A questão compreende assuntos que dizem respeito às características da Redação de Correspondência Oficial. Com base nisso, passemos aos itens: Item 1 – A objetividade diz respeito ao uso preciso da linguagem, sem fazer uso de redundâncias ou emprego desnecessário de palavras. Item 2 – A impessoalidade se refere ao uso indiscriminado da linguagem, ou seja, sem marcas de subjetividade ou individualidades. Item 3 – A concisão diz respeito à brevidade da linguagem, ou seja, transmitir informações o máximo possível sem se valor de um vocabulário extenso. Item 4 – A clareza compreende o fato de não haver ambiguidades, ou seja, primar pela transparência. Item 5 – A precisão está muito relacionada com a clareza e, por isso, compreende a escolha de palavras que possam não confundir o seu leitor, ou seja, sem duplo sentido – palavras precisas. Logo, a alternativa que corresponde às assertivas é a "d". Resposta: Letra D.


    Hoje, nota-se que muitas pessoas demonstram não ter uma cultura de valores inserida em sua vida, criando situações angustiantes, vividas também por colegas de profissão, familiares e amigos. Esse sentimento não é restrito a uma determinada idade ou sexo; essa “deseducação” é percebida desde a infância e se estende até a adolescência, quando apresenta seu maior pico, e, muitas vezes, se mantém durante a vida adulta. As pessoas agridem o patrimônio público, transferindo a violência presente em seu convívio familiar e social para as coisas que não possuem proprietário visível, comportando-se de maneira inadequada e imprópria. Ao mesmo tempo, observa-se que há uma escassez cada vez maior de afeto, de limites, de direitos e deveres respeitados por parte dos indivíduos na postura de cidadãos.

    Percebe-se que alguns valores de suma importância para se viver bem em sociedade vêm sendo esquecidos. O mundo físico e social se complicou muito; todavia, o homem não vive isolado ou num mundo só material, mas, sim, num mundo de convivência, cujos valores precisam ser conhecidos, compreendidos e postos em prática.

    Pretende-se evidenciar, também, que a ética profissional em sintonia com a responsabilidade e competência profissional é que permitirão ao profissional da segurança pública em especial ao policial, poder e querer realizar um trabalho realmente comprometido com sua posição social que a sociedade lhe confiou, bem como com a garantia da efetivação dos direitos do povo para a garantia do processo de transformação da sociedade atual. [...] 

A questão compreende assuntos que dizem respeito à correta identificação da função sintática da palavra "se". Com base nisso, passemos às alternativas: Em "a": Certo – Em "se chegasse aqui" temos uma noção semântica de condição; por isso, trata-se de uma conjunção subordinativa condicional. Em "b": Errado – A palavra "se" não complementa o sentido de nem um verbo; por isso, não cumpre a função de objeto direto. Em "c": Errado – O "se" não foi empregado para dar ênfase ao sentido de nem um vocábulo. Em "d": Errado – Também não cumpre a função de substantivo, pois não desempenha a função de um nome. Resposta: Letra A.

Texto 2 


 Não faltam piadas sobre hipotéticos extraterrenos e suas reações às esquisitices humanas. Tipo “o que não diria um marciano, se chegasse aqui e...” Como já se sabe que Marte é um imenso terreno baldio onde não cresce nada, o proverbial homenzinho verde teria que vir de mais longe, mas sua estranheza com a Terra não seria menor. Imagine, por exemplo, um visitante do espaço olhando um mapa do Brasil e, depois, sendo informado de que um dos principais problemas do país é a falta de terras. Nosso homenzinho teria toda razão para rolar pelo chão e dar gargalhadas por todas as bocas.

A questão compreende assuntos que dizem respeito ao uso da coesão e da coerência textuais. Com base nisso, passemos às assertivas: Afirmativa I: Certo – A coesão é fenômeno primordial para que a coerência textual aconteça; e o seu principal papel é garantir a articulação existente ente as palavras de um determinado texto por meio dos conectivos. Afirmativa II: Certo – A coerência é o resultado da coesão empregada; se o texto está coeso, consequentemente, também está coerente. Afirmativa III: Certo – Não contém contradições, pois o texto precisa fazer sentido. Em um texto incoerente, estão presentes as contradições. Afirmativa IV: Certo – Tais conjunções e preposições funcionam como conectivos, e os conectivos são responsáveis pela ligação coesiva entre os períodos, garantindo coerência. Logo, a alternativa que corresponde às assertivas é a "d". Resposta: Letra D.

Doroteia Cajazeira praticou o delito de peculato desvio (art. 312, segunda parte do caput CP), uma vez que, agindo como se fosse dono, desviou a dose de vacina em proveito próprio ou alheio.

Doroteia Cajazeira praticou o delito de peculato furto (art. 312, primeira parte do caput CP), uma vez que se valeu de sua condição de funcionária pública para subtrair a dose de vacina, bem que lhe era confiado.

 Doroteia Cajazeira teria praticado o crime de furto qualificado por abuso de confiança (art. 155, § 4º, II CP).

 Doroteia Cajazeira teria praticado o crime de prevaricação imprópria (art. 319-A CP), uma vez que deixou de praticar ato de ofício para atender a um sentimento pessoal.

Gabarito: Alternativa A. Alternativa A - CORRETA: Nos termos do artigo 312 do Código Penal. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. Jurisprudência - Peculato.Informativo nº 611 do STJ: A ação penal que apura a prática de crime de peculato de quantia de natureza sui generis com estreita derivação tributária, por suposta apropriação, por Tabelião, de valores públicos pertencentes a Fundo de Desenvolvimento do Judiciário deve ser suspensa enquanto o débito estiver pendente de deliberação na esfera administrativa em razão de parcelamento perante a Procuradoria do Estado. STJ. 6ª Turma. RHC 75.768-RN, Rel. Min. Antônio Saldanha Palheiro, julgado em 15/8/2017. Informativo nº 666 do STJ: Governador do Estado que desvia grande soma de recursos públicos de empresas estatais, utilizando esse dinheiro para custear sua campanha de reeleição, pratica o crime de peculato-desvio. As empresas estatais gozam de autonomia administrativa e financeira. Mesmo assim, pode-se dizer que o Governador tem a posse do dinheiro neste caso? É possível. Isso porque a posse necessária para configuração do crime de peculato deve ser compreendida não só como a disponibilidade direta, mas também como disponibilidade jurídica, exercida por meio de ordens. STJ. 5ª Turma. REsp 1.776.680-MG, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 11/02/2020.

A opção correta é a (A) I e II, apenas.I – Na opção “Câmera”, é possível definir quais aplicativos poderão utilizar a câmera do computador. Isso ajuda a controlar quais aplicativos têm permissão para acessar a câmera, o que é importante para proteger sua privacidade.II – Na opção “Localização”, é possível ativar o serviço de localização do computador e ainda definir quais aplicativos poderão utilizar esse serviço. Isso permite controlar quais aplicativos podem acessar sua localização, protegendo sua privacidade e permitindo que você decida quais informações de localização compartilhar.III – Na opção “Contatos”, não é possível definir quais usuários terão acesso ao computador. Essa opção geralmente se refere à permissão que os aplicativos têm para acessar seus contatos, como lista de endereços e informações de contato. Não está relacionada ao acesso de usuários ao computador. Portanto, a afirmativa III está incorreta.

Questões de Concurso para Investigador de Polícia Civil