Questões de História - Historiador

Para Le Goff, historiador francês, a valorização atual do passado tem muito a ver com o fim da era de otimismo ilimitado no futuro, iniciada com o Iluminismo

Le Goff afirma que ao longo dos anos o olhar com reverência para o passado passou a ser visto como sinônimo de saudosismo ou como atitude tipicamente reacionária, uma associação de ideias que só tendenciou a ampliar o seu escopo com o tempo

Le Goff afirma que a autodestruição da espécie humana, a emergência de crises ecológicas de nível planetário e o colapso do projeto de construção de uma sociedade nova e mais justa, entre outras decepções, tornaram bastante incerto aquele futuro pelo qual tanto se esperava e por isso essa valorização

Não ocorre uma valorização atual do passado, pois os acontecimentos do século XX parecem ter minado bastante essa fé ilimitada no passado, graças aos inegáveis progressos técnicos e científicos ocorridos nos últimos três séculos

O que interessa à história, para Veyne, são os acontecimentos, aqueles fatos que não se repetirão. Na variabilidade se instala uma qualidade do acontecimento, pois é acontecimento tudo aquilo que não é evidente

O objeto da história não é o “acontecimento”, na visão deste autor. O conhecimento histórico vai se situar no território definido entre o vestígio histórico e o homem

A fim de definir o acontecimento, Veyne começa por descrever positivamente alguns critérios que a teoria da história consagrou como definidores do objeto da história, como por exemplo, o critério material

O critério material, para o autor, já é suficiente para distinguir o acontecimento. Ele indica que existe um nível de generalidade e repetição entre os acontecimentos e que estes sempre procuram uma lei ou uma regularidade

Apenas as afirmativas II e III estão corretas

As afirmativas I, II e III estão corretas

Apenas as afirmativas I e II estão corretas

Apenas as afirmativas I e III estão corretas

O tempo manifesta-se somente através da consciência, sempre e imediatamente, como um instante, como o presente destinado a se tornar futuro, permitindo torná-lo imutável

Através do tempo histórico é possível deter o fluxo das coisas e do mundo, tornando impossível algumas mudanças, precavendo o tempo e prevendo o processo de tornar-se futuro

Refletir sobre o tempo, passado, presente e futuro, é uma atividade essencial das sociedades humanas de ontem, mas, sobretudo, de hoje, de nosso tempo acelerado, em que "tudo que é sólido desmancha no ar”

O tempo não foi e não é a chave para entender a História, nada mais é que uma simples sucessão de eventos

É uma metodologia que visa mostrar que a História pode enriquecer mais ainda os estudos organizacionais, privilegiando a história do tempo presente com a história escrita

A história oral é uma história do tempo voltada apenas para o presente, pois implica uma percepção do passado como algo que não tem continuidade e cujo processo histórico está acabado

Ela é uma alternativa pouco usada à história oficial, consagrada por expressar interpretações feitas, sempre, com o auxílio exclusivo da documentação escrita e oficial para ser considerada História

A história oral é um procedimento metodológico que busca, pela construção de fontes e documentos, registrar, através de narrativas induzidas e estimuladas, testemunhos, versões e interpretações sobre a História