E aí, vamos dar uma olhada em como a questão aborda a acentuação gráfica focando na classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica. 

 

Cada palavra pode ser classificada com base na posição da sua sílaba tônica. Temos três categorias principais: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. As oxítonas têm a última sílaba tônica, as paroxítonas têm a penúltima como tônica e as proparoxítonas têm a antepenúltima sílaba tônica.

 

Vamos analisar as palavras da questão uma a uma:
<ul>
<li>Claro é uma paroxítona (corretamente classificada na alternativa A), porque a sílaba tônica é 'cla' — a penúltima.</li>
<li>Pérola é uma proparoxítona (corretamente classificada na alternativa B), com a sílaba tônica sendo 'pé' — a antepenúltima.</li>
<li>Mexerica está listada como proparoxítona na alternativa C. Contudo, essa classificação está errada. Mexerica é uma paroxítona, com a penúltima sílaba 'ri' sendo a tônica.</li>
<li>Pó é uma oxítona (corretamente classificada na alternativa D), pois a sílaba tônica é a última, 'pó'.</li>
</ul>

 

Com essa análise, podemos ver claramente que o erro está na classificação de 'Mexerica' como proparoxítona, quando na verdade é uma paroxítona.

 

Alternativa correta é C.

 Inacreditável – tórax – órgão – bíceps.

 Fórum – prótons – médico – árvore.

Beleza, vamos analisar essa questão de acentuação gráfica que caiu no concurso da MS CONCURSOS. O ponto aqui é identificar um padrão consistente de acentuação entre todas as palavras de uma das opções.

 

Olhando as opções, temos:
<ul>
<li>A) Chá – pá – dó – café. Aqui, "Chá", "pá" e "dó" são acentuadas por serem oxítonas terminadas em -a, -e, -o, seguidos ou não de s. Já "café" é acentuada por ser uma oxítona terminada em -e. Parecem seguir a mesma regra, mas o "café" na verdade tem uma peculiaridade por terminar em "é" sozinho.</li>
<li>B) Inacreditável – tórax – órgão – bíceps. Essas palavras são acentuadas devido à presença de ditongos crescentes que levam o acento tônico para a penúltima sílaba, tornando-as paroxítonas terminadas em letras que normalmente não seriam acentuadas como -l, -x, -n, -s. Isto é, elas seguem a regra de acentuação das paroxítonas especiais.</li>
<li>C) Céu – anéis – saúde – país. Temos palavras com diferenças nas regras: "Céu" é monossílabo tônico, enquanto "país” é acentuado por ser paroxítona terminada em ditongo, e "anéis" e "saúde" são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo e "silábico" respectivamente.</li>
<li>D) Fórum – prótons – médico – árvore. São todas paroxítonas, mas a regra precisa é distinta entre elas quanto às terminações -um, -ns, -ico, -ore.</li>
</ul>

 

Assim, a alternativa que realmente possui palavras acentuadas pela mesma regra específica é a B. Todas são acentuadas por serem paroxítonas que terminam em letras geralmente não acentuadas (exceções das paroxítonas).

 

A alternativa correta é B.

Para mandar bem nessa questão de acentuação gráfica da banca MS CONCURSOS, que costuma pedir atenção aos detalhes, vamos analisar cada uma das alternativas e entender a razão pela qual as palavras são acentuadas. Vamos lá?

 

Alternativa A: "Excêntrico" é acentuado por ser proparoxítona, "glória" por ser paroxítona terminada em ditongo, e "pôneis" pelo hiato em "ô". São três motivos diferentes.

 

Alternativa B: "Fôlego" e "avô" são acentuados por serem oxítonas terminadas em "o" seguido de "o(s)" fechados, enquanto "méis" é acentuada por ser oxítona terminada em "is". Portanto, as razões variam.

 

Alternativa C: "Gênio" é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo, "lúcido" por ser paroxítona terminada em um ditongo oral, e "pá" por ser oxítona terminada em "a". Diferentes razões aqui também.

 

Alternativa D: Aqui, "Saúde", "juízes" e "Piauí" são todas acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo. Essa é a chave para a uniformidade entre elas!

