Questões de Concurso Instituto Nosso Rumo - 2017

objeto da educação. Uma vez objeto, espera-se que se comporte como ser passivo reativo. É inerente à ação docente transferir conhecimentos fragmentados, fechados e estáticos. Um professor tem como ponto central de suas proposições a aprendizagem por estímulo e respostas. A figura acerca da educação bancária faz uma crítica a esta concepção educacional.

receptor reativo. Compete ao professor eficiente desenvolver o currículo prescrito, que ainda permanece linear, sequencial e segmentado, e usar, preferencialmente, recursos de leitura e produção de textos acompanhados de exercícios repetitivos. As tirinhas acima reproduzem esta situação.

cliente de serviços educacionais. A escola é o centro do saber, com funções bem definidas e normas disciplinares rígidas, cuja função é preparar o indivíduo para a sociedade. O processo educativo não tem compromisso com o cotidiano do aluno nem com as realidades sociais; seu foco é o conhecimento teórico. Como receptor da mensagem, cabe ao aluno a assimilação dos conteúdos transmitidos e, ao professor, autoridade máxima, a responsabilidade de ensinar.

sujeito, ser proativo e protagonista. Não há educação e nem aprendizagem sem relações interpessoais. A docência é em si uma relação social, um encontro de sujeitos “aprendentes”. O trabalho do docente parte das necessidades do aluno, de seu contexto, e adota a aprendizagem de saberes abertos e conectados, construídos na interação.

eixo estruturador do currículo. Os saberes dos alunos, sua cultura, seus conhecimentos prévios e sua identidade estruturam o currículo. Os docentes eficazes adaptam os objetivos e as expectativas de aprendizagem de acordo com o aluno, reduzem as exigências e diversificam as estratégias.

treinamento de técnicas e procedimentos utilizados na vida laborai, comprometendo e até desqualificando a base nacional do currículo.

a integração efetiva entre os conhecimentos próprios da base nacional comum do currículo e a formação prática e laborai do currículo profissionalizante.

itinerários formativos de alunos e alunas em técnicas produtivas. A aplicação prática dos conhecimentos e a oferta de experiências em diversas técnicas utilizadas nas ocupações do mundo do trabalho, que afastam os alunos e alunas dos conteúdos da base nacional comum e aproxima da base exclusiva de formação integrada.

possibilitar o domínio pelos alunos e alunas dos fundamentos das técnicas diversificadas utilizadas na produção e na prestação de serviços, em detrimento da formação geral presente na base curricular nacional.

atender às demandas de formação profissional em bases tecnicistas, agregando-as aos objetivos específicos das disciplinas que compõem a base nacional comum, tendo como eixo estruturante do currículo as demandas da formação profissional.

seleção dos professores pela formação inicial que atenda ao perfil desejado; implantação do currículo prescrito; avaliação classificatória a cada unidade desenvolvida; adoção de índices de desempenho já estabelecidos; valorização do processo e não dos resultados; definição de procedimentos didáticos. Implantar gestão escolar de monitoramento de processos e não de resultados.

formação continuada dos professores em serviço, reflexão sobre a prática, visando à sua superação; elaboração de um currículo básico da unidade; avaliação diagnostica bimestral com a finalidade de corrigir e reavaliar os percursos formativos discentes; criação de critérios e índice para avaliar o desempenho das aprendizagens; definição de metas a serem alcançadas; criação de procedimentos e instrumentos de monitoramento dos resultados. Implantar na gestão escolar a cultura do planejamento de metas e resultados.

formação continuada dos professores através de cursos ministrados por universidades; focar no treinamento de técnicas aplicadas no mundo do trabalho; avaliar sistematicamente os alunos e alunas e proceder o remanejamento destes, organizando turmas por desempenho; adotar indicadores de qualidade educacional; definir metas; acompanhar a execução. Implantar na gestão escolar a cultura das ações espontâneas advindas da vivência dos alunos.

formação continuada de professores através de cursos ministrados por empresas da produção e/ou da prestação de serviços, de acordo com o itinerário formativo definido; reforçar a necessidade do Plano de Trabalho Docente com base em um conhecimento sobre o que os alunos já sabem e o que precisam saber; avaliar e classificar os alunos por desempenho; criar indicadores de qualidade educacional por turma e ano de escolaridade; definir estratégias; controlar a execução. Implantar na gestão escolar a cultura do desenvolvimento humano profissional.

formação dos docentes na Educação Profissional e Tecnológica, devido à sua carência nessa área de conhecimento; incentivar a elaboração de planos de trabalho docentes focados nas aprendizagens do mundo do trabalho; controlar a frequência e os resultados das aprendizagens; estabelecer os indicadores de qualidade para avaliar a turma, o docente e o discente; definir estratégias; monitorar a execução. Implantar na gestão escolar uma cultura de trabalho especializado.

da escola para todos e todas, da qual os educadores não apenas participam de um poder local, mas têm o poder. Constitui um processo a partir do qual a coletividade se autoadministra e é soberana.

de autogestão, de liberdade, de autogoverno, de autoformação, visando garantir a educação libertária e a possibilidade de ensinar a criança a ser autônoma. Compete à instituição escolar definir as finalidades e os objetivos da educação que pretende desenvolver.

da natureza intrínseca do processo educacional. A educação para todos e todas com qualidade social exige uma escola com a faculdade de se governar por si mesma, centralizada no aluno e na aluna e capaz de promover a relação entre a diversidade cultural e a escola única.

de ruptura com os postulados fundamentais da sociedade, que é heterônoma e heterodeterminada, e da escola única e desigual, que não promove a equidade e a justiça social.

da descentralização e da desconcentração dos procedimentos administrativos e burocráticos dos sistemas de ensino, para além da liberdade de ensinar.

a composição do corpo discente interfere na qualidade da escola. Em vez da heterogeneidade, preza-se pela homogeneidade dentro da escola, o que resulta em um efeito positivo, não negligenciável para as aprendizagens. Destaca como boa estratégia o agrupamento de alunos por competência cognitiva, sendo que salas homogêneas possibilitam a não variação da qualidade e a natureza do ensino. No máximo, os docentes adaptam o ritmo nas turmas de alunos mais lentos.

o protagonismo dos alunos tem crescente importância para os objetivos da escola serem ou não atingidos. Este novo protagonismo discente, exercido por adolescentes e jovens, indica que o grupo de colegas tem influência na aprendizagem e no processo educativo em geral, influência esta que varia conforme as suas origens sociais. Destaca assim a importância das interações, denominada “efeitos dos colegas”.

o contexto socioeconômico dos estudantes em si é o mais importante aspecto intraescolar para o fracasso, independentemente da proposta organizacional e pedagógica e do clima da escola. É o contexto socioeconômico que gera resultados acadêmicos positivos e/ou negativos. Há uma determinação socioeconômica sobre o Ethos.

o tamanho da escola e da turma assume nas pesquisas a importância que tem no senso comum. Os resultados de uma escola ou turma menor são necessariamente melhores, em função da pessoalidade do tratamento, da afetividade e da ausência ou de poucos episódios de violências e da governabilidade.

docentes recompensados em suas carreiras, com base na escolaridade, no tempo de serviço e em gradação crescente fazem a diferença. Acrescentam à situação da carreira a sindicalização do corpo docente.