Questões de História - Historiador

um software que permite a gestão de coleções e o gerenciamento de acervos dos mais diversos tipos, como fotografias, atas de reunião e objetos pessoais, entre outros.

uma plataforma de catalogação de livros que permite acesso às informações organizadas de bibliotecas de instituições como universidades, escolas e órgãos públicos.

um sistema de banco de dados que pode ser utilizado para administrar folhas de pagamento, ligado aos departamentos de Recursos Humanos, ou acervos de documentos.

uma rede administrativa utilizada para controlar fluxos de informação no interior de empresas ou órgãos públicos, entre documentos históricos, ordens de pagamento e salários.

um organismo de controle fiscal e administrativo que registra e arquiva todas as informações e documentos produzidos no âmbito de uma organização pública ou privada.

o apoio estratégico oferecido pelo presidente de São Paulo, Washington Luís, aos revolucionários, permitiu o fortalecimento dessa ação política e exigiu uma postura de negociação por parte do governo federal, que ofereceu aos invasores de São Paulo a imediata anistia e a possibilidade de discutir a criação de uma instância jurídica para fiscalizar as eleições.

a ação revolucionária em São Paulo foi potencializada pelos acordos estabelecidos entre os invasores e as dissidências oligárquicas, especialmente dos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e da Bahia, e exigiu do presidente Arthur Bernardes uma grande habilidade de negociação política, que resultou na rendição dos revolucionários e em anistia política.

a presença dos rebeldes na capital de São Paulo atemorizou todas as classes sociais da cidade e impulsionou uma aliança fundamental entre as elites político-econômicas e os setores populares que, nos bairros operários, passaram a combater as forças invasoras de forma improvisada, porque acreditavam que os rebeldes anulariam as suas conquistas trabalhistas.

os revolucionários conquistaram o apoio do Partido Democrático – que se opunha ao Partido Republicano Paulista – e dominaram a cidade por mais quase três meses, o que exigiu a interferência das tropas militares dos estados da Guanabara e de Minas Gerais que, associadas às tropas federais, combateram e expulsaram os revolucionários de São Paulo.

com a chegada dos rebeldes, as forças legalistas de defesa do presidente do estado, Carlos de Campos, e da permanência de Arthur Bernardes no poder deixaram a cidade e os rebeldes ocuparam São Paulo por quase um mês; no ano seguinte, os invasores expulsos de São Paulo, juntam-se a outros revoltosos e formam a Coluna Miguel Costa-Prestes.

à incapacidade da maioria dos moradores do Rio de Janeiro em compreender o significado histórico das transformações urbanas ocorridas na cidade a partir do fim do século XIX, associando esses moradores ao provincianismo e ao atraso, não permitindo a emergência de uma cidade moderna e adequada ao novo século.

ao descuido, por parte do presidente Campos Sales e do prefeito Pereira Passos, com as classes populares da capital do Brasil, porque foram excluídas de todas as benesses oriundas do projeto de embelezamento do Rio de Janeiro, sem acesso à vacinação contra a varíola e sem direito ao ensino público.

às restrições que um setor organizado da classe trabalhadora do Rio de Janeiro – como os sindicatos – fazia à atuação de amplas camadas da sociedade carioca, que condenavam todas as medidas em relação à modernização urbana vivenciada pela capital da República na virada do século XIX para o XX.

ao tratamento recebido pela população do Rio de Janeiro durante o processo de reforma urbana e de saneamento durante o governo Rodrigues Alves, no qual as autoridades públicas, baseadas no saber científico médico, impuseram-se autoritariamente sobre os moradores mais pobres da então capital da República.

à exagerada atenção do poder público carioca no tocante aos direitos sociais dos trabalhadores, condição que atrapalhava o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro, além de atrasar as reformas urbanas e de saneamento, tão necessárias para a cidade que apresentava o mais importante porto do país.

não deve ser utilizada como fonte para o conhecimento histórico, porque é dependente das emoções e da realidade de quem lembra.

precisa ser recuperada, porque garante o cuidado com os sujeitos, mas não serve como documento histórico, em função da sua subjetividade.

tende a se transformar na medida em que a realidade presente também se transformar, apresentando novas reflexões e necessidades.

se contrapõe à história, porque a memória permite todas as conclusões possíveis e a história exige uma única leitura do passado.

é uma experiência imutável e qualquer proposta para se reler essa memória deve ser rejeitada, dada a sua artificialidade.

constituiu-se em uma série de movimentos militares, presentes nos anos 1920 e parte dos anos 1930, a partir da liderança da jovem oficialidade das forças armadas, e defendia o fortalecimento da instituição militar, a moralização dos costumes políticos e um Estado centralizado com o intuito de modernizar o Brasil.

fundava-se nas concepções democráticas oriundas dos preceitos constitucionais estadunidenses e defendia, a partir de 1922, a ampliação dos direitos sociais e econômicos dos brasileiros por meio da ação intervencionista do Estado, da ampliação do federalismo e da opção pela indústria de base.

organizava-se a partir dos militares de mais baixa patente, em especial os não oficiais, e defendeu permanentemente, desde a Proclamação da República, que a riqueza nacional derivava da agricultura e apoiava, dessa forma, os projetos econômicos das oligarquias rurais.

estabeleceu-se no início da década de 1910 e tem suas origens vinculadas ao objetivo de construir uma sociedade radicalmente democrática, com a ampliação do direito ao voto para todos os brasileiros, inclusive às mulheres, e a instituição de uma reforma agrária que atingisse a maior parte dos homens do campo.

compunha-se dos setores mais radicalizados das forças armadas que, desde a década de 1910, defendiam profundas transformações na sociedade brasileira, com a instituição de uma ampla legislação trabalhista de cunho socializante e uma aliança tática com as lideranças do nascente movimento operário.