 

Alternativa E: "Pó" e "herói" são acentuadas por serem oxítonas, uma terminada em "o" e outra em ditongo, e "tórax" é acentuada por ser paroxítona terminada em "x". Diferentes razões de acentuação novamente.

 

Verificado isso tudo, conseguimos perceber que na alternativa D encontramos um padrão uniforme de acentuação, onde todas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo. Esse é o tipo de nêmesis que você quer pegar de jeito nos concursos para não ter erro, sacou?

 

A alternativa correta é D.

Olá! Vamos mergulhar no mundo das regras de acentuação gráfica para entender o porquê da alternativa A ser a correta nessa questão da MS CONCURSOS, tá bom?

 

Primeiramente, conhecer o motivo de acentuação de cada palavra em cada alternativa ajuda a entender melhor a questão:
<ul>
<li>Túnel, hífen, vírus: Essas palavras são acentuadas por serem palavras paroxítonas que não se enquadram na regra geral de que paroxítonas terminadas em 'a', 'e', 'o', 'em' (e seus plurais) não são acentuadas. Portanto, túnel (terminada em 'l'), hífen (terminada em 'n') e vírus (terminada em 's' e singular) necessitam de acento.</li>
<li>Órfã, náusea, açúcar: Órfã tem seu acento diferenciado por ser uma palavra oxítona terminada em 'ã'. Náusea é acentuada por ser uma paroxítona que termina em ditongo oral, e açúcar é uma proparoxítona, todas as proparoxítonas são acentuadas.</li>
<li>Bíceps, sofá, anéis: Bíceps é uma oxítona terminada em 's', sofá, uma oxítona terminada em 'a', e anéis, uma paroxítona que termina em 'is'.</li>
<li>Sóis, álbum, sábado: Sóis é uma oxítona terminada em 'is', álbum é proparoxítona, e sábado é uma paroxítona terminada em ditongo oral.</li>
<li>Límpido, ipê, saída: Límpido é uma paroxítona terminada em ditongo oral, ipê é uma oxítona terminada em 'e' e saída é paroxítona terminada em ditongo.</li>
</ul>

 

Analisando essas descrições, observamos que a alternativa A é a única em que todas as palavras são acentuadas exatamente pelo mesmo motivo: todas são paroxítonas terminadas em n, l ou letra s, que, segundo as regras de acentuação, devem ser acentuadas.

 

Por isso, a alternativa correta é A.

 Paroxítona / paroxítona / paroxítona.

 Paroxítona / proparoxítona / paroxítona 

Analisaremos o acento tônico das palavras "oiticica", "crautá" e "primeiro" conforme citadas no texto, com base nas regras de classificação quanto à posição da sílaba tônica: oxítonas (acentuadas na última sílaba), paroxítonas (acentuadas na penúltima sílaba) e proparoxítonas (acentuadas na antepenúltima sílaba).


Análise das Alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Paroxítona / paroxítona / paroxítona. "Primeiro" é corretamente classificada como paroxítona, mas "crautá" é uma oxítona, então esta opção é incorreta.</li>
<li>B) Proparoxítona / oxítona / oxítona. "Crautá" é corretamente identificada como oxítona, porém "oiticica" é paroxítona e "primeiro" é paroxítona, tornando esta opção incorreta.</li>
<li>C) Paroxítona / oxítona / paroxítona. Todas as classificações estão corretas. "Oiticica" é paroxítona, com a sílaba tônica caindo na penúltima sílaba -ca. "Crautá" é oxítona, com acento tônico na última sílaba -tá. "Primeiro" tem o acento tônico na penúltima sílaba -mei-, sendo assim paroxítona.</li>
<li>D) Paroxítona / proparoxítona / paroxítona. "Crautá" é apresentada incorretamente como proparoxítona nesta opção, desqualificando-a como correta.</li>
</ul>


Portanto, corroborando com a opção mais acurada, a alternativa correta é C, pois a sílaba tônica de "oiticica" está na penúltima posição, de "crautá" na última posição, e de "primeiro" na penúltima posição, conferindo-lhes as classificações de paroxítona, oxítona e paroxítona, respectivamente.

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos.
Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho; o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva.
Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta.
Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: – Quebras comigo a flecha da paz? – Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? – Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. – Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

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