Questões de História - História Mundial - Movimentos e Políticas Sociais

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Questão: 6 de 29

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Banca: FUMARC

Órgão: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2018

Matéria/Assunto: História > História Mundial > Movimentos e Políticas Sociais

O texto de Miguel trata da discussão teórica da identidade e da diferença entre o feminino e a mulher
e aponta a construção do conceito de gênero como:

Avanço. Mostrou para o movimento feminista que é preciso superar o “ser mulher”, discriminada, assumindo papéis masculinos e masculinizados.

Explicação. Leva a compreensão das diferenças entre os sexos e do papel da constituição física na configuração de cada um em sociedade.

Inovação. Estabelece uma condição cultural para a formação do que é ser homem e o que é ser mulher nos gostos, modos de ser e habilidades sociais.

Politização. Propôs uma plataforma para as ações das mulheres na sua luta por igualdade, como o direito de fumar e se libertar do sutiã.

Solução. A partir de uma construção social do que é tornar-se mulher, na acepção de Beauvoir, considerando mais do que condição biológica apenas.

Questão: 7 de 29

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Banca: FUMARC

Órgão: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2018

Matéria/Assunto: História > História Mundial > Movimentos e Políticas Sociais

O autor compara as Jornadas de Junho com outros movimentos que eclodiram no planeta a partir de
2008, com modus operandi semelhantes. Tais movimentos:

Constituíram de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua.

Empreenderam ocupações de praças e fizeram uso de redes de comunicação, de panfletos e redes sociais, inaugurando um novíssimo espaço institucional para reivindicações e lutas.

Estabeleceram novos pactos sociais a partir do surgimento de novos grupos que compõem a chamada nova classe média, portanto, sem incluir nem a classe alta nem os pobres.

Mostraram preocupação com uma organização horizontal e debates livres e abertos na seleção das pautas e da ação, que tornaram o movimento e as estratégias centralizadas e sistemáticas.

Tiveram como pano de fundo a crise social, econômica e financeira que se arrasta desde 2008, sem discussão mais profunda sobre ideologia e transformação de modelos políticos.

Questão: 8 de 29

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Banca: FUMARC

Órgão: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2018

Matéria/Assunto: História > História Mundial > Movimentos e Políticas Sociais

A partir da discussão de construção social no contexto brasileiro, só se pode afirmar corretamente:

A condição social da mulher no Brasil variou de período para período. Na colônia, ligava-se à propriedade. No século XIX, à necessidade biológica da procriação.

A questão de gênero é democrática. Mulheres pertencentes a classes sociais diferentes sofrem preconceito e se submetem às mesmas pressões sociais.

Com as inovações científicas, principalmente os contraceptivos, a mulher brasileira pode competir de forma mais igualitária com o homem nos cargos de chefia.

O patriarcado que estruturou a sociedade brasileira implicou uma definição de papéis sociais que, tradicionalmente, vincularam a mulher ao espaço privado e doméstico.

Tratar do gênero mulher é também tratar do núcleo familiar que permaneceu inalterado no Brasil com a perpetuação de práticas cristãs, principalmente o casamento.

Questão: 9 de 29

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Banca: FUMARC

Órgão: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2018

Matéria/Assunto: História > História Mundial > Movimentos e Políticas Sociais

Na explicação das Jornadas de Junho como movimentos plurais, é CORRETO afirmar:

A categorização é de movimentos de caráter essencialmente social, cujas reivindicações são insatisfações com os valores da sociedade, não envolvem, portanto, outras instâncias tradicionais de manifestações, como economia e política.

A formação da pluralidade das reivindicações que se viu nas ruas se vincula essencialmente ao impacto das redes sociais na formação política da sociedade, que substitui claramente a política e a escola nesse processo.

A pluralidade mostrada nas ruas reflete o atual impasse da democracia, principalmente com os avanços da própria democratização, e a fragmentação partidária tem levado grupos com diferentes demandas às ruas.

As diferentes pautas se relacionavam à distinção da ideia de povo, dividido em duas categorias: o povão, que só defende as políticas sociais, e os setores da classe média, insatisfeitos com tais políticas.

As Jornadas confirmam que, com o enfraquecimento dos grupos políticos tradicionais, tais como os sindicatos, partidos e movimentos sociais, o povo tem preferido se representar diretamente na política.

Questão: 10 de 29

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Banca: FUMARC

Órgão: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Cargo(s): Professor - História

Ano: 2018

Matéria/Assunto: História > História Mundial > Movimentos e Políticas Sociais

Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi
quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas manifestações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis.

(João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-nacionalismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)



O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu,
colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ.
No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:

Apesar da pluralidade, 2013 levou as massas a unirem-se na eleição de inimigos comuns: os políticos, seus partidos e a corrupção.

As Jornadas de 2013 trataram de temas brasileiros, de problemas nacionais, mostrando um distanciamento com as questões internacionais.

Como fenômeno aqui no Brasil, diferente da Europa, é quase consequência natural; já prescinde de heróis como lá, aqui ele é feito por pessoas.

Confirma que o sentimento de nação é muito mais forte quando se elegem inimigos para o país do que quando advém do sentimento de orgulho.

Na carência de heróis, transformou em heróis pessoas comuns que, ao vestirem a bandeira nacional, passaram a espelhar o Brasil.