católica. Também serviu de pretexto à repressão aos grupos monarquistas, contribuindo para a implantação da política dos governadores, criada pelo presidente Campos Sales (1898-1902).

esconderijo de jagunços e cangaceiros, que lutavam por uma melhor distribuição de renda, roubando dos ricos proprietários e distribuindo o montante entre a população de Canudos. Isso gerou conflitos com os ricos proprietários e, apesar da intervenção da Igreja Católica, Conselheiro acabou preso e condenado à forca.

abrigo para a população pobre e vítima da seca nordestina e da constante migração para o centro sul do Brasil republicano. Apesar das boas intenções e de seus estudos, Conselheiro tinha uma política religiosa arcaica e via a República como um “desvio histórico”, por isso foi combatido e morto.

reformista, porque contrapôs duas forças sociais principais: os grandes proprietários de terra, aliados aos governantes, e os empresários industriais, aliados às classes médias, mas sem qualquer poder político.

monarquista, porque as suas lideranças defendiam que a República era um forma de governo incapaz de permitir a necessária manutenção da hegemonia católica dentro da sociedade brasileira.

messiânico, formado dentro de uma tradição sertaneja e associado a vários fatores, como as recorrentes secas no Nordeste, assim como a religiosidade popular e a tradição do trabalho comunitário.

rebelde, porque os seus principais líderes apresentavam-se alinhados à hierarquia da Igreja Católica na defesa de uma religiosidade ortodoxa, baseada em práticas sagradas oriundas do saber popular.

conservador, liderada por religiosos milenaristas, que defendiam a ressurreição dos fiéis mortos em combate, na chamada guerra santa, além da radical oposição ideológica e política ao regime republicano.