Questões de Concurso Instituto Nosso Rumo - 2017

devem promover práticas de avaliação, classificação e premiação, uma vez que estas legitimam a aprendizagem e são meios de inserção do aluno na sociedade.

devem garantir no locus escolar a transmissão de conteúdos científicos, artísticos, filosóficos, históricos e políticos, os quais devem orientar as ações do aluno e assim promover e garantir a plena educação para o exercício da cidadania.

são os únicos responsáveis pela eficácia e preparação educacional de crianças, jovens e adultos a partir da transmissão de conteúdos escolares e avaliações contínuas.

não podem assumir responsabilidades na formação do aluno e do futuro cidadão, uma vez que é na família que ocorre a primeira educação do ser humano, ficando a escola em plano secundário.

devem atuar com base nas instâncias: estado, escola e família, em uma relação de coexistência necessária e que contribui para a formação do aluno e do cidadão.

por mais simples que seja, parece hoje ser incapaz de refletir a complexidade da realidade social, tendo em vista que os fatos acontecem diferentemente e o sistema educacional está dividido em camadas: redes, órgãos, gestores regionais e locais, diferentes escolas, diferentes turmas, professores variados.

de alguma forma, esse modelo se responsabiliza pelos egressos da escola; todavia, isso não pode ocorrer, pois o sistema educacional não pode ser responsabilizado por não formar pessoas que atendam às demandas e necessidades da sociedade e do mundo do trabalho em suas múltiplas dimensões.

poderia ter sido eficaz se contasse com a participação dos educadores e educadoras, os quais não estimulavam procedimentos críticos, criativos e inovadores, de modo que os estudantes não eram sensibilizados para a percepção dos elementos necessários à sua formação intelectual, profissional e cidadã.

corresponde à principal função do sistema educacional e da escola, que é transmitir conteúdos. A socialização, humanização e cidadania são preferencialmente adquiridas na família e no trabalho.

é essencial à formação de quadros para o mundo do trabalho. Dessa forma, não pode ser subestimado em nome de um projeto de educação pautado na modernidade e nas novas tecnologias.

Em cada criança, adolescente, jovem ou adulto, há uma pessoa em formação e, nesse sentido, cuidar, diferentemente de educar, é um princípio, um ato que orienta e dá sentido aos processos de ensino, de aprendizagem e de construção do ser humano em suas múltiplas dimensões.

É somente através do cuidado que se constrói a educação e as dimensões que a envolvem como projeto transformador e libertador.

O cuidado, na escola, é constituído por um eixo de significação: o de inquietação, no sentido de responsabilidade, isto é, de cogitar, pensar, manter atenção, mostrar interesse e revelar atitude de desvelo.

Cuidado é um princípio que norteia a atitude, o modo prático de realizar-se, de viver e conviver no mundo. Por isso, na escola, o processo educativo comporta uma atitude recortada da ação humana, baseada somente em uma racionalidade estratégico-procedimental.

O cuidado inclui ampliação das dimensões constitutivas do trabalho pedagógico, mediante verificação das condições de aprendizagem apresentadas pelo estudante e busca de soluções junto à família, aos órgãos do poder público e a diferentes segmentos da sociedade.

o nível de proficiência do docente, através de avaliações aplicadas a alunos e professores por meio de relatórios internos.

a qualidade do ensino de determinada escola, a fim de fazer uma estatística de uma região ou um fluxo; nesta avaliação, constam pareceres do desempenho discente e da estrutura da escola como um todo.

a qualidade do ensino, através de dados fornecidos por meio do Saresp e da avaliação interna de professores.

a qualidade da escola; nesta avaliação, considerase que uma boa escola é aquela em que a maior parte dos alunos apreende as competências e habilidades requeridas para a sua série, em um período de tempo ideal.

o nível de proficiência do discente, através de avaliações internas e nacionais.

busca-se explicitar a Ação Pedagógica (AP) como imposição arbitrária da cultura (também arbitrária ) dos grupos ou classes dominantes aos grupos ou classes dominados. Essa imposição, para se exercer, implica necessariamente a Autoridade Pedagógica (AuP), isto é, um “poder arbitrário de imposição que, só pelo fato de ser desconhecido como tal, se encontra objetivamente reconhecido como autoridade legítima”.

a função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela contribui especificamente para a reprodução social.

de acordo com essa teoria, marginalizados são os grupos ou classes dominados. Marginalizados socialmente, porque não possuem força material (capital econômico), e marginalizados culturalmente, porque não possuem força simbólica (capital cultural). E a educação, longe de ser um fator de superação da marginalidade, constitui um elemento reforçador desta.

a tentativa de utilizar a Educação como instrumento de superação da marginalidade não é apenas uma ilusão. Os esforços oriundos dos grupos ou classes dominados revertem-se para interesse destes.

é pela mediação desse efeito de dominação da Ação Pedagógica dominante que as diferentes APs que se exercem nos diferentes grupos ou classes colaboram objetiva e indiretamente na dominação das classes dominantes (inculcação pelas ações pedagógicas dominadas de conhecimentos ou de maneiras, dos quais a AP dominante define o valor sobre o mercado econômico ou simbólico).