Questões de Medicina - Médico Legista

Em casos de morte violenta e nas associadas a abuso sexual suspeito ou comprovado, é indispensável a coleta de amostras de sangue e(ou) vísceras, de fluido vaginal, de material da boca, do reto ou do ânus, de pelos, de roupa íntima, para a realização de exames laboratoriais complementares.

Os sinais de reação vital têm valor duvidoso após a décima segunda hora do óbito.

Na autopsia, a abertura da cavidade vertebral deve ser feita antes do exame da cavidade torácica.

Nos casos de morte por ferimento causado por projétil de arma de fogo, devem ser desconsiderados, à autopsia, possíveis resíduos nas peças de vestuário.

Os procedimentos relativos à identificação do cadáver ou o exame de suas vestes não são obrigatórios, cabendo ao perito criminal ou à autoridade policial que preside o inquérito relativo à morte violenta decidir a respeito de sua realização.

É típica dos cadáveres onde se encontram lesões de defesa.

Podem ocorrer em alguns casos de envenenamento.

Ocorrem com frequência nas mortes resultantes de afogamento.

Nunca ocorrem no âmbito da medicina legal.

Ocorrem no caso de lesões por substâncias liquefaciantes.

coleta de sangue da veia femural, para fins de dosagem de alcoolemia.

As disjunções das suturas cranianas dos carbonizados, citadas nos laudos como fraturas.

Nos casos de suspeita por envenenamento, encaminhar amostras de vísceras sem conservante, para análise toxicológica.

Uso de anticoagulantes nos frascos de coleta de amostras de sangue.

A preservação da cadeia de custódia após a coleta de materiais durante a necropsia.

O diagnóstico da causa jurídica da morte é feito exclusivamente com base nas conclusões do exame necroscópico; não se considera a investigação do local onde ocorreu.

Se a morte ocorreu por acidente, não houve intenção de se provocar o dano; nesse caso, a ação de energias vulnerantes externas é classificada como não violenta.

As causas jurídicas de morte podem ser classificadas em naturais ou violentas e, em caso de indefinição, indeterminadas.

O diagnóstico da causa jurídica da morte é atribuição do perito médico-legista, mediante respostas aos quesitos oficiais do laudo cadavérico.

Uma causa jurídica de morte corresponde a uma única causa médica do óbito.

Para o diagnóstico de suicídio por arma branca, é irrelevante o exame das vestes do cadáver.

Lesões na nuca e nas regiões interescapulares são raras no suicídio.

A descoberta de cadáver em local de difícil acesso serve para a comprovação de suicídio.

Lesões localizadas no dorso da vítima excluem a possibilidade de agressão frontal.

A multiplicidade de meios vulnerantes ocorre no homicídio, mas não no suicídio.