O trecho fornecido "a wet-behind-the-ears but fully functioning British diplomat" traduzido para o português significa "um diplomata britânico verde, mas totalmente funcional". Essa expressão é particularmente importante para entender a posição do autor ao iniciar seu trabalho na Foreign Office.

O uso da expressão "wet-behind-the-ears" é uma expressão idiomática na língua inglesa que describe a falta de experiência, caracterizando alguém que ainda é muito novo ou inexperiente em uma certa área. Por outro lado, a frase "but fully functioning" contrasta com essa noção ao indicar que, apesar de sua inexperiência, o autor estava completamente apto a desempenhar suas funções. Em contexto, isto revela que, mesmo sendo jovem e relativamente inexperiente, o autor foi colocado em uma posição de responsabilidade significativa.

A narrativa posterior, onde o autor menciona ter sido levado ao departamento encarregado dos países da África Francófona e Líberia, e submetido a testes severos em seu primeiro mês ilustra ainda mais essa responsabilidade imediata. Ele detalha uma situação desafiadora durante uma reunião de interpretação, onde cometeu um erro na tradução do termo "roselle", amplificando a tensão proveniente da responsabilidade que lhe foi atribuída apesar de sua pouca experiência. 

Dessa forma, o trecho citado no enunciado realmente ilustra que a inexperiência do autor não o impediu de obter um cargo de responsabilidade no Foreign Office, conforme ele já estava atuando como um diplomata, tendo que enfrentar situações desafiadoras desde o início.

Gabarito: Letra C

The passage “a wet-behind-the-ears but fully functioning
British diplomat” (R.12) indicates that the author’s inexperience
didn’t prevent him from getting a position of responsibility in
the Foreign Office.

Decide whether the statements below, which concern the ideas of
text II and the vocabulary used in it, are right (C) or wrong (E).


When I joined the Foreign Office, I was astonished
at the lack of formal preparation for the job. In those days,
the Civil and Diplomatic Service entrance exams took place
in three stages, by the end of which hundreds of unsuccessful
candidates had been knocked out. Only a score or so survived
the final stage to be admitted to the Foreign Office.
My induction course lasted about a month. Then,
one morning, I was taken to the West and Central Africa
Department, told that I would be responsible for
French-speaking African countries plus Liberia. And that
was that. I was now, at the tender age of twenty-two,
a wet-behind-the-ears but fully functioning British diplomat. 
I was put unsparingly to the test in my first month.
I was summoned to the office of the Minister of State,
a genial politician called George Thompson, who was about
to receive an official visitor from the Central African Republic.
I was there to interpret between English and French. The usual
pleasantries of a courtesy call were easy enough to translate.
But, just as I was beginning to relax, the official told
Thompson that one of the main exports from his country
was roselle. What on earth was roselle? With panic rising
in my gorge, something made me blurt out “jute”. To my
horror, there ensued a lively conversation in which Thompson
said “jute” and the African minister said roselle. 
After the meeting, I raced back to my office and
looked in my dictionary. Roselle was not there. I tried out
the mystery word on a French friend, but he had not heard
of it either. But the next day, he called back. What was
a British minister doing, he asked, talking to a politician from
the Central African Republic about a plant that was used as
a diuretic and food-colouring agent? My heart sank. I saw my
career slipping beneath the waves before it had hardly begun.
“Oh, and by the way,” he added, “it’s also used sometimes as
a substitute for jute fibre — if that’s of any interest to you.”.

O trecho do Texto II que diz, "I was there to interpret between English and French" ("Eu estava lá para interpretar entre inglês e francês") mostra claramente que uma das responsabilidades do autor, como diplomata, era a tradução entre inglês e francês. Essa habilidade era esperada dele no contexto de seu trabalho no Ministério das Relações Exteriores, especialmente durante uma visita oficial de um representante da República Centro-Africana. 

A necessidade de traduzir se torna ainda mais evidente quando o autor menciona o momento difícil em que lhe foi dada a tarefa de traduzir a palavra 'roselle', e ele erroneamente interpretou como 'jute'. Esta parte do texto não apenas reitera a exigência de tradução como parte de seu trabalho, mas também evidencia a importância e a pressão dessa função. 

Assim, o trecho e as tarefas desempenhadas pelo autor no seu trabalho como diplomata no Ministério das Relações Exteriores confirmam explicitamente que ele era esperado para poder traduzir do francês para o inglês e vice-versa. Portanto, a afirmação feita na questão está correta. 

Gabarito: Letra C

From the author’s account, it can be correctly inferred that he
was expected to be able to translate from French to English and
vice versa, as part of his job as a diplomat.

