O segmento do texto que inclui a menção à "fine cuisine" é apenas uma menção a um aspecto secundário das atividades em Paris, não indicando um foco em aprender sobre gastronomia francesa. O texto afirma:

"At the end of every summer, the French diplomatic service summons all its ambassadors from around the world to Paris for a week of brainstorming and fine cuisine."

"Fine cuisine" aqui se refere mais likely à qualidade da comida durante o evento, e não a um componente educacional sobre gastronomia francesa.

A passagem imediatamente faz uma conexão principalmente com a necessidade de brainstorming entre os embaixadores, sugerindo que a principal finalidade do encontro é discutir e deliberar sobre questões diplomáticas, não necessariamente sobre culinária. Além disso, o uso da expressão "fine cuisine" pode ser interpretado simplesmente como um detalhe que enriquece a descrição do encontro, contribuindo para retratar a sofisticação e o nível elevado do evento, sem indicar um propósito educativo ou de formação culinária.

Portanto, a afirmação de que os embaixadores estariam lá também para aprender sobre gastronomia francesa é uma interpretação demasiado específica e não suportada pelo conteúdo do texto. O termo utilizado não implica necessariamente um foco educacional sobre a culinária, mas mais provavelmente destaca a qualidade da alimentação durante as reuniões.

Gabarito: Letra E

The mentioning of “fine cuisine” (R.3) suggests that the French
ambassadors were in Paris also to learn about French
gastronomy, due to its relevance in French culture.

Decide whether the statements below, concerning the ideas and the
vocabulary of text III, are right (C) or wrong (E).


At the end of every summer, the French diplomatic
service summons all its ambassadors from around the world
to Paris for a week of brainstorming and fine cuisine. Usually,
the assembled crowd is monochrome, middle-aged and male.
Since 2015, however, it has been marked by silk scarves
and coloured jackets: in that year, nearly a third of the
ambassadorial corps was made up of women, compared to 19%
in Britain and 26% in the United States.
Indeed, France has transformed the place of female
diplomats. Surely, this has not happened without an official
push: a few years ago, in 2012, France decided to reserve
a share of top public-service appointments for women,
with a target of 40% by 2018.
Does a female ambassador change anything?
Besides the pressing linguistic question of whether to call
her Madame l’Ambassadrice (favoured by some younger
diplomats) or Madame l’Ambassadeur (which some prefer
in order to avoid being taken for an ambassador’s wife),
the answer may be: not all that much. Perhaps most
importantly, a less male representation projects a less fusty
national image at a time when soft power counts for ever more.
In fact, feminisation seems to be part of a broader French effort
to “renew our global diplomacy for the 21st century”,
said Laurent Fabius, the foreign minister, whose predecessor
but one was a woman, Michèle Alliot-Marie.

O enunciado solicita a análise de uma afirmação relacionada ao Texto IV. A afirmação em questão é que o autor critica o argumento de George Philip Krapp de que os exemplos de línguas ou dialetos transplantados, como o francês acadiano, são mais arcaicos do que os originais, que continuaram evoluindo em seus países de origem. 

No texto, o autor apresenta a visão de George Philip Krapp de forma resumida, onde Krapp faz um argumento contra a teoria de que um dialeto transplantado tem seu desenvolvimento linguístico "arrestado" e se torna mais arcaico comparado ao dialeto que continua a evoluir em seu país de origem. De fato, o autor parece concordar com essa perspectiva, destacando que a colonização americana estava em constante contato com o mundo externo e que a língua evolui de maneira similar em todos os contextos, seja ela transplantada ou não. Assim, a ideia de que o inglês americano é simplesmente um inglês britânico do século XVIII congelado no tempo enquanto as variedades do inglês britânico mudaram em outra direção é rejeitada. O texto sustenta que tanto o inglês britânico quanto o americano evoluem e mantêm características linguísticas significativas para suas comunidades de fala. 

Portanto, o autor não critica, mas sim endossa e expande o argumento de Krapp, reforçando a ideia de que as línguas transplantadas também evoluem e inovam. A afirmação apresentada pela questão é, assim, incorreta. 

Gabarito: Letra E

The author criticizes Krapp’s argument that exemplars
of transplanted languages or dialects such as Acadian French
are more archaic than the original ones, which continued
evolving in their home countries.

Decide whether the following statements are right (C) or wrong (E)
according to text IV.


