ANÁLISE DA QUESTÃO

O enunciado solicita que identifiquemos o diretório em um sistema Linux que serve como uma segunda hierarquia para usuários comuns e programas. Esse tipo de questão teste o conhecimento do candidato sobre a estrutura de diretórios no Linux, que é fundamental para qualquer usuário ou administrador do sistema.
 

Sobre as Alternativas:
<ul>
 <li>/var: Este diretório é usado para armazenar dados variáveis, como logs do sistema, bases de dados, websites, e-mails temporários, arquivos de spool, e outros arquivos que podem mudar frequentemente.</li>
 <li>/usr: Historicamente, este diretório foi o lugar onde os programas de usuário (user software) foram armazenados (daí o nome usr). No entanto, contém muitos subdiretórios que armazenam uma grande parte do sistema, como binários, bibliotecas, documentação, etc.</li>
 <li>/opt: Destinado à instalação de software adicional feito por fornecedores independentes. Pode ser visto como um lugar para software que não é parte do sistema operacional distribuído oficialmente.</li>
 <li>/mnt: É tipicamente usado como ponto de montagem temporário para sistemas de arquivos, como drives USB ou discos rígidos adicionais.</li>
</ul>
 

Neste caso, a pasta /usr é especialmente relevante. Ela serve como uma hierarquia secundária no sistema, onde estão localizados a maioria dos aplicativos de usuários e programas essenciais para operações do sistema operacional além do núcleo básico encontrado em /bin e /sbin. O diretório /usr, por sua natureza e estrutura, é o que melhor corresponde à descrição da questão como o local contendo a segunda hierarquia de usuários e programas.
 

Gabarito: Letra B

 alterar o nível de permissão de usuário que seja dono de um arquivo, pasta ou documento.

 mostrar a quantidade de espaço usado no disco rígido onde o sistema operacional está instalado.

 alterar o diretório aparente do root para criar um novo ambiente logicamente separado do diretório root do sistema principal.

 criar um novo diretório home para o usuário, fazendo com que os arquivos do diretório atual do usuário sejam movidos para o novo diretório.

Análise da questão: 
A questão aborda o uso do comando chroot no ambiente de sistemas operacionais Linux. Este comando é uma ferramenta importante para a administração de sistema, especialmente no que se refere à segurança e isolamento de ambiente para testes e recuperação de sistema. 
 
Para compreender este comando, é essencial saber que chroot muda o diretório root (/) para algum outro especificado como argumento. Isso cria um ambiente segregado onde os processos executados não têm acesso ao sistema de arquivos do host principal fora do novo diretório root designado. Este procedimento é muitas vezes chamado de "jaula" (jail) o que se propõe a aumentar a segurança. 
 
Vamos analisar as alternativas: 
<ul>
<li>A) alterar o nível de permissão de usuário que seja dono de um arquivo, pasta ou documento. - Esta tarefa é geralmente administrada pelos comandos chmod e chown, não pelo chroot.</li>
<li>B) mostrar a quantidade de espaço usado no disco rígido onde o sistema operacional está instalado. - Isso é típicamente realizado por comandos como df ou du, não relacionado ao chroot.</li>
<li>C) alterar o diretório aparente do root para criar um novo ambiente logicamente separado do diretório root do sistema principal. - Esta é a definição correta de chroot, onde ele muda o diretório root para um subdiretório.</li>
<li>D) criar um novo diretório home para o usuário, fazendo com que os arquivos do diretório atual do usuário sejam movidos para o novo diretório. - Apesar de interessante, esta tarefa não está relacionada ao comando chroot, e envolveria mais a manipulação de diretórios de usuários e possivelmente o uso do comando mv.</li>
</ul>
 
Gabarito: Letra C

 realizar o gerenciamento de permissões de contas de usuário.

 efetuar elevação de privilégios para execução de comandos como super usuário, ou outro usuário.

 remover arquivos de softwares após sua instalação.

 configurar idiomas do teclado após a instalação do sistema operacional.

 buscar atualizações do sistema operacional no repositório de softwares.

O comando sudo em sistemas Linux é uma ferramenta fundamental para a administração e segurança destes sistemas operacionais. A utilização do sudo permite que um usuário comum execute comandos com os privilégios de outro usuário, geralmente o superusuário conhecido como 'root'. 

Este comando é crucial para a segurança porque evita que o usuário faça login diretamente como 'root'. Em vez disso, o usuário autenticado pode executar tarefas administrativas sem a necessidade de conhecimento direto da senha do superusuário, desde que esteja listado no arquivo de configuração sudoers, controlando assim o acesso a funções críticas. 

