Questões de Medicina Legal - Balística forense

O sinal de werkgaertner resulta da impressão na pele, no ferimento de entrada, do tiro a longa distância.

O projétil com trajetória oblíqua disparado a uma longa distância determina na vítima um ferimento de entrada com formato circular.

Os gases superaquecidos e inflamados que se desprendem do cano da arma de fogo resultam na chamada zona de queimadura no ferimento de entrada do projétil.

A orla de enxugo, a orla de contusão e a auréola equimótica são sinais que aparecem somente no ferimento de entrada do tiro à curta distância.

O halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada tem como epônimo orla de Chavigny.

Nas armas de alma lisa a identificação indireta é feita em elementos como buchas e discos divisórios.

A identificação das armas de fogo na balística forense deve ser realizada de forma direta, através dos dados de qualificação constantes de seus registros e documentos, pois somente esta é inequívoca.

As deformações macroscópicas do projétil são altamente significativas na identificação específica.

A identificação nos estojos e nas espoletas das armas raiadas é irrelevante quando o projétil está acentuadamente deformado.

A avaliação microcomparativa se fundamenta nas convergências dos elementos característicos do projétil-padrão ao questionado.

As armas de fogo de ação semiautomática funcionam pelo princípio de aproveitamento dos gases resultantes da queima da carga de projeção, que realiza todas as fases do funcionamento continuamente enquanto o gatilho estiver acionado.

O sistema de disparo de um revólver pode ser por ação dupla, caracterizando-se por requerer o engatilhamento manual da arma, por meio do recuo do cão até a posição de armado (travado à retaguarda).

No sistema de percussão direta observado nos revólveres, o percussor é parte integrante do cão, podendo ser um prolongamento deste (fixo) ou estar afixado por um pino (oscilante).

Da mesma forma que os revólveres, as pistolas podem funcionar em ação simples, o que requer que o atirador, para efetuar o primeiro disparo, apenas aperte o gatilho, de forma que não é necessário o engatilhamento manual do cão.

A espingarda é uma arma de fogo portátil semelhante a um fuzil, mas de dimensões reduzidas e de cano longo com alma raiada.

Em anteparos plásticos, o comportamento será oposto ao do vidro, apresentando fratura em cone com a saída menor que a entrada.

A borracha possui propriedades elásticas; assim, tende a se deformar com a energia, fazendo que tanto o diâmetro do orifício de entrada quanto o diâmetro do orifício de saída sejam maiores que o diâmetro do projétil que os produziu.

Na madeira, o orifício de entrada terá dimensões maiores que as do projétil que o produziu (com disparos perpendiculares), com as fibras rompidas voltadas para fora do orifício e com material de fuligem do disparo/projétil.

Na madeira, o orifício de saída varia de acordo com o agrupamento das fibras, além de sofrer influência dos fatores relacionados à arma/munição/projétil.

As chapas metálicas possuem mais elasticidade que os vidros e tendem a se “dobrar” conforme a aplicação da força. O orifício de saída geralmente apresenta desprendimento de material do projétil.

Disparo de arma de fogo encostada em uma região do corpo com plano ósseo subjacente.

Disparo de arma de fogo com múltiplos projéteis, como no caso de espingardas.

Situação na qual a alta velocidade do projétil acarreta uma cavitação temporária precoce, ou seja, situação que indica projétil de alta energia.

Disparo de arma de fogo em que o corpo é atingido por múltiplos grânulos de pólvora incombusta, o que cria um pontilhado ao redor da lesão principal.

Marca do aparelho de pontaria, massa de mira, na borda da lesão, em disparos encontrados.