When did Americans start sounding funny to English
ears? The story is not as simple as some believe. Thanks to a
remarkable kind of linguistic melting pot process, early
Americans spoke with a standard dialect all their own that was
often met with approval by English observers, in contrast to
how certain American accents are sometimes judged today.
From the early eighteenth century, while British
English speakers could easily reveal details about their
background through their speech, it was much harder to
pinpoint an American speaker’s background in the same way.
Many described the American dialect of the day as being,
surprisingly, pretty close to the accepted British grammatical
standard of London “polite” society, even if there were some
accent differences and linguistic variation. While these would
have been indicators of lower status in England, in colonial
America speakers of all classes and regions might have used
these forms, diluting them as signs of social status.
Some fairly resilient linguistic myths have arisen as
folk explanations for why British and American dialects are the
way they are, including the often-cited belief that Shakespeare
sounded much more American than he did British, and thus
American English must be free from any modern linguistic
“corruption” that followed.
George Philip Krapp, among others, makes a
compelling argument against the theory that a transplanted
dialect or language suddenly has its linguistic development
arrested, so that examples like American English or Acadian
French must simply be more archaic than the dialects that
continued evolving in their home countries.
Far from being an isolated community, the American
colonies developed culturally and linguistically while being in
constant contact with the outside world and with a healthy flow
of immigrants from many different backgrounds. The truth is,
in the context of a linguistic melting pot, a kind of linguistic
leveling occurs, and a common mode of speech, or koine,
emerges. No single dialect is really transplanted intact and
unchanging. American English is not eighteenth-century British
English frozen in time while British English varieties changed
in a different direction. American English behaves no
differently from any other dialect in this way; it develops and
innovates but also maintains certain linguistic characteristics
meaningful to its speech community, in the same way that
British English does.
But in order for linguistic innovation to really take
root, you need a bunch of colonial babies. The founding
generation of settlers wasn’t immediately followed by a huge
influx of immigrants with other dialects and languages until an
American koine was already mostly established by newer
generations of Americans, at which point more recent
immigrant waves began to adopt the prevailing ways of
speaking. Many eventually abandoned their native tongue and
assimilated into the wider linguistic community.
So by the time of the signing of the Declaration of
Independence, it’s clear Americans didn’t have to hold their
tongue with the British — they spoke with the national dialect
that had steadily evolved for at least two generations before
1776.

Na questão em discussão, verifica-se a possibilidade de substituição do termo "pinpoint" por "ascertain" sem alterar o sentido geral da frase em que está inserido. 

Analisando o texto IV, a frase relevante é: "it was much harder to pinpoint an American speaker’s background in the same way." Isto se traduz como "era muito mais difícil identificar a origem de um falante americano da mesma forma." 

A palavra "pinpoint" significa especificamente "identificar" ou "determinar com precisão". Por outro lado, "ascertain" implica em "descobrir" ou "certificar-se de" algo, também com um sentido de precisão na descoberta de informações. 

A substituição de "pinpoint" por "ascertain" na frase, portanto, mantém o sentido geral de que era desafiador determinar precisamente a origem dos falantes americanos baseando-se em seu discurso. Ambos os termos sugerem um processo de identificação cuidadosa e precisa, o que indica que a mudança de palavras não altera o sentido principal da afirmativa. 

Gabarito: Letra C

In text IV, without altering the general meaning of the sentence,
“pinpoint” (R.10) could be replaced by (mark right — C —
or wrong — E)


O texto IV discute a evolução do dialeto americano desde seus primeiros dias coloniais até o período da Declaração de Independência e além. A partir do enunciado, você precisa determinar se o autor afirma que o "dialecto inicial dos americanos coloniais não foi influenciado e moldado por grandes ondas de imigrantes de muitas origens".

Ao examinar o texto, vemos que inicialmente, o dialeto americano foi descrito como próximo ao padrão gramatical britânico de Londres, com algumas variações dialectais e de pronúncia. Isso indica uma base inicial que era relativamente homogênea e não drasticamente afetada por influências externas nos estágios iniciais da colonização. Isso é evidenciado pelo fato de que, durante a fase inicial do desenvolvimento linguístico americano, era difícil distinguir a origem de um falante americano através de seu discurso, o que implica uma certa homogeneidade.

O texto ainda menciona que as colônias americanas desenvolveram-se cultural e linguisticamente estando em constante contato com o mundo externo e com um fluxo saudável de imigrantes de diversos fundos. 
Contudo, o trecho crucial para a resposta da questão está na parte do texto que diz que a geração fundadora de colonos não foi imediatamente seguida por um grande influxo de imigrantes com outros dialetos e línguas até que um 'koine' americano já estivesse principalmente estabelecido. Isso indica que, inicialmente, o dialeto sofreu pouca influência de ondas de imigrantes, pois a maioria das influências de novos dialetos e línguas começou a ocorrer após o estabelecimento de um padrão linguístico entre os americanos. 
Assim, considerando essas informações, a afirmação do autor de que o dialeto inicial dos colonos americanos não foi influenciado por grandes ondas de imigrantes até que um dialeto comum fosse estabelecido está correta. Logo, a resposta certa para a questão, baseada no texto fornecido, é: 

Gabarito: Letra C

The author asserts that the early dialect of colonial Americans
was not influenced and shaped by large waves of immigrants
from many origins.

Na frase fornecida do texto IV, "pinpoint" é utilizado para expressar a capacidade de identificar ou determinar com precisão a origem de um falante americano. A palavra "pinpoint" pode ser traduzida como "determinar com precisão" ou "identificar exatamente". 

Analisando o contexto da frase, o texto compara a dificuldade de reconhecer detalhes sobre a origem de um falante americano com a facilidade de reconhecer a origem de um falante britânico através de seu sotaque e forma de falar. Isso sugere que "pinpoint" está sendo usado no sentido de destacar a dificuldade de precisão na identificação de detalhes específicos sobre os americanos, em contraste com os britânicos. 

Para determinar se a alternativa “Certo” é aplicável, devemos considerar se substituir "pinpoint" alteraria significativamente o sentido geral da frase. Substituições possíveis poderiam ser "identify", "determine" ou "specify". Todas essas opções mantêm a ideia de tentar descobrir detalhes específicos sobre a origem dos falantes, sem perder o sentido original. 

Essa substituição não alteraria o significado geral da sentença, pois qualquer uma dessas alternativas ainda carrega a noção de identificação ou especificação com precisão, que é o núcleo do uso de "pinpoint" no texto. Portanto, a substituição proposta, sem alterar o significado geral, é viável. 

Gabarito: Letra C

Questões de Concurso IRB Brasil RE