A alternativa A menciona o gerenciamento de permissões de contas de usuário, que, embora relacionado à administração de usuários, não é a função principal do sudo. O sudo não lida diretamente com a gestão de contas, mas com a execução de comandos permitidos. 

A alternativa C, que fala sobre remover arquivos de softwares após sua instalação, descreve mais de perto a função de comandos como rm ou gestores de pacote, mas não o sudo. 

Quanto à alternativa D, ela se refere à configuração de idiomas do teclado, que é uma tarefa não associada com o comando sudo, mas sim com configurações de localização e teclado, realizadas por outros comandos específicos. 

A alternativa E descreve a busca de atualizações do sistema que também não é função do sudo, mas sim de comandos específicos para gestão de pacotes como apt, yum ou zypper, dependendo da distribuição Linux. 

Gabarito: Letra B

Para responder corretamente a essa questão, precisamos entender cada componente do comando solicitado e como ele interage com o sistema operacional Linux.
 
Primeiramente, o comando ls é utilizado para listar os arquivos e diretórios em um diretório do Linux. A funcionalidade do comando pode ser expandida ou modificada utilizando-se opções (flags que são adicionadas ao comando).
 
A opção -R (ou --recursive) faz com que o comando ls liste todos os arquivos nos diretórios e subdiretórios de forma recursiva.
 
Já a opção -l (ou --format=long) altera a saída para o formato longo, onde são exibidas informações detalhadas sobre cada arquivo, como permissões, número de links, proprietário, grupo, tamanho, hora e data de modificação.
 
A opção -a (ou --all) é crucial para incluir arquivos ocultos na listagem. No Linux, os arquivos ocultos são aqueles cujos nomes começam com um ponto (.) e não são mostrados por padrão.
 
Quanto ao redirecionamento de saída, o sinal > é usado para redirecionar a saída de um comando para um arquivo, sobrescrevendo o conteúdo existente no arquivo. Isso atende ao requisito de sobrescrever listagens anteriores.
 
Por outro lado, o sinal >> também redireciona a saída, mas adicionando-a ao final do arquivo sem sobrescrever os dados existentes, o que não seria adequado para esta tarefa específica.
 
Analisando as opções fornecidas:
<ul>
<li>A) ls -Rla > lista_completa.txt: Este comando realiza a listagem no formato longo, inclui arquivos ocultos, percorre diretórios recursivamente e sobrescreve qualquer arquivo existente, satisfazendo todos os requisitos.</li>
<li>B) ls -Rla >> lista_completa.txt: Similar ao item A, mas não sobrescreve a listagem anterior.</li>
<li>C) e D) Incluem a opção 'o' que não é necessária ou solicitada pelo enunciado e o sinal '>>' também não sobrescreve.</li>
<li>E) ls -Rto > lista_completa.txt: Usa a opção 't', que ordena por tempo de modificação, algo que também não foi requisitado.</li>
</ul>
 
Gabarito: Letra A

 Aponta para um novo arquivo criado automaticamente.

Os links simbólicos no Linux são uma forma eficiente de criar um atalho para um arquivo ou diretório existente em outro local do sistema de arquivos. Um link simbólico pode ser comparado a um atalho no Windows, e não é uma cópia do arquivo original, mas simplesmente uma referência a ele.
 
Quando o arquivo original ao qual um link simbólico aponta é apagado, o link simbólico não é removido ou alterado automaticamente. No entanto, o link simbólico não terá mais um destino válido. Isso é, o link simbólico ainda existe, mas aponta para um nome de arquivo que não existe mais no sistema de arquivos.
 
Em termos técnicos, esse estado é conhecido como "link quebrado". Qualquer tentativa de acessar o link simbólico resultará em um erro, pois o sistema de arquivos não pode seguir o link para um destino que não existe. Isso é verificado ao tentar abrir ou manipular o arquivo através do link simbólico, onde o sistema responderá que o destino não é encontrado ou não existe.
 
Essa característica diferencia os links simbólicos dos hard links no Linux. Enquanto um hard link é um link direto para os dados do arquivo no disco, fazendo com que o arquivo exista até que todos os hard links sejam removidos, um link simbólico é apenas um ponteiro para um nome de arquivo. Assim, se o arquivo original é apagado, os hard links continuam funcionais, mas os links simbólicos se tornam quebrados.
 
É importante também notar que ao contrário das alternativas propositadamente errôneas oferecidas na questão, um link simbólico no Linux não aponta automaticamente para um novo arquivo nem se converte em um hard link após a exclusão do arquivo de destino.
 
Gabarito: Letra D

Questões de Informática Básica - Sistemas Operacionais - Sistemas Linux