O termo "unsparingly" é usado no texto para descrever a maneira rigorosa e sem leniência com que o narrador foi testado em seu primeiro mês como diplomata. Para avaliar a alternativa correta, devemos entender o significado de "unsparingly" e comparar com "unmercifully".

"Unsparingly" é um advérbio derivado de "unsparing", que significa fazer algo de maneira rigorosa ou exigente, sem retenção ou moderação. Por outro lado, "unmercifully" está relacionado a ser implacável ou extremamente rigoroso, frequentemente com uma conotação mais severa e menos compassiva.

A substituição de "unsparingly" por "unmercifully" seria tecnicamente correta no contexto do texto, visto que ambas as palavras compartilham um sentido de rigor e exigência significativo. Ambos os termos indicariam que o narrador foi colocado à prova de forma rigorosa e desafiadora, sem mostrar indulgência ou amenidade.

Gabarito: Letra C

The word “unsparingly” (R.13) can be correctly replaced by
unmercifully, without this changing the meaning of the text.

O trecho mencionado na questão refere-se a mudanças observadas na diplomacia francesa, particularmente o aumento na representatividade feminina entre os diplomatas. A descrição no texto destaca a transição desde 2015, quando a presença feminina se tornou mais notável devido ao uso de "silk scarves and coloured jackets." 
Além disso, o texto menciona iniciativas oficiais para impulsionar a representação feminina, como a decisão de 2012 de reservar uma cota para mulheres em nomeações de alto nível no serviço público, visando alcançar 40% até 2018. Isso ilustra uma mudança concreta e uma tentativa de melhorar a paridade de gênero. 
Embora a pergunta "Does a female ambassador change anything?" sugira uma dúvida sobre o impacto efetivo dessa mudança, a resposta dada pelo texto indica que, apesar de as mudanças serem talvez sutis, elas contribuem para uma imagem nacional menos antiquada e mais alinhada com os valores contemporâneos, em uma era onde o "soft power" é cada vez mais relevante. As expressões utilizadas, como a preocupação com a representação menos masculina e um esforço mais amplo de renovação diplomática, apoiam essa visão positiva da feminização na diplomacia. 
O ministro das Relações Exteriores da época, Laurent Fabius, é citado confirmando essa orientação, ao expressar o objetivo de renovar a diplomacia global da França para o século 21, o que reforça a percepção de que as mudanças são vistas como benéficas, apesar de algumas passagens do texto poderem parecer irônicas. 
Gabarito: Letra C

In spite of some passages which might be taken as ironic, it is
correct to conclude that the text considers the changes in
French diplomacy to be positive.

Decide whether the statements below, concerning the ideas and the
vocabulary of text III, are right (C) or wrong (E).


At the end of every summer, the French diplomatic
service summons all its ambassadors from around the world
to Paris for a week of brainstorming and fine cuisine. Usually,
the assembled crowd is monochrome, middle-aged and male.
Since 2015, however, it has been marked by silk scarves
and coloured jackets: in that year, nearly a third of the
ambassadorial corps was made up of women, compared to 19%
in Britain and 26% in the United States.
Indeed, France has transformed the place of female
diplomats. Surely, this has not happened without an official
push: a few years ago, in 2012, France decided to reserve
a share of top public-service appointments for women,
with a target of 40% by 2018.
Does a female ambassador change anything?
Besides the pressing linguistic question of whether to call
her Madame l’Ambassadrice (favoured by some younger
diplomats) or Madame l’Ambassadeur (which some prefer
in order to avoid being taken for an ambassador’s wife),
the answer may be: not all that much. Perhaps most
importantly, a less male representation projects a less fusty
national image at a time when soft power counts for ever more.
In fact, feminisation seems to be part of a broader French effort
to “renew our global diplomacy for the 21st century”,
said Laurent Fabius, the foreign minister, whose predecessor
but one was a woman, Michèle Alliot-Marie.

No Texto III, há uma parte específica que fala sobre a relação entre os termos de Laurent Fabius e Michèle Alliot-Marie. O texto diz: "Laurent Fabius, the foreign minister, whose predecessor but one was a woman, Michèle Alliot-Marie." A frase crucial aqui é "predecessor but one". 
Essa expressão significa que houve um ministro estrangeiro entre o término do mandato de Michèle Alliot-Marie e o início do mandato de Laurent Fabius. Portanto, ele não foi nomeado imediatamente após o término do mandato de Alliot-Marie, mas sim após o mandato de outra pessoa que ocupou esse cargo entre eles. 
A afirmação da questão sugere erroneamente que Laurent Fabius assumiu o cargo imediatamente após Michèle Alliot-Marie, o que contradiz o que está explicitamente mencionado no texto. 

Gabarito: Letra E

According to the text, the foreign minister Laurent Fabius was
appointed immediately after Mrs. Alliot-Marie’s term.

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