Questões de História - História Mundial - América Latina

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Questão: 6 de 11

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Banca: IBFC

Órgão: Prefeitura Municipal de Cabo de Santo Agostinho/PE

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2019

Matéria/Assunto: História > História Mundial > América Latina

A Organização dos Estados Americanos (OEA)
foi fundada em 1948 com a assinatura, em
Bogotá, Colômbia, da Carta da OEA que entrou
em vigor em dezembro de 1951. A Organização
foi criada para alcançar nos Estados membros,
como estipula o Artigo 1º da Carta, “uma ordem
de paz e de justiça, para promover sua
solidariedade, intensificar sua colaboração e
defender sua soberania, sua integridade
territorial e sua independência”.
(Fonte: OAS)



A OEA utiliza uma estratégia quádrupla para
implementar, de forma eficaz, esses objetivos
essenciais. Quanto aos quatro pilares da
organização, assinale a alternativa correta.

Patriotismo, soberania, união e desenvolvimento

Democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento

Direitos humanos, empatia, luta de classes e tecnologia

Segurança, democracia, direitos humanos e soberania

Questão: 7 de 11

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Banca: VUNESP

Órgão: Prefeitura Municipal de Cerquilho/SP

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2019

Matéria/Assunto: História > História Mundial > América Latina

Correndo paralela à historiografia oficial produzida no
século XIX e começo do XX, que deu visibilidade apenas aos homens como personagens principais das lutas
pela independência, encontra-se outra literatura – obras
de uma série de autores menos valorizados que escreveram biografias sobre as heroínas desse movimento.
Existe um repertório composto por livros sobre “mulheres
célebres”, “mulheres patrióticas”, “mulheres ilustres”, que
devia servir como lição de moral para as jovens e que,
muitas vezes, era leitura obrigatória nas escolas.


(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX.
Tramas, telas e textos)


O excerto acima está relacionado ao contexto

de disputa entre grupos feministas acerca da desimportância das mulheres nas insurreições ocorridas na América Latina a partir do século XIX, para a construção de um revisionismo histórico.

da chamada Guerra cultural, que busca deslegitimar anos de pesquisas em história que culmina na versão heroica dos libertadores da América como, por exemplo, José Martí e Simon Bolívar.

de separação entre a chamada nova História e a escola Positivista que, por sua vez, valorizam a presença de heroínas mulheres, enquanto ignoram a participação dos homens e heróis consagrados.

da valorização de novas fontes documentais para o estudo sobre o processo de independência da América Latina, que busca ressignificar sujeitos historicamente silenciados pela história oficial.

da chamada doutrinação e ideologia de gênero, que considera os heróis da independência Latino Americana como inferiores em relação às heroínas mulheres, conforme os novos documentos sugerem.

Questão: 8 de 11

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Banca: VUNESP

Órgão: Prefeitura Municipal de Peruíbe/SP

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2019

Matéria/Assunto: História > História Mundial > América Latina

O padre Hidalgo sensibilizou-se com as injustiças políticas e sociais e com o sofrimento dos humildes. Sua figura é modelar, pois, como tantos outros padres na América
Latina, levou sua visão religiosa ao extremo da rebeldia.
Hidalgo, movido por suas crenças, pegou em armas e
liderou um movimento revolucionário. Viveu profundos
dramas de consciência ao fazer conviver a doutrina católica com as práticas violentas da luta armada. Foi um
homem perturbado por fortes sentimentos de remorso e
arrependimento, mas também uma figura de extrema coragem, que desobedeceu à Igreja, enfrentou a excomunhão e sofreu acusações de toda ordem, sem abandonar
os objetivos nos quais acreditava.


(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX:
Tramas, tela e textos)


A partir da trajetória de Hidalgo, é correto considerar que

os movimentos pelas independências da América espanhola contaram, em regra, com o apoio oficial da Igreja Católica, porque esta instituição disputava com a Coroa espanhola o controle sobre a educação dos povos indígenas.

com a restauração da coroa de Fernando VII, com a anuência do Congresso de Viena, a Igreja Católica perdeu uma série de privilégios, como o direito ao dízimo eclesiástico, e passou a apoiar as emancipações da América espanhola.

a aliança da elite colonial com as principais lideranças da Igreja Católica, com o objetivo de romper os laços coloniais com a coroa espanhola, concretizou-se após o rei espanhol mandar fechar todas as universidades americanas.

a Igreja Católica, como instituição hierarquizada, esteve ao lado dos realistas durante todo processo de independências da América espanhola, ao mesmo tempo em que havia um número considerável de padres envolvidos com as lutas emancipacionistas.

a elite do clero da América espanhola, formado na Espanha, era um grupo pequeno e ligado à causa das independências, condição diversa do chamado baixo clero, sempre fiel aos interesses realistas.

Questão: 9 de 11

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Banca: VUNESP

Órgão: Prefeitura Municipal de São José dos Campos/SP

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2019

Matéria/Assunto: História > História Mundial > América Latina

[...] as relações entre Brasil e Argentina tornaram-se mais
profundas com a eleição de Jânio Quadros, que promoveu um encontro com Arturo Frondizi, presidente argentino, na cidade de Uruguaiana, fronteira com a Argentina,
onde conversaram sobre problemas comuns e a necessidade de superar, por um esforço conjunto de cooperação, a antiga rivalidade.


O Brasil, nesse momento, adotou a chamada política
externa independente numa direção próxima do que
Perón denominava “terceira posição”.


(Maria Helena Capelato, O “gigante brasileiro” na América Latina:
ser ou não ser latino-americano. Em: Carlos Guilherme Mota org).
A experiência brasileira. A grande transação, 2000]


Perón entendia a “terceira posição” como uma ordem

nem capitalista nem socialista, o que significava uma posição equidistante entre EUA e União Soviética.

de aversão às proposituras econômicas capitalistas e o apoio radical ao liberalismo político.

defensora da planificação econômica associada a uma diplomacia de aproximação com as nações orientais.

próxima à experiência socialista iugoslava, na qual a extrema liberdade econômica era combinada com controle social.

economicamente liberal, mas com fortes traços de controle estatal sobre as práticas culturais.

Questão: 10 de 11

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Banca: VUNESP

Órgão: Prefeitura Municipal de São José dos Campos/SP

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2019

Matéria/Assunto: História > História Mundial > América Latina

Algumas conclusões podem ser apresentadas; em primeiro lugar, a participação política das mulheres durante
as lutas pela independência precisa ser levada em consideração, pois sua presença e comportamento não têm
sido suficientemente notados e valorizados.


(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX.
Tramas, telas e textos, 1999)


O excerto está relacionado ao contexto de

disputa em torno das narrativas históricas eurocentristas que reproduziam uma visão patriarcal e reduzida dos processos de luta na América Latina.

consolidação do revisionismo metodológico que busca impor uma narrativa distorcida dos fatos amplamente analisados pela historiografia latino-americana.

lutas por narrativas que retomem as abordagens classistas e hegemônicas em torno dos movimentos revolucionários latino-americanos.

um movimento marginal de renovação da historiografia, na qual as versões consagradas devem se contrapor ao discurso identitário.

participação de correntes historiográficas, que desejam reestabelecer os paradigmas e as narrativas clássicas, acerca das independências latino-americanas.