Questões de Medicina - Médico Legista

a tonalidade rósea da face.

o aparecimento de manchas de hipóstase de surgimento tardio.

surgirem petéquias disseminadas pelo corpo, sobretudo nos membros inferiores.

o aumento da viscosidade sanguínea.

a congestão polivisceral.

originam sempre lesões penetrantes ou transfixantes.

não produzem marcas de baixo-relevo ao atingirem o plano ósseo, independentemente da força aplicada aos instrumentos.

têm uma só ponta e um único gume.

provocam feridas com bordas regulares, exceto em casos de torção do instrumento na saída do corpo.

causam lesões predominantemente mais extensas que profundas, dada a sua ação cortante.

Sonolência, convulsões, delírios, perturbações dos movimentos, anestesias e congestão ou isquemia das vísceras são anormalidades que podem ser desencadeadas pela ação generalizada do frio.

Nas geladuras, ocorre inicialmente vasodilatação e, posteriormente, vasoconstrição paralítica no segmento afetado pelo frio, podendo evoluir até a necrose.

As flictenas das geladuras têm conteúdo hemorrágico típico, circundadas por área de palidez e, por isso, podem ser facilmente diferenciadas daquelas encontradas nas queimaduras, que têm conteúdo claro.

O alcoolismo aumenta a resistência do indivíduo à instalação das lesões pelo frio.

A ação generalizada do frio é representada tipicamente pelo aspecto anserino da pele e pela congestão facial.

Os objetos cilíndricos produzem equimoses longas e paralelas conhecidas como víbices, em razão do extravasamento de sangue ao lado da linha de impacto do instrumento.

As lesões aparecem invariavelmente no local do impacto pelo agente contundente, ainda que de forma tardia.

As lesões causadas por elevadas energias cinéticas, que deslocam subitamente o corpo, ocorrem por mecanismo direto, não sendo observadas em órgãos não atingidos pelo impacto.

A sufusão hemorrágica ocorre quando o hematoma se difunde na cavidade torácica ou abdominal.

A evolução cromática das equimoses, com o passar do tempo, permite determinar se a etiologia foi traumática ou espontânea.

Nos afogamentos brancos ou secos, a morte ocorre devido à asfixia consequente do espasmo laríngeo desencadeado pela aspiração de água pela vítima.

Nos afogados em água doce, a hemoconcentração associada à asfixia provoca hemólise, liberação do potássio intracelular e parada cardíaca em fibrilação ventricular.

O cadáver retirado da água sofre um retardamento dos fenômenos putrefativos com a exposição ao ar atmosférico.

O indivíduo encontrado com vida pode ter falecido posteriormente devido à síndrome da angústia respiratória do adulto, decorrente do colapso de parte dos alvéolos por causa da perda do surfactante.

No afogamento, a aspiração de líquido pela vítima é precedida de apneia involuntária, com duração variável.