O enunciado pede para analisar o papel sintático de um período em relação ao anterior dentro de um texto que discute políticas públicas e a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil.

O segundo parágrafo do texto fala sobre os resultados de um ano de existência do movimento Agenda 227, focando em como essas organizações formularam políticas públicas para crianças e adolescentes e como essas propostas foram entregues às candidaturas à Presidência. O período em questão que precisamos analisar é:
<ul>
<li>"...232 formularam o documento 'Plano País para a Infância e a Adolescência', com 137 propostas de políticas públicas, e entregue às candidaturas - incluída a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB)."</li>
</ul>

Este segmento é seguido pelo perído, "Devemos celebrar a retomada de ações fundamentais para conter a fome e a pobreza, a exemplo do aprimoramento do Bolsa Família, com aporte de R$ 150 extras para cada criança com menos de seis anos, do reajuste dos valores da merenda escolar e da recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional."

O primeiro período basicamente apresenta as estratégias propostas pelo movimento, enquanto o segundo ilustra ações concretas que já estão sendo tomadas e se relacionam com as propostas mencionadas. É um caso clássico de um período que exemplifica as informações dadas anteriormente, mostrando exemplos específicos de políticas que já estão em vigor e que se alinham com as propostas defendidas no documento mencionado antes.

 

Então, para responder à pergunta, o último período do segundo parágrafo desempenha um papel exemplificativo. Ele usa exemplos específicos para ilustrar e complementar as informações e propostas mencionadas. Isso ajuda o leitor a ver o impacto prático e a relevância do que foi discutido no período anterior.

 

A alternativa correta é B.

      A Constituição Federal estabelece, no artigo 227,
   que crianças e adolescentes devem ter seus direitos
   garantidos com prioridade absoluta pelo Estado
   brasileiro, pelas famílias e por toda a sociedade.
5     Nossa prática histórica, contudo, segue
   contrariando não somente as normas constitucionais
   como também as melhores evidências científicas
   produzidas nas últimas décadas. Olhamos coletivamente
   para essa população apenas quando somos tomados pelo
10 horror. O horror da desnutrição das crianças yanomamis,
   dos ataques a creches e escolas, da violência armada que
   vitima adolescentes, sobretudo negros, e da violência
   sexual na infância.
      Para fazer frente a esse cenário, há um ano nascia
15 o movimento Agenda 227, com o objetivo de contribuir
   para o debate entre as candidaturas à Presidência da
   República sobre políticas públicas que definem a
   trajetória de vida de 60 milhões de crianças e
   adolescentes que vivem no país. Encerrado o processo
20 eleitoral, as mais de 380 organizações da sociedade civil
   reunidas em torno da Agenda 227 haviam formulado o
   documento "Plano País para a Infância e a Adolescência",
   com 137 propostas de políticas públicas, e entregue às
   candidaturas – incluída a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
25 e Geraldo Alckmin (PSB).
      (...)
      Devemos celebrar a retomada de ações
   fundamentais para conter a fome e a pobreza, a exemplo
   do aprimoramento do Bolsa Família, com aporte de R$
30 150 extras para cada criança com menos de seis anos, do
   reajuste dos valores da merenda escolar e da recriação do
   Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
   Igualmente relevante é a decisão de recuperar a
   cobertura vacinal infantil e o esforço para impulsionar o
35 desarmamento da população.
      Não se deve perder de vista, no entanto, que
   somente políticas estruturantes, intersetoriais e
   integradas serão capazes de fazer com que o Brasil
   concretize o paradigma da "absoluta prioridade". Tanto o
40 Executivo como o Congresso Nacional precisam se
   apropriar dessa perspectiva sistêmica no que se refere ao
   desenho das políticas com foco na população de zero a 18
   anos de idade – o que envolve também planejamento e
   execução dos recursos orçamentários. É essencial que se
45 constitua uma instância interministerial de governança
   para mitigar a dispersão nos processos decisórios e
   possibilitar eficiência das iniciativas voltadas às novas
   gerações.
      A construção de um projeto de país que assegure
50 os direitos estabelecidos em nossos marcos legais não
   acontecerá sem que a infância e a adolescência estejam
   no centro dessa equação. Os primeiros movimentos para
   retomar o pacto constitucional de prioridade absoluta
   foram dados – agora precisamos apertar o passo para
50 vencer, com urgência, o longo caminho que temos pela
   frente.


 complemento nominal e complemento nominal.

 adjunto adnominal e complemento nominal.

 complemento nominal e adjunto adnominal.

Para entender a função sintática dos termos sublinhados "de recuperar a cobertura vacinal infantil" e "da população", precisamos primeiro compreender a estrutura das frases em que eles estão inseridos.

O termo "de recuperar a cobertura vacinal infantil" é um complemento nominal. Ele completa o sentido de um substantivo abstrato, "decisão", indicando a ação sobre a qual a decisão incide. O complemento nominal é usado para complementar significados de substantivos que não são agentes de uma ação, mas sim alvos ou receptores de sentimentos, ações ou estados. 

 

O termo "da população" também é um complemento nominal. Ele complementa o substantivo "desarmamento", especificando sobre quem ou sobre qual entidade o desarmamento está atuando. Assim como no primeiro caso, detalha o impacto ou o alvo da ação expressa pelo substantivo. 

 

Ambos os termos não caracterizam adjuntos adnominais, pois não se ligam diretamente a um nome para atribuir uma característica, mas sim para completar o sentido de ações e estados relacionados a esses nomes. Portanto, a identificação correta das funções sintáticas desses termos como complementos nominais é essencial.

 

A alternativa correta é B.

 conjunção integrante e conjunção integrante.

 conjunção integrante e pronome relativo.

 pronome relativo e conjunção integrante.

Para resolver esta questão, vamos entender o papel das duas ocorrências da palavra "que" no texto dado. O uso de "que" pode ser um pouco traiçoeiro em português, variando entre conjunção integrante, pronome relativo e até partícula expletiva em algumas construções. Analisemos o contexto em que cada uma surge no trecho destacado.

Na frase: "Não se deve perder de vista, no entanto, que somente políticas estruturantes, intersetoriais e integradas serão capazes de fazer com que o Brasil concretize o paradigma da 'absoluta prioridade'.", temos duas ocorrências de "que".

1. A primeira ocorrência de "que" introduz uma oração subordinativa substantiva, indicando o motivo pelo qual não se deve perder de vista a importância das políticas mencionadas. Essa ocorrência serve para introduzir um conteúdo que é objeto direto do verbo "perder de vista" da oração principal, classificando-a como uma conjunção integrante.

2. A segunda ocorrência de "que" também inicia uma oração, especificamente um complemento de "ser capaz" indicando uma capacidade do Brasil no contexto da frase. Similarmente à primeira, essa ocorrência também funciona como uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinativa substantiva completiva.

Portanto, em ambos os casos, o "que" está atuando como uma conjunção integrante, que tem a função sintática de conectar uma oração subordinada substantiva à oração principal, sem função de retomada de um termo anterior (que caracterizaria o pronome relativo) e sem estabelecer uma relação comparativa ou causal (que poderia ser uma conjunção comparativa ou causal).

alternativa correta é A

E aí, vamos descomplicar essa história de acentuação gráfica? Bora lá!

 

Primeiro, a palavra "incluída", que aparece ali no textão, é acentuada porque é um caso clássico de acentuação em palavras paroxítonas terminadas em ditongo. Esse "-uí-", amigo, é o ditongo decrescente que puxa o acentinho para si.

 

Agora, vamos dar uma olhada nas opções:

<ul>
<li>infância (ℓ.13): Essa também termina em ditongo, mas é um caso diferente. É acentuada por ser uma oxítona terminada em 'a' tónico, seguido de 'n' (uma nasal). Não é a mesma regra que "incluída".</li>
<li>país (ℓ.19): Olha o ditongo aí de novo! "País" é acentuado por ser uma paroxítona terminada em ditongo nasal crescente "-aí-", seguindo a mesma regra que "incluída".</li>
<li>orçamentários (ℓ.44): Esta é paroxítona terminada em 'o' tônico seguido da sílaba "ri" (nasal). A acentuação aqui é porque temos uma terminação com plural '-os', mas não cai na mesma regra de ditongos que "incluída".</li>
<li>eficiência (ℓ.47): Uma paroxítona terminada em ditongo "-iên-" aberto, o que muda as coisas. O acento vem porque termina em ditongo aberto tônico, diferente do "-uí-" da "incluída".</li>
</ul>

 

Então, a única opção que segue a mesma regra de acentuação pela terminação em ditongo paroxítono que a palavra "incluída" é a alternativa B ) país (ℓ.19).

 

A alternativa correta é B.

Vamos entender primeiro o que significa formação de palavras por derivação e os diferentes processos dentro dela:

1. Derivação prefixal: adiciona-se um prefixo à palavra.
2. Derivação sufixal: adiciona-se um sufixo à palavra.
3. Derivação parassintética: adiciona-se simultaneamente um prefixo e um sufixo à raiz, e esse processo modifica de tal forma a palavra que a retirada apenas do prefixo ou do sufixo não mantém o sentido original da palavra.
4. Derivação regressiva: ocorre quando a palavra deriva de outra reduzindo parte de sua estrutura.
5. Derivação imprópria: quando há mudança na classe gramatical da palavra sem alteração na forma.

 
Agora, analisando as palavras fornecidas nas alternativas:

 
- A) desnutrição: Vem de "nutrição" com o prefixo "des-", um caso de derivação prefixal.
- B) recriação: Vem de "criação" com o prefixo "re-", outro exemplo de derivação prefixal.
- C) intersetoriais: Vem de "setorial" com o prefixo "inter-", também um caso de derivação prefixal.
- D) construção: Vem de "construir", a palavra é formada através do sufixo "-ção".

 
Como podemos ver, enquanto as alternativas A, B e C são exemplos de derivação prefixal, a alternativa D é um exemplo de derivação sufixal, o que a torna a palavra com processo de derivação distinto das outras. O sufixo "-ção" é frequentemente usado para formar substantivos a partir de verbos.

 
A alternativa correta é D.

Questões de Instituto de Acesso à Educação, Capacitação Profissional e Desenvolvimento Humano - Português - Prefeitura Municipal de Dores do Indaiá/MG